O Instituto Médico Legal de São Paulo anunciou a identificação de todas as 62 vítimas do trágico acidente aéreo da Voepass, ocorrido em Vinhedo (SP) no dia 9 de agosto. Não houve sobreviventes, e até agora, 42 corpos foram liberados para os familiares. O processo de identificação utilizou principalmente reconhecimento digital e histórico odontológico, descartando a necessidade de exames de DNA. De acordo com o superintendente da Polícia Técnico-Científica, Claudinei Salomão, os dados periciais disponíveis foram suficientes para um confronto objetivo, permitindo uma identificação eficaz e ágil das vítimas por cerca de 40 profissionais envolvidos.

Cinco vítimas do trágico incêndio em uma pousada de Porto Alegre foram identificadas por meio de impressões digitais. Silvério Roni Martin, Anderson Gaúna Corrêa, Dionatan Cardoso da Rosa, Julcemar Carvalho Amador e Maribel Teresinha Padilha estão entre os mortos. Apenas o corpo de Corrêa, de 46 anos, foi liberado para a família. O incêndio, que ocorreu na madrugada de sexta-feira, deixou um total de 10 mortos e 15 feridos, sendo considerado a segunda maior tragédia do tipo na história da cidade de Porto Alegre.

A Polícia Federal acredita que ao menos 25 pessoas estavam no barco encontrado à deriva no Pará, onde foram localizados nove corpos em avançado estado de decomposição. Documentos indicam que as vítimas eram migrantes africanos da Mauritânia e Mali, e a suspeita é que a embarcação tenha saído da Mauritânia. A quantidade de capas de chuva idênticas levanta a hipótese de mais ocupantes. Os trabalhos de identificação das vítimas estão em andamento, incluindo análise de DNA e digitais. A PF investiga a possibilidade de imigração ilegal e uma possível organização criminosa por trás do transporte das vítimas.

A Polícia Federal, em conjunto com a Polícia Científica do Pará, iniciou os trabalhos de identificação dos corpos encontrados em uma embarcação à deriva na região de Bragança/PA. O objetivo é estabelecer a identidade das vítimas, adotando protocolos da Interpol. Foram encontrados nove corpos, sendo oito dentro da embarcação e um próximo a ela, indicando fazer parte do mesmo grupo. Documentos e objetos apontam que as vítimas eram migrantes africanos, da Mauritânia e Mali. Os trabalhos incluem verificar a origem dos passageiros, a causa e o tempo dos óbitos, após a participação de diversas instituições no resgate.