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Cérebro Revela Memórias no Último Suspiro: Estudo Inédito Durante a Morte

Um estudo inédito realizado durante a morte de um paciente de 87 anos revelou que o cérebro humano pode reviver memórias antes de falecer. Com um eletroencefalograma conectado, os médicos observaram que, durante a parada cardíaca do homem, houve um aumento na atividade cerebral, especialmente em áreas associadas a memórias e meditação. Esses achados, publicados em 2022, levantam questões sobre o momento da morte e as experiências que fazemos nesse instante. Embora os resultados tenham sido obtidos de um único paciente, pesquisas anteriores em ratos mostraram padrões semelhantes, sugerindo que a recuperação de memórias pode ser uma experiência comum em mamíferos.

Novo modelo científico revela os mistérios das experiências de quase morte

Pesquisadores da Universidade de Liège e outros centros desenvolveram um modelo que explica as experiências de quase morte (NDEs), como visões e sensações relatadas em situações extremas. Chamado Neptune, o estudo, publicado na revista Nature Reviews Neurology, esclarece que eventos neurofisiológicos e psicológicos se interligam durante essas experiências, muitas vezes associadas à falta de oxigênio no cérebro. Os neurotransmissores liberados em situações de perigo iminente podem criar sensações intensas de paz ou despersonalização, levantando questões sobre consciência e evolução, além de auxiliar no entendimento do que ocorre à beira da morte.

Entenda como o vício está ligado a traumas profundos, diz especialista

Gabor Maté, médico especialista em dependência, argumenta que as alterações cerebrais em viciados são sintomas de traumas profundos, e não a causa da dependência. Ele sugere que a busca por alívio da dor leva pacientes a usarem substâncias químicas. Em seu livro, Maté explora como a dependência pode surgir de comportamentos em busca de prazer, como jogos de azar e uso de tecnologia. Ele defende a compreensão dos mecanismos biológicos do vício para melhor tratamento e menciona o uso de terapia com substâncias psicodélicas como uma opção promissora para curar traumas e aliviar a dependência.

Cientistas revelam que neurônios podem mudar de identidade em estudo inovador

Um estudo inovador realizado por Braingeneers, da UC Santa Cruz e UC San Francisco, revela que neurônios inibitórios podem mudar de identidade em organoides 3D, desafiando a noção de que são imutáveis após sua formação. A pesquisa demonstrou que a identidade neuronal é mais flexível, e que as condições ambientais influenciam essa plasticidade. Os cientistas descobriram que neurônios da somatostatina podem se transformar em neurônios PV+, o que sugere que mudanças similares podem ocorrer em células vivas. Essa descoberta abre novas perspectivas para o estudo de doenças neurológicas e terapias de reprogramação celular.

Cientistas realizam mapeamento inovador do cérebro de camundongo

Uma equipe de mais de cem cientistas conseguiu mapear a atividade e estrutura de células em um milímetro cúbico do cérebro de um camundongo, acumulando dados equivalentes a 22 anos de vídeo em alta definição. Esta conquista marca um importante avanço na neurociência, possibilitando o estudo de mais de 200 mil neurônios e suas conexões. O projeto, financiado por meio de uma iniciativa dos Institutos Nacionais de Saúde, busca não apenas entender melhor como funciona o cérebro, mas também desenvolver novas terapias para distúrbios psicológicos. Os pesquisadores estão confiantes em mapear o cérebro completo.

Novo estudo revela como a ilusão do buraco em expansão engana o cérebro

Um estudo recente revela o funcionamento da ilusão do buraco em expansão, um fenômeno que engana a percepção visual. Pesquisadores desenvolveram um modelo computacional que simula a atuação das células da retina ao observar um ponto escuro que parece aumentar. A ilusão ocorre quando células ganglionares da retina enviam mensagens contraditórias ao cérebro, causando confusão sobre o tamanho do buraco. Esse processo dá origem à impressão de movimento, resultando em uma sensação enganosa. Os achados aumentam a compreensão teórica da percepção visual e podem ter implicações importantes para o entendimento da neurociência.

Inovação transforma pensamentos de mulher paralisada em fala quase em tempo real

Pesquisadores da Califórnia revelaram um avanço significativo em implantes cerebrais, permitindo que uma mulher paralisada transforme seus pensamentos em fala quase em tempo real. A tecnologia, que conecta ondas cerebrais a um computador, resultou em um atraso de apenas 80 milissegundos na conversão de ideias em voz, uma melhoria notável em relação ao método anterior que tinha um atraso de oito segundos. Esse progresso oferece esperança a muitos que perderam a capacidade de se comunicar, permitindo uma interação mais fluida. A mulher, Ann, sonha em se tornar conselheira universitária, avançando assim sua qualidade de vida.

Inteligência artificial e o futuro da neurociência no Brasil

A inteligência artificial se mostra promissora na neurociência, segundo Edgard Morya, coordenador do Instituto Santos Dumont. Ele destaca que, apesar de suas capacidades, a IA não pode substituir a complexidade do cérebro humano. Com o avanço da tecnologia, dispositivos inteligentes podem fornecer dados sobre saúde, antecipando possíveis problemas futuros. No entanto, a necessidade de investimentos em educação e desenvolvimento humano é crucial para o Brasil não ficar para trás. Morya salienta que a solução para as questões atuais deve preceder inovações, adiantando a integração da IA com a saúde através da internet das coisas médicas.