O policial rodoviário federal Ronaldo Braga Bandeira Júnior foi demitido pelo ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, devido à sua participação na administração de uma sociedade privada, o que constitui infração disciplinar. A demissão, que ocorreu em 25 de julho, não está vinculada a um vídeo de 2022, onde ele instruiu sobre tortura com spray de pimenta, mas sim à reabertura de um processo antigo. Antes da demissão, Bandeira Júnior já havia sido suspenso por três meses em decorrência do vídeo, que veio à tona após a morte de Genivaldo de Jesus Santos em 2022.

Uma mulher foi presa em Vassouras, interior do Rio, acusada de torturar a própria filha, uma menina de 11 anos com transtorno do espectro autista. Um vídeo viral mostrava a mãe sufocando a criança com um saco plástico, que também estava amarrada pelas mãos e pés. A mulher foi identificada e presa temporariamente, confessando o crime. A polícia abriu um inquérito para investigar o caso, que chocou a todos.

Três adolescentes foram apreendidos por envolvimento no sequestro e morte de dois adolescentes em Campos, no Norte Fluminense. Gabriel de Lima, 14, e Arthur Matias, 15, foram torturados em uma casa abandonada, enquanto um jovem de 18 anos conseguiu escapar. Após serem rendidos na saída de um shopping e levados para uma casa, os meninos foram ameaçados e torturados. Posteriormente, foram executados e seus corpos jogados em um rio. O crime envolve pelo menos dez pessoas e está sendo investigado pela 134ª DP, em Campos.

O Ministério Público pediu a prisão temporária de 14 policiais militares do Distrito Federal por suposta prática de tortura. Um soldado da corporação denunciou o crime após sofrer agressões ao tentar uma vaga na elite da PM. Em depoimento, ele relatou ter sido alvo de agressões físicas e humilhações por parte de seus superiores, resultando em sua internação por seis dias. Após a denúncia, a PM afirmou que o desligamento do soldado foi voluntário, mas a Corregedoria prendeu o tenente responsável e outros PMs. As investigações seguem em andamento, com o comandante do Batalhão de Choque afastado e o curso suspenso.

Na manhã desta segunda-feira, o Ministério Público do Distrito Federal cumpriu mandados de prisão temporária contra policiais suspeitos de torturar um colega de farda no Batalhão de Choque da Polícia Militar. O soldado Danilo Martins relatou ter sido agredido e humilhado para desistir do curso de formação. Após passar 8 horas sendo torturado, Danilo foi internado por seis dias no hospital. Celulares dos militares foram apreendidos e o curso foi suspenso. O comandante do Patrulhamento Tático Móvel do Batalhão de Choque foi afastado. A TV Globo tenta contato com a PMDF para mais informações.