O otimismo excessivo do presidente Lula está começando a preocupar seus ministros e aliados. Embora pesquisas indiquem uma queda na aprovação do governo, incluindo em estados do Nordeste, Lula mantém uma visão positiva, acreditando que os problemas são apenas de comunicação. Um aliado destacou que sua autoconfiança pode ser contagiante, mas alerta que essa atitude pode impedir ajustes necessários. Outro interlocutor sugeriu que essa visão otimista reflete uma falta de percepção da realidade, podendo resultar em autoproteção e autoengano, o que faria o presidente desconectar-se das necessidades da população.

O ministro Gilmar Mendes, do STF, afirmou que não acredita que os pedidos de suspeição contra os ministros Flávio Dino e Cristiano Zanin, feitos pela defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro, tenham fundamento. As solicitações têm como base a alegação de que os ministros não podem julgar Bolsonaro devido a incidentes passados, mas Mendes insistiu que tais argumentos não são válidos. Ele ressaltou a importância de não tornar comum a prática de pedidos de suspeição, temendo que isso prejudique o número de juízes disponíveis. A defesa também pediu a suspeição de Alexandre de Moraes.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva reafirmou em entrevista que Alexandre Silveira continuará como ministro de Minas e Energia. Ele elogiou Silveira por seu trabalho excepcional e ressaltou a importância dele na revolução do setor energético brasileiro e no desenvolvimento de Minas Gerais. Durante a conversa, Lula também mencionou sua aliança com o PSD e os ministros dessa legenda, garantindo que mudanças no governo não ocorrerão no momento. Ele ainda destacou a candidatura de Rodrigo Pacheco ao governo de Minas, reforçando sua relevância política no estado e suas aspirações futuras.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva decidiu exonerar temporariamente os ministros com mandatos no Congresso para que possam votar nas eleições para as mesas da Câmara e do Senado, marcadas para o próximo sábado. Ao contrário dos demais, as ministras Marina Silva e Sônia Guajajara permanecerão em seus cargos, evitando constrangimentos políticos e potenciais divergências de voto. Este gesto visa solidificar a relação do governo com os candidatos Davi Alcolumbre e Hugo Motta, que contam com apoio amplo nas respectivas disputas, prometendo uma eleição tranquila e com grandes chances de vitória para ambos.

A festa do PSD em Brasília reuniu ministros, parlamentares e oponentes na disputa pela presidência da Câmara. A confraternização, vista como termômetro para a popularidade dos candidatos, contou com a presença de Brito, que busca apoio do governo e de Bolsonaro. O evento teve a presença de pelo menos oito ministros, além dos principais oponentes de Brito. O presidente da Câmara, Arthur Lira, também marcou presença. Com música sertaneja, axé e show de Dudu Nobre, a festa contou com mais de 600 pessoas e foi bancada com recursos dos deputados.

Governadores do Nordeste se reuniram em um jantar a portas fechadas com o ex-presidente Lula, no Palácio da Abolição em Fortaleza. Estavam presentes líderes de diversos estados da região, exceto o governador de Sergipe. Além dos governadores, ministros do governo também participaram do encontro. Lula esteve na cidade para participar de uma cerimônia e anunciou investimentos em instituições de ensino e saúde. O jantar foi marcado por discussões políticas e estratégias para o futuro da região Nordeste.

Quatro ministros do governo de Luiz Inácio Lula da Silva votaram a favor da PEC das praias em 2022, conhecida como 'PEC da privatização das praias'. O ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, afirmou que o governo é contra a proposta de transferir terrenos de marinha para Estados e municípios. Os ministros que apoiaram a proposta foram André Fufuca, Celso Sabino, Juscelino Filho e Silvio Costa Filho. Padilha enfatizou a oposição do governo a qualquer programa de privatização das praias públicas, que limitaria o acesso do povo brasileiro. A PEC voltou a ser debatida recentemente e gerou polêmica nas redes sociais.

Durante uma reunião com o ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, o deputado Eduardo Bolsonaro criticou a investigação de integrantes do Legislativo e internautas por postagens em redes sociais, afirmando que nunca no governo Bolsonaro um parlamentar foi investigado a pedido de um ministro ou do presidente. Ele ainda fez críticas a ministros da atual gestão do governo Lula, mencionando que são altamente ideológicos. A reunião também contou com a presença dos congressistas Caroline de Toni e Paulo Bilynskyj, onde discutiram o inquérito de fake news.

Durante o lançamento do programa Acredita, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva cobrou a atuação dos ministros na articulação política, destacando a necessidade de mais agilidade de Geraldo Alckmin e de Fernando Haddad em negociações no Congresso. Lula enfatizou a importância do diálogo com as bancadas e a dificuldade da política. O governo, atualmente em um momento de desgaste no Congresso, provavelmente terá reuniões individuais com os presidentes da Câmara e do Senado. A declaração de Lula vem acompanhada de críticas às avaliações do empresariado e dos trabalhadores sobre seu governo, expressando o desejo por um país de classe média sustentável e a ressalva de que programas sociais não deveriam ser vistos como gastos.