O presidente da Argentina, Javier Milei, se recusou a pedir desculpas ao ex-presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, por tê-lo chamado de 'corrupto comunista', argumentando que é importante falar a verdade, mesmo que seja para a esquerda. Milei afirmou que os interesses dos argentinos e brasileiros são mais importantes do que o 'ego inflado de um canhotinho'. Lula, por sua vez, declarou que só conversaria com Milei se ele se retratasse por ter falado 'muita bobagem'. A troca de farpas entre os dois líderes políticos revela a tensão nas relações entre os países latino-americanos.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o presidente da Câmara, Arthur Lira, se reuniram fora da agenda para discutir a taxação de compras internacionais abaixo de 50 dólares. O governo deve se reunir ainda hoje para propor uma contraproposta ao Congresso, com os parlamentares divididos sobre a votação. Empresas reclamam de competição injusta, enquanto há um apelo popular pela isenção das encomendas. Lula apresentou preocupações do governo, enquanto Lira defendeu as empresas nacionais. A proposta deve ser votada ainda hoje na Câmara, com pressão devido à proximidade da validade de uma medida provisória semelhante.

Os presidentes da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), não acompanharão a comitiva do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ao Rio Grande do Sul. A ideia é que Pacheco presida a sessão que votará a suspensão da dívida gaúcha por 3 anos, já aprovada pela Câmara. Lira antecipará reuniões sobre a regulamentação da tributária e outros projetos legislativos. Na viagem, Lula e o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, falarão sobre medidas para enchentes na região, totalizando 149 mortes. Anúncio de autoridade federal para lidar com a crise será feito.