O governo federal investiu R$ 63,5 milhões em 2023 para prevenir e controlar incêndios florestais, marcando um aumento de 26,2% em relação ao ano anterior, segundo o Portal da Transparência. Embora o número de focos de incêndio tenha diminuído em 5,7%, especialistas alertam que essa quantia ainda é insuficiente para abordar a crise. Em 2024, os gastos saltaram, mas a seca severa comprometeu a eficácia das medidas. Especialistas enfatizam a necessidade de um esforço mais abrangente entre ministérios para combater os crimes ambientais e mitigá-los, considerando que incêndios não ocorrem de forma espontânea.

O Ministério da Saúde alertou a população do Distrito Federal sobre os riscos da fumaça proveniente das queimadas, que tem gerado uma neblina densa na região. O Instituto Nacional de Meteorologia confirmou que esses fenômenos continuarão nos próximos dias, elevando o nível de poluição do ar a condições consideradas muito ruins. Para mitigar os efeitos nocivos da fumaça, o uso de máscaras N95, PFF2 ou P100 é recomendado, especialmente para aqueles próximos às áreas de queimada. Além disso, diversas estratégias de proteção, como permanecer em ambientes fechados e se hidratar, foram sugeridas pelo órgão competente.

À espera da melhora na qualidade do ar, cidades como Brasília, Goiânia e Ribeirão Preto estão enfrentando sérios problemas devido à fumaça provocada por queimadas. Neste domingo, a percepção foi ainda mais crítica, com voos sendo cancelados e alertas sendo emitidos pelo Ministério da Saúde. A população é aconselhada a aumentar a ingestão de líquidos, evitar atividades físicas em horários de pico de poluentes, usar máscaras apropriadas e manter portas e janelas fechadas. Indivíduos mais vulneráveis, como crianças, idosos e gestantes, devem redobrar a atenção aos sintomas respiratórios e buscar atendimento médico quando necessário.

A Defesa Civil emitiu alertas sobre possíveis inundações nas bacias dos rios do Sinos, Caí e Taquari. Moradores de áreas propensas a enchentes devem buscar locais seguros ao sinal de aumento da água, seguindo as recomendações para prevenção de danos. Os boletins de alerta estão em vigor por 24 horas, sujeitos a atualizações de emergência, visando garantir a segurança da população.

O fogo no Pantanal atingiu um novo nível alarmante, com 372 mil hectares queimados de janeiro até agora, superando 54% a área afetada em 2020. Especialistas atribuem a situação a uma seca severa e falta de ações preventivas. Mesmo com a atual maior área de devastação, houve mais focos de incêndio em 2020. O governo federal criou uma sala de situação para lidar com as queimadas e seca, liderada pela Ministra do Meio Ambiente. O Pantanal está em estado crítico, com alta probabilidade de fogo, ameaçando a fauna e flora local.

O prefeito Sebastião Melo anunciou a suspensão das aulas em Porto Alegre na segunda e terça-feira devido às previsões de chuvas fortes na capital. A medida, preventiva, também foi estendida para a rede estadual, visando a segurança dos alunos diante da possibilidade de intensas precipitações e ventos que podem causar transtornos como alagamentos, transbordamentos de arroios e deslizamentos. A Defesa Civil emitiu um alerta preventivo diante dos riscos. A suspensão das aulas visa evitar situações de perigo e garantir a integridade dos estudantes e profissionais da educação

A tragédia da inundação no Rio Grande do Sul devastou 428 municípios, deixando 107 mortos, 130 desaparecidos, afetando 1,5 milhão de cidadãos, com 159 mil desalojados. O desastre natural, com nível do Rio Taquari acima do normal, evidenciou a falta de prevenção e manutenção de equipamentos. As ações antrópicas do homem, como ocupação desordenada dos solos e falta de políticas públicas, contribuem para as tragédias. A classe política, insensível e focada no interesse próprio, revela seu descaso. Medidas paliativas são tomadas, mas a falta de investimento em prevenção persiste. A sociedade sofre as consequências da negligência pública.

O ecólogo Marcelo Dutra da Silva alerta para a possibilidade de cidades do Rio Grande do Sul precisarem mudar de lugar devido às enchentes que assolam a região desde o início de maio. Ele destaca a importância da resiliência dos municípios gaúchos diante de eventos climáticos extremos e já havia feito um alerta sobre o despreparo para as mudanças climáticas em 2022. Segundo ele, a remoção de moradores de áreas vulneráveis poderia ser viável com um planejamento adequado. A necessidade de revisão dos planos diretores das cidades gaúchas é ressaltada como medida preventiva.

O Rio Grande do Sul está sob alerta de mais temporais e frio, com previsão de chuvas intensas, descargas elétricas, granizo e ventos de até 100 km/h a partir desta quarta-feira (8). As regiões afetadas enfrentam inundações, com 95 mortos, 131 pessoas desaparecidas e milhares sem casa. O governador Eduardo Leite alertou para a gravidade da situação, destacando a projeção de mais chuvas fortes e a necessidade de evacuação. Recursos emergenciais foram disponibilizados, incluindo ajuda financeira e reforço na segurança. A população é orientada a não retornar para áreas atingidas, preparando-se para enfrentar os efeitos da calamidade.

Devido às fortes chuvas que causaram estragos em diversas cidades do Rio Grande do Sul, a Defesa Civil estadual tem atuado para atender a população afetada e garantir a segurança das pessoas. O último relatório mostra que 364 municípios foram afetados, com 20.070 pessoas em abrigos, 129.279 desalojados, 873.275 afetados, 291 feridos, 111 desaparecidos e 4 óbitos em investigação. É importante manter o nível de prevenção alto e as pessoas podem se cadastrar para receber alertas meteorológicos da Defesa Civil. A situação é atualizada diariamente para garantir a segurança da população.

Após as enchentes no Rio Grande do Sul, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva garantiu verbas para a reconstrução das rodovias afetadas, destacando a importância da prevenção. Em meio a uma situação financeira difícil do estado, o governo federal promete auxílio e redução da burocracia. Lula pediu atuação preventiva das autoridades para reduzir impactos climáticos extremos. A comitiva sobrevoou a região metropolitana de Porto Alegre para avaliar danos. O governador e prefeito destacaram a urgência da reconstrução e resgate das vítimas, visando a retomada de atividades industriais e econômicas no estado.

O Instituto Nacional de Meteorologia emitiu um alerta de onda de calor para 22 cidades de Minas Gerais, onde a temperatura pode atingir 5ºC acima da média. O estado de atenção vigora até às 18h da próxima quarta-feira, 1º de maio, feriado nacional, devido aos riscos à saúde causados pelas altas temperaturas e baixa umidade do ar. Os sintomas incluem elevação da temperatura corporal, pele vermelha, dor de cabeça, tontura, náusea e confusão mental. Medidas preventivas como beber água, usar protetor solar e evitar exposição ao sol entre 10h e 16h podem ajudar a minimizar os efeitos.