Durante a Conferência de Ação Política Conservadora nos EUA, Steve Bannon, guru do trumpismo, fez uma saudação nazista, reavivando gestos históricos associados ao nazismo, enquanto integrantes da extrema-direita se manifestavam em Washington. O gesto, que com certeza traz à tona as atrocidades do regime nazista, foi seguido de declarações de Bannon, que enfatizou que a extrema-direita não deve recuar. Em resposta, Jordan Bardella, líder de extrema-direita da França, cancelou seu discurso e o grupo Republicanos Contra Trump repudiou a saudação considerada excessiva, revelando divisões internas nesse cenário político complexo.

Um formando da UFRGS, Vinicius Krug de Souza, foi impedido de participar da colação de grau por tentar entrar na cerimônia com uma suástica pintada no rosto. Após ser advertido pela universidade, o aluno removeu a pintura e participaria com outros símbolos. A administração da UFRGS reforçou que iria registrar um boletim de ocorrência na Polícia Federal e está analisando possíveis medidas administrativas. A situação gerou indignação, e a União Nacional dos Estudantes (UNE) pediu a anulação da formatura, afirmando que a apologia ao nazismo é crime, o que não seria aceito na instituição.

Kanye West aproveitou a visibilidade do Super Bowl para promover sua marca Yeezy, vendendo uma camiseta branca com uma suástica preta por US$ 20. Enquanto nos EUA o uso de símbolos nazistas é considerado liberdade de expressão, no Brasil tal prática é ilegal e pode resultar em cinco anos de prisão. A legislação brasileira proíbe a fabricação e comercialização de produtos com símbolos nazistas, reforçando a luta contra a discriminação. A diferença nas leis entre os países destaca questões sobre liberdade de expressão e o manejo de símbolos historicamente controversos, aumentando a discussão sobre políticas de contenção desse tipo de manifestação.

A conta de Kanye West na plataforma X foi desativada após declarações altamente controversas que exaltaram o nazismo e Hitler. O rapper declarou seus sentimentos nazistas e elogiou Hitler em suas postagens, o que gerou reações contundentes de organizações como a Liga Antidifamação e o Comitê Judeu Americano. Além disso, celebridades, como David Schwimmer, se manifestaram, criticando a situação e o papel de Elon Musk, dono da plataforma, em permitir a propagação desse discurso de ódio. A situação levanta preocupações sobre a responsabilidade das redes sociais no combate à desinformação e ao extremismo.

Francisco de Assis Pereira da Costa, suspeito de envenenar uma família em Parnaíba (PI), demonstrava uma estranha fascinação pelo nazismo, conforme revelado durante uma busca policial em sua residência. Na casa, foram encontrados livros e vídeos relacionados ao tema, e as investigações indicaram que ele utilizou veneno em casos de envenenamento que resultaram em sete mortes. Francisco negou sua ligação com o nazismo, mas evidências e depoimentos contraditórios revelaram sua intenção de exterminar os filhos de sua companheira. Sua esposa também foi implicada nos crimes, buscando incriminar outros em sua defesa.

Elon Musk gerou grande polêmica após um gesto em um comício que muitos associaram a uma saudação nazista, comparando-o a Hitler. Durante seu discurso em apoio a Donald Trump, ele repetiu um movimento que culminou em uma extensão do braço, gerando críticas da comunidade judaica nos Estados Unidos. Musk respondeu ironicamente pelo X, afirmando que as acusações estavam desgastadas. O Instituto Israel-Brasil, representando a comunidade judaica, destacou que, apesar de seu apoio a Israel, isso não isenta Musk de acusações de antissemitismo, lembrando suas ligações com partidos neonazistas e comentários polêmicos sobre figuras judias.

Há exatos 80 anos, em 6 de junho de 1944, o desembarque dos Aliados nas praias da Normandia marcou o início do fim da Segunda Guerra Mundial. Conhecido como 'Dia D', a Operação Overlord foi a maior operação anfíbia da história, com milhares de navios e soldados partindo da Inglaterra para libertar a França ocupada pela Alemanha. Apesar dos desafios enfrentados, os aliados conseguiram desembarcar em cinco praias ao longo da costa da Normandia, marcando o começo do declínio do domínio nazista na Europa.