O Departamento de Justiça dos EUA solicitou que o Google vendesse seu navegador Chrome, acusando a empresa de criar um monopólio no setor de buscas na internet. Em resposta, o Google apresentou uma proposta de 12 páginas, sugerindo alternativas menos drásticas para melhorar a concorrência. Entre as ações propostas estão a limitação dos acordos de distribuição de serviços e a revogação da obrigatoriedade de aplicativos pré-instalados. A disputa judicial, que começou em 2020, envolve alegações de práticas desleais de concorrência contra empresas como Apple e Mozilla, e um julgamento está agendado para abril de 2025.

Um juiz americano ordenou ao Google que permita a instalação de plataformas concorrentes à sua loja de aplicativos Google Play. A decisão, resultado de uma disputa judicial iniciada pela Epic Games, ocorreu após um júri californiano concluir que o Google mantinha um monopólio ilegal no sistema operacional Android. O Google informou que planeja recorrer da decisão, defendendo sua posição como benéfica para desenvolvedores e usuários. Essa ordem é um novo golpe para o Google, que já enfrenta outras ações judiciais relacionadas ao monopólio em publicidade online e motores de busca.

O Google foi condenado por monopólio em sua plataforma de buscas e violação da lei antitruste dos EUA, em uma decisão que representa um marco significativo no combate ao poder da big tech. Após a sentença proferida em 5 de agosto, o Departamento de Justiça norte-americano está avaliando medidas punitivas, que podem incluir a venda do sistema operacional Android ou a abertura de dados para concorrentes. Enquanto a disputa jurídica se arrasta, a gigante da tecnologia poderá enfrentar consequências que alterarão seu domínio no mercado digital e influenciarão a forma como outros produtos desenvolvem-se nos próximos anos.