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Proposta de taxação global dos super-ricos ganha apoio de países, afirma ministro

A proposta brasileira de uma tributação global de 2% sobre a renda dos super-ricos, apresentada durante a presidência do Brasil no G20, está ganhando rápida adesão de diversos países. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, comemorou a aceitação da proposta por países como França, Espanha e União Africana, enquanto os Estados Unidos a rejeitaram. A taxação afetaria apenas 3 mil indivíduos no mundo, gerando uma arrecadação anual estimada em US$ 250 bilhões. No Brasil, um imposto mínimo de 2% sobre a renda dos 0,2% mais ricos poderia arrecadar R$ 41,9 bilhões por ano, triplicando o orçamento do Ministério da Ciência e Tecnologia e multiplicando por mais de dez vezes o orçamento do Ministério do Meio Ambiente e Mudanças Climáticas em relação a 2023.

Imposto sobre super-ricos poderia multiplicar orçamento do Meio Ambiente por 10 vezes

A criação de um imposto de 2% sobre a riqueza dos 0,2% mais ricos do Brasil arrecadaria R$ 41,9 bilhões ao ano, triplicando o orçamento do Ministério da Ciência e Tecnologia e aumentando em mais de 10 vezes o orçamento do Ministério do Meio Ambiente. Essa medida atingiria 267.460 mil pessoas no país e ajudaria a reduzir a regressividade do sistema tributário. A proposta se baseia em um acordo global de taxação mínima sobre a riqueza dos bilionários e poderia evitar a fuga de capital dos super-ricos, tornando viável a proposta e contribuindo para a justiça fiscal.

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