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OAB aciona o STF contra lei que proibiu 'saidinha' de presos

A Ordem dos Advogados do Brasil está preparando uma reação à decisão do Congresso Nacional de derrubar o veto do presidente Luiz Inácio Lula da Silva à lei que restringe a saída temporária de presos. A entidade deve questionar a constitucionalidade da norma através de uma ADPF, ação utilizada para contestar possíveis violações a direitos fundamentais. Aprovado em abril, o texto proíbe o benefício para visitas a família em datas comemorativas e atividades de retorno ao convívio social, até mesmo para detentos do semiaberto. O petista havia barrado o trecho que trata das ‘saidinhas’ para visitas a família, mas a decisão foi revertida na terça-feira 28. Com isso, as saídas temporárias só serão permitidas para estudo ou trabalho externo. Presos por crimes hediondos, como homicídio e estupro, não terão direito ao benefício. Em março, a Ordem já havia se manifestado contrariamente à lei em março. À época, a entidade elaborou um parecer contra o fim das ‘saidinhas’ e deixou definido que acionaria o STF caso o desfecho fosse divergente àquele defendido pela entidade. O documento foi enviado a Lula e mencionava possível “violação ao princípio da dignidade da pessoa humana”. Policiais penais de São Paulo, estado com a maior população carcerária do País, manifestaram preocupação com as mudanças na lei sobre as saídas temporárias e projetam um aumento da instabilidade nos presídios, com potenciais riscos de rebeliões e tentativas de fugas. “A decisão de encerrar as saidinhas, sem um investimento paralelo em ressocialização, recomposição do quadro funcional e segurança das unidades, é vista como uma medida que pode acender o pavio em um sistema já dominado por facções criminosas”, pontuou o Sindicato dos Funcionários do Sistema Prisional de SP. Logo após a derrubada do veto, integrantes do governo já trabalhavam com a possibilidade de o tema ir parar no Supremo. Dessa vez, contudo, a iniciativa não seria encabeçada pela Advocacia-Geral da União, em razão da necessidade de evitar novos embates com o Legislativo, mas por entidades e partidos políticos. A avaliação no Palácio do Planalto é que existem poucas chances de as restrições chanceladas pelo Congresso sejam mantidas. Isso porque ministros da Corte têm manifestado preocupação com o estado dos presídios brasileiros e defendem o benefício como forma de incentivar a ressocialização dos detentos.

Indiciado, Bolsonaro critica Moraes e promete mais comentários após consulta

Após ser indiciado pela Polícia Federal por tentativa de golpe de Estado, abolição violenta do Estado Democrático de Direito e organização criminosa, Jair Bolsonaro fez declarações contundentes. Em uma entrevista ao portal 'Metrópoles', ele criticou o ministro Alexandre de Moraes, alegando que o relator do caso realiza ações fora da legalidade. Bolsonaro afirmou que aguardará orientações de seu advogado antes de comentar mais sobre o indiciamento, que permanece em sigilo. Ele também mencionou que a luta legal começará na Procuradoria-Geral da República, onde deve ser avaliada a admissibilidade das denúncias apresentadas pela PF.

Pai de estudante morto pela PM clama por justiça após ato covarde

Marco Aurélio Cardenas Acosta, estudante de medicina de 22 anos, foi morto por policiais militares em um hotel em São Paulo. Seu pai, Júlio César Acosta Navarro, descreveu a ação policial como covarde, revelando que encontrou o filho ferido no Hospital Ipiranga e não recebeu explicações dos policiais. A mãe de Marco, Silvia Mônica Cardenas, afirmou que a morte pode ter sido motivada por xenofobia, mencionando que seu filho não estava armado nem agressivo. A família defende que Marco não tentou pegar a arma dos policiais, contradizendo o relato oficial e pedindo justiça pela morte do jovem.

Audiência crucial sobre delação de Cid no STF

Alexandre de Moraes, ministro do STF, presidirá a audiência de depoimento do tenente-coronel Mauro Cid nesta quinta-feira, 21 de novembro. O objetivo da oitiva é confirmar ou não a colaboração premiada de Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro. O depoimento acontece após a entrega de um relatório pela Polícia Federal, que aponta omissões de Cid acerca de um plano para assassinar diversas autoridades, incluindo o presidente Lula. Dependendo da avaliação de Moraes, Cid poderá perder os benefícios da delação, mesmo com as provas já reunidas por investigadores.

Morte de estudante de medicina levanta questões sobre brutalidade policial em SP

Marco Aurélio Cardenas Acosta, um estudante de medicina de 22 anos, foi morto em São Paulo durante uma abordagem da Polícia Militar. A mãe, Silvia Cardenas, questiona a brutalidade policial, relatando que o filho estava desarmado e tentou se defender antes de ser baleado à queima-roupa. Os policiais alegam que ele estava alterado e fugiu após dar um tapa na viatura. Os agentes foram afastados enquanto a investigação prossegue. A trágica morte de Marco gerou revolta e questionamentos sobre a confiança da população nas forças de segurança e sobre a utilização excessiva da força policial.

Bolsonaro visita praia um dia após operação da PF contra plano de assassinato

Jair Bolsonaro, ex-presidente do Brasil, visitou uma praia em São Miguel dos Milagres, Alagoas, um dia após a Polícia Federal realizar uma operação que investiga um suposto plano para assassinar o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva, seu vice Geraldo Alckmin e o ministro do STF, Alexandre de Moraes. A operação, nomeada Contragolpe, investiga a associação de militares com intenções de golpe, possivelmente na data de 15 de dezembro de 2022. Durante a visita à praia, Bolsonaro não comentou a operação e interagiu com seus apoiadores na cidade.

Coup attempt against Lula and Moraes revealed in shocking investigation

Uma operação da Polícia Federal prendeu quatro militares e um policial federal, envolvidos em um plano para assassinar o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva, o vice, Geraldo Alckmin, e o ministro Alexandre de Moraes em 2022. Denominado 'Punhal verde amarelo', o esquema envolvia técnicas terroristas e usava armamento pesado, além de ameaçar envenenar os alvos. O plano foi abortado, mas os documentos e comunicações revelam a gravidade da situação, impressionando até as autoridades sobre a proximidade de uma tentativa de golpe que foi desmantelada com a ação policial.

Serial killer de Maceió pode ter 18 vítimas confirmadas

Em Maceió, a Polícia Civil investiga até 18 assassinatos atribuídos ao serial killer Albino Santos de Lima, preso em setembro. Até agora, ele confessou 10 homicídios, enquanto a polícia investiga a relação dele com mais 8 assassinatos. A análise de seu celular revelou que ele monitorava os crimes, registrando datas no calendário. Albino afirmou que agiu como um 'justiceiro', mas a polícia descartou a conexão das vítimas com facções do crime. A defesa do acusado argumenta que ele não é mentalmente capaz de ser responsabilizado, buscando provar sua inimputabilidade com laudos psiquiátricos.