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Mãe de ex-sinhazinha do Boi Garantido é presa por filmar filhos sob efeito de cetamina

A mãe de Djidja Cardoso, ex-sinhazinha do boi Garantido, foi presa por gravar vídeos dos filhos sob efeito de cetamina na casa onde a ex-sinhazinha foi encontrada morta em Manaus. A polícia descobriu que Cleusimar Cardoso registrava os momentos em que os filhos se aplicavam a droga, evidenciando o uso contínuo da substância na família. Além disso, a mãe, o irmão de Djidja e funcionários da rede de salões de beleza da família estão presos preventivamente por suspeita de tráfico e associação para o tráfico, enquanto a investigação sobre a morte da ex-sinhazinha ainda está em andamento.

OAB aciona o STF contra lei que proibiu 'saidinha' de presos

A Ordem dos Advogados do Brasil está preparando uma reação à decisão do Congresso Nacional de derrubar o veto do presidente Luiz Inácio Lula da Silva à lei que restringe a saída temporária de presos. A entidade deve questionar a constitucionalidade da norma através de uma ADPF, ação utilizada para contestar possíveis violações a direitos fundamentais. Aprovado em abril, o texto proíbe o benefício para visitas a família em datas comemorativas e atividades de retorno ao convívio social, até mesmo para detentos do semiaberto. O petista havia barrado o trecho que trata das ‘saidinhas’ para visitas a família, mas a decisão foi revertida na terça-feira 28. Com isso, as saídas temporárias só serão permitidas para estudo ou trabalho externo. Presos por crimes hediondos, como homicídio e estupro, não terão direito ao benefício. Em março, a Ordem já havia se manifestado contrariamente à lei em março. À época, a entidade elaborou um parecer contra o fim das ‘saidinhas’ e deixou definido que acionaria o STF caso o desfecho fosse divergente àquele defendido pela entidade. O documento foi enviado a Lula e mencionava possível “violação ao princípio da dignidade da pessoa humana”. Policiais penais de São Paulo, estado com a maior população carcerária do País, manifestaram preocupação com as mudanças na lei sobre as saídas temporárias e projetam um aumento da instabilidade nos presídios, com potenciais riscos de rebeliões e tentativas de fugas. “A decisão de encerrar as saidinhas, sem um investimento paralelo em ressocialização, recomposição do quadro funcional e segurança das unidades, é vista como uma medida que pode acender o pavio em um sistema já dominado por facções criminosas”, pontuou o Sindicato dos Funcionários do Sistema Prisional de SP. Logo após a derrubada do veto, integrantes do governo já trabalhavam com a possibilidade de o tema ir parar no Supremo. Dessa vez, contudo, a iniciativa não seria encabeçada pela Advocacia-Geral da União, em razão da necessidade de evitar novos embates com o Legislativo, mas por entidades e partidos políticos. A avaliação no Palácio do Planalto é que existem poucas chances de as restrições chanceladas pelo Congresso sejam mantidas. Isso porque ministros da Corte têm manifestado preocupação com o estado dos presídios brasileiros e defendem o benefício como forma de incentivar a ressocialização dos detentos.

Parlamentares do PT e PSB votam pela queda do veto de Lula em relação à 'saidinha' de presos

Os parlamentares Maria do Rosário e Fabiano Contarato, do PT, foram os únicos a votar pela queda do veto de Lula em relação à 'saidinha' de presos do regime semiaberto. O PSB, partido do vice-presidente Geraldo Alckmin, também teve membros que votaram contra o veto. A decisão do Congresso Nacional gerou debate, com o governo federal considerando a proibição inconstitucional. A Defensoria Pública da União alertou para possíveis instabilidades nos presídios brasileiros. O placar final mostrou uma maioria expressiva a favor da queda do veto, tanto na Câmara dos Deputados quanto no Senado.

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