Áudios revelam interação entre manifestantes golpistas e militares de alta patente, conforme investigações da Polícia Federal. A PF coletou 1,2 mil dispositivos e processou 255 milhões de mensagens, incluindo conversas sobre a permanência em acampamentos, solicitações de apoio e estratégias para influenciar participantes nas redes sociais. Um general aconselhou os manifestantes a deslocarem-se ao Congresso, enfatizando que a pressão das Forças Armadas seria necessária para ações efetivas. Apesar das tentativas de infiltração, faltam evidências concretas para contestar a legitimidade das urnas, conforme declarado por assessores e envolvidos na investigação.

Após 50 dias de fuga, os fugitivos de Mossoró, únicos na história dos presídios federais de segurança máxima do Brasil, foram recapturados. Agentes da Polícia Rodoviária Federal efetuaram a prisão dos criminosos Deibson Cabral Nascimento, conhecido como Tatu, e Rogério da Silva Mendonça, conhecido como Martelo, junto com mais quatro comparsas. Os fugitivos eram monitorados pela Polícia Federal, que teve acesso a áudios onde os criminosos contavam detalhes sobre os dias de fuga e planejavam escapar para a Bolívia. Os seis presos foram levados para a delegacia da Polícia Federal, onde permaneceram em silêncio durante os depoimentos.