Após uma enchente devastadora que deixou 211 mortos em Valência, o governo da Espanha anunciou a mobilização de 5 mil soldados para auxiliar na recuperação da cidade. Desde a terça-feira, a terceira maior cidade espanhola enfrenta uma situação de calamidade, com ruas inundadas, carros empilhados e a população lutando contra a falta de alimentos, água e energia. Presidentes e autoridades locais relataram saques em mercados do bairro de Torrente, onde os serviços de emergência têm enfrentado desafios. A força das chuvas, atribuída às mudanças climáticas, impactou diversas rodovias e causou sérios danos em áreas ao redor da cidade.

Francesco Bagnaia, vice-líder do campeonato de MotoGP, se recusou a participar da corrida em Valência, programada para novembro, devido a enchentes que afetaram a cidade. A tempestade na Espanha resultou em mais de 158 mortes e a situação não é adequada para uma corrida. Embora as autoridades afirmem que o circuito Ricardo Tormo não foi danificado, as acessos precisam de reparação. Bagnaia destacou que não seria ético competir diante da tragédia. Enquanto isso, a Dorna e a Federação Internacional de Motociclismo buscam soluções para encerrar a temporada de maneira justa e respeitosa.

Uma enchente devastadora em Valência, Espanha, resultou na morte de 64 pessoas e é considerada a pior das últimas décadas. As chuvas torrenciais, que começaram na terça-feira devido a uma frente fria, transformaram ruas em rios, causaram interrupções em rodovias e ferrovias e arrastaram veículos. O governo espanhol declarou luto oficial por três dias e emitiu alertas para que os moradores permanecessem em casa. Meteorologistas ligam a intensidade das chuvas às mudanças climáticas, enquanto a região ainda se recupera de uma seca severa enfrentada mais cedo neste ano.