A TV Globo, em seus 60 anos de história, reconheceu publicamente diversos erros que impactaram o jornalismo e sua gestão. Entre os casos estão a cobertura apressada do Caso Escola Base, em 1994, que gerou uma retratação em 2022; a edição desigual do debate presidencial de 1989, que favoreceu Fernando Collor; e um erro na identificação de um tanque de guerra em 2022. A emissora também admitiu ter investido excessivamente no Globoplay durante a pandemia, resultando em perdas financeiras. Essas publicações refletem uma avaliação interna dos impactos das falhas cometidas ao longo dos anos.

Os acusados de hostilizar o ministro Alexandre de Moraes no aeroporto de Roma, Roberto Mantovani Filho, Andréia Mantovani e Alex Zanatta, protocolaram um pedido de retratação no STF após serem denunciados pela PGR por injúria e calúnia. Em julho, a Procuradoria Geral da República os acusou de ofender Moraes com termos como 'bandido' e 'comunista' durante um momento de embarque. Agora, os advogados dos denunciados buscam retratação para encerrar o processo antes do julgamento. O relator, ministro Dias Toffoli, ainda não decidiu sobre a solicitação, que pode evitar um possível julgamento.

Advogados da família Mantovani solicitaram ao STF um pedido de retratação pelas ofensas dirigidas ao ministro Alexandre de Moraes, que ocorreram em julho de 2023 no aeroporto de Roma. Na ocasião, Moraes estava com seu filho e foi chamado de 'bandido' e 'comunista' por Andréa Mantovani, enquanto Roberto Mantovani Filho agrediu o filho do ministro. A Procuradoria-Geral da República denunciou a família por calúnia e injúria. A retratação, se aceita antes do julgamento, reconhece o crime mas pode isentar os acusados de pena, possibilitando o encerramento do caso.

Regina Duarte publicou uma retratação pública após ser processada por Janaína Diniz Guerra, filha de Leila Diniz, devido ao uso indevido de uma foto da artista em apoio à ditadura militar. A juíza determinou que ela apagasse o post e pagasse uma indenização. A foto usada por Regina era de uma manifestação contra a censura e a ditadura militar e a atriz alegou que sua intenção era homenagear a luta das atrizes pelos direitos democráticos e liberdade de expressão.

O empresário Chiquinho Scarpa causou polêmica ao afirmar que não gosta de se relacionar ou conversar com pessoas pobres durante sua participação em um podcast. Após a repercussão negativa, ele se retratou nas redes sociais, explicando que sua fala foi uma brincadeira. Scarpa ressaltou que sempre tratou todos com respeito e que respeita todas as diferenças. Ele justificou sua repulsa alegando que os pobres sempre têm algo para pedir e que evita perguntar como eles estão para não ouvir problemas. A declaração gerou controvérsias e levou o empresário a se desculpar publicamente.

A deputada federal Erika Hilton expressou tristeza e preocupação diante da projeção feita pela cantora Ludmilla em seu show no Coachella, nos EUA, com mensagens atacando e ofendendo pessoas de religiões de matriz africana. Hilton ressaltou a importância de combater a intolerância religiosa em todos os setores da sociedade, incluindo as artes. Ela espera uma retratação da artista e destacou a necessidade de fortalecer as vozes que lutam contra discriminações. Por sua vez, Ludmilla afirmou que as imagens foram tiradas de contexto e que a produção buscava retratar diversas realidades da periferia.