O papa Leão 14 publicou um documento esclarecendo o papel de Maria na doutrina católica, ajustando a devoção popular em resposta às críticas protestantes. Especialistas interpretam a ação como uma tentativa de frear a 'mariolatria' que a coloca em um papel central na salvação, algo que poderia ofuscar a importância da Santíssima Trindade. O texto delimita Maria como intercessora, mas não como corredentora, ressaltando que sua função é de mãe espiritual, sem autonomia salvadora. Críticos se opõem à decisão, acusando o Vaticano de rebaixar a figura de Maria, que historicamente possui forte influência na fé católica.

Recentemente, o Vaticano divulgou um novo documento sobre o papel de Maria, mãe de Jesus, causando discussões internas no catolicismo. A declaração busca equilibrar devoções populares e teológicas, além de abordar tensões existentes. Há um receio em se elevá-la a um status quase divino, o que poderia contradizer a essência do monoteísmo cristão. O Dicastério para a Doutrina da Fé se posicionou contra a utilização de títulos que confeririam a Maria uma role de 'corredentora'. Este debate é crucial no diálogo com outras denominações cristãs e reflete divergências entre católicos tradicionais e progressistas.

O padre Júlio Lancellotti expressou grande entusiasmo com a escolha do cardeal norte-americano Robert Francis Prevost como o novo papa Leão 14. Ele descreveu esse momento como impressionante, especialmente em comparação com a figura de Leão 13, conhecido por sua doutrina social que favorecia os trabalhadores. O padre, que também coordena a Pastoral do Povo da Rua, celebrou as conexões sociais e espirituais que o novo papa poderá estabelecer, ressaltando a importância de sua fluência em espanhol, resultado da sua vivência no Peru. Ele se diz embasbacado com essa nova liderança na Igreja Católica.