A derrota de Guilherme Boulos em São Paulo foi uma consequência da estratégia do presidente Lula, que contratou o revés ao apoiar Ricardo Nunes para a reeleição. Essa decisão marca a primeira vez que o PT não é o cabeça de chapa na capital paulista. A presidente do PT, Gleisi Hoffmann, argumenta que o apoio a candidatos aliados em São Paulo foi uma decisão arriscada. Com Tarcísio ajudando Nunes, o ex-presidente Bolsonaro também sofreu uma significativa derrota, destacando que a direita continua a ser mais forte que Bolsonaro, evidenciando a necessidade de reestruturação da esquerda.

Na corrida pela Prefeitura de São Paulo, a recente pesquisa AtlasIntel revela que o atual prefeito, Ricardo Nunes (MDB), lidera com uma margem de 12 pontos percentuais sobre o candidato Guilherme Boulos (PSOL), a seis dias do segundo turno. Com 54,8% das intenções de voto, Nunes supera Boulos, que contabiliza 42,2%. Na análise dos votos válidos, Nunes alcança 56,5% contra 43,5% de Boulos. Os eleitores de Pablo Marçal (PRTB) mostram forte apoio a Nunes, enquanto Boulos atrai a maior parte dos votos de Tabata Amaral (PSB).

Durante um debate, o prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes, questionou o candidato Guilherme Boulos, do PSOL, sobre sua participação na depredação do prédio da Fiesp em 2016. O incidente ocorreu durante protestos contra o governo Michel Temer, onde Boulos alegou que a destruição foi espontânea. Nunes criticou a proposta de Boulos de redução de impostos, destacando a importância da Fiesp para a criação de empregos. A disputa entre Nunes e Boulos está acirrada, e os debates futuros serão cruciais, com pesquisas mostrando Nunes à frente, mas a competição ainda muito próxima e acirrada.

Ednilson Santos, um funcionário público e comerciante de 40 anos, é filiado ao PT há 24 anos, mas não vota mais no partido desde 2010, afirmando que a sigla não atende mais aos interesses sociais. Ele reside em Marsilac, zona sul de São Paulo, uma área historicamente alinhada ao PT, mas nas eleições municipais de 2024, os votos foram majoritariamente para Ricardo Nunes (MDB). A mudança de preferência entre os eleitores demonstra um distanciamento do PT, que, segundo eles, já não é mais um partido de esquerda, refletindo uma possível transformação no eleitorado local.

Ricardo Nunes (MDB) e Guilherme Boulos (PSOL) estão atualmente empatados tecnicamente nas intenções de voto para a Prefeitura de São Paulo, de acordo com o Datafolha. Nunes comemorou um aumento de cinco pontos na pesquisa, reduzindo sua rejeição de 21% para 19%. Enquanto isso, Boulos se destacou na pesquisa espontânea, liderando com 20%, mesmo que sua intenção de voto tenha oscilado para 25%. Campanhas de ambos ajustam estratégias para alcançar o eleitorado, especialmente na periferia, onde cada candidato busca ampliar sua base de apoio em um cenário competitivo. O pleito se aproxima.

Após uma crise entre o bolsonarismo e o prefeito Ricardo Nunes, Jair Bolsonaro reafirmou seu apoio à reeleição de Nunes e atacou o candidato Pablo Marçal, chamando-o de mentiroso. Em declarações à CNN, Bolsonaro se opôs à versão de Marçal, que alegou não ter pedido seu apoio. Em um vídeo, o ex-presidente endossou Nunes, enquanto criticava Marçal por fazer comparações entre ele e Lula. A recente mudança de tom de Bolsonaro, após elogios a Marçal, revela seu alinhamento com os interesses do partido, além da pressão para que Nunes se posicione firmemente a favor do bolsonarismo.

No último sábado, 27, durante convenções políticas na Alesp, ocorreu uma troca de críticas entre José Luiz Datena, candidato à prefeitura de São Paulo pelo PSDB, e o atual prefeito Ricardo Nunes, do MDB. Datena acusou Nunes de confundir eleições com corrupção e questionou sua legitimidade para o cargo, afirmando que a prefeitura subsidia empresas relacionadas ao crime. Nunes, por sua vez, respondeu que o concorrente se desvia da política, comparando sua campanha a um programa de televisão, e alegou que o apresentador só entende de propaganda enganosa sobre a cidade.

Na corrida para a Prefeitura de São Paulo, o deputado federal Guilherme Boulos (PSOL) se mantém na liderança, porém oscilou para baixo, enquanto o atual prefeito Ricardo Nunes (MDB) subiu nas intenções de voto em relação ao mês anterior. Segundo pesquisa do Instituto AtlasIntel em parceria com a CNN Brasil, Boulos teve uma queda de 37,2% para 35,7%, enquanto Nunes subiu de 20,5% para 23,4%. Outros candidatos também apresentaram variações nas pesquisas, com destaque para Pablo Marçal (PRTB) e Tabata Amaral (PSB).

A pesquisa Datafolha divulgada em São Paulo mostra um empate técnico entre Guilherme Boulos (PSOL) e Ricardo Nunes (MDB) nas intenções de voto para prefeito, com 24% e 23%, respectivamente. A pesquisa entrevistou 1.092 pessoas nos dias 27 e 28 de maio, com margem de erro de 3 pontos percentuais. Outros candidatos como José Luiz Datena (PSDB), Tabata Amaral (PSB) e Kim Kataguiri (União Brasil) também aparecem na disputa. Caso Datena e Kataguiri sejam excluídos, Nunes passa a liderar com 26% contra 24% de Boulos, mostrando uma disputa acirrada para as Eleições 2024 em São Paulo.