Na última quinta-feira (3), o presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva visitou a ex-presidente argentina Cristina Kirchner, que cumpre prisão domiciliar por corrupção. Durante o encontro de 50 minutos em Buenos Aires, Lula segurou um cartaz pedindo a liberdade de Cristina, que foi condenado por associação criminosa. A visita foi marcada por um clima de solidariedade e apoio, com Lula expressando seu carinho pela ex-presidente, que o elogiou como um aliado. Ambos afirmaram que enfrentam um contexto de lawfare e injustiças no sistema judicial em seus respectivos países.

Henrique Pizzolato, coordenador da rede Lawfare Nunca Mais, criticouem um programa da TV 247 o que chamou de 'linchamento público' contra o jurista Alysson Mascaro, da USP. O caso chamou atenção em decorrência de uma reportagem do Intercept que o acusa de assédio sexual e estupro, baseando-se em fontes anônimas. Pizzolato argumenta que a intenção é deslegitimar Mascaro, que é um crítico do neoliberalismo. Ele alerta sobre os perigos desse linchamento, que pode destruir reputações e afetar a democracia. Para ele, acusações frágeis acabam facilitando condenações injustas e minando o Estado de Direito.

Os ingressos esgotaram rapidamente para a exibição do documentário 'Lula', de Oliver Stone e Rob Wilson, no Festival de Cannes. O veterano cineasta americano elogiou o ex-presidente brasileiro antes da exibição, destacando sua importância como líder único. O filme retrata a vida de Lula, desde sua prisão até sua eleição e retorno ao poder. Com entrevistas inéditas e denúncias de 'lawfare', a exibição foi bastante aplaudida, com o codiretor Rob Wilson expressando a esperança de que o público internacional reconheça as promessas cumpridas por Lula enquanto político.