Imagens de um satélite da NASA mostram que a fumaça das queimadas no Brasil é visível do espaço a centenas de milhares de quilômetros. Essa fumaça, que cobre mais da metade do território nacional, se estende da região amazônica até o Sul do Brasil. O satélite DSCOVR, lançado em 2015, monitora o vento solar e fornece alertas sobre tempestades geomagnéticas, essenciais para a infraestrutura terrestre. Com sua localização a 1,5 milhão de quilômetros da Terra, o DSCOVR pode prever condições com até uma hora de antecedência, ajudando a proteger sistemas críticos da Terra.

A NASA lançou o satélite Tanager-1 no dia 16 de agosto de 2024, por meio do foguete Falcon 9 da SpaceX. Equipado com tecnologia avançada, o satélite monitorará diariamente as emissões de metano e dióxido de carbono, gases responsáveis pelo efeito estufa. Após o lançamento bem-sucedido, o Tanager-1 começará a escanear uma área de 130 mil km² na Terra. Com o uso de um espectrômetro de imagem, ele identificará fontes específicas das emissões. Os dados coletados serão disponibilizados ao público, ajudando a entender as causas das mudanças climáticas e suas implicações globais.

O foguete Ariane 6 será lançado nesta terça-feira com um nanossatélite português a bordo, desenvolvido pelo Instituto Superior Técnico de Portugal. O lançamento ocorrerá na base espacial europeia em Kourou, na Guiana Francesa, e marca a retomada da capacidade operacional europeia de acesso ao espaço. O nanossatélite ISTSat-1 será utilizado para testar um novo decodificador de mensagens de aviões, visando a detecção em áreas remotas e melhorias na segurança aérea. O lançamento do Ariane 6, após um atraso de quatro anos e um custo de 4,5 bilhões de euros, representa um marco na exploração espacial europeia.

A Estação Espacial Internacional enfrenta mais uma ameaça, desta vez vinda de destroços de um satélite russo. Os astronautas americanos tiveram que se abrigar em compartimento blindado para se proteger. A situação levanta questionamentos sobre a segurança no espaço e a cooperação entre americanos e russos. Enquanto isso, a cápsula Starliner da Boeing também enfrenta contratempos técnicos e seus ocupantes não têm previsão de retorno à Terra. A situação revela a complexidade e os desafios da exploração espacial.

China e França lançaram um satélite em colaboração para explorar o universo, pesando 930 quilos e contendo quatro instrumentos. A missão, chamada 'Svom', tem como objetivo pesquisar as explosões de raios gama no universo. Colocado a 625 km de altitude, o satélite enviará informações para observatórios na Terra. Essa parceria entre as agências espaciais da França e da China já resultou no lançamento de um satélite oceanográfico em 2018, utilizado para a meteorologia marinha. Quando uma explosão é identificada, um alerta é enviado em menos de cinco minutos para ativar uma rede de telescópios alinhados para obter dados precisos sobre a origem da explosão.

China e França lançam um satélite em cooperação para pesquisar as explosões de raios gama no universo. O satélite, denominado 'Svom', tem o objetivo de detectar essas explosões de estrelas massivas e fusão de estrelas compactas, gerando uma luminosidade colossal. Com instrumentos chineses e franceses, o satélite enviará informações para observatórios na Terra, permitindo compreender melhor a história e evolução do universo. A missão é uma colaboração entre a CNES da França e a CNSA da China, demonstrando uma rara parceria entre a China e o Ocidente para investigar fenômenos cósmicos extremos e obter informações valiosas sobre o universo.

O governo norte-coreano tentou lançar um satélite espião ao espaço, mas houve uma falha e o satélite explodiu no ar e caiu no mar. Diante disso, o Japão emitiu um alerta de emergência pedindo que os moradores de Okinawa buscassem abrigo. A Coreia do Sul também registrou o lançamento de um projétil não identificado. A Coreia do Norte havia notificado o Japão sobre o lançamento planejado do satélite, que aconteceu após uma cúpula trilateral entre China, Coreia do Sul e Japão em Seul. As autoridades japonesas divulgaram um vídeo do satélite explodindo no céu e caindo no mar.

O satélite Euclides captou imagens inéditas do aglomerado de Perseu, revelando bilhões de 'estrelas órfãs' à deriva entre as galáxias. Estas estrelas, descritas como uma 'neblina fantasmagórica', estão desconectadas das galáxias onde se formam. Estas imagens iniciais são fundamentais para entender a misteriosa energia escura e matéria escura que compõem a maior parte do universo, enquanto o satélite continua a observar as galáxias no céu. Assista ao vídeo para ver estas estrelas órfãs no meio do aglomerado cósmico.