Motoentregadores em Natal fizeram uma greve nesta segunda-feira (31) para exigir melhores condições de trabalho, como parte de um movimento nacional. A manifestação ocorreu às 10h30 em frente ao shopping Midway, onde os trabalhadores queimaram camisetas dos aplicativos em sinal de protesto. Alexandre Paixão, presidente da ATAMB, explicou que a data escolhida simboliza a desmascaramento das promessas das empresas, que afirmam a autonomia dos motoristas, mas aumentam suas taxas sem justificativa. Entre as reivindicações estão reajusto nas tarifas e pagamento justo por cada entrega realizada, visto que as condições atuais são inadequadas.

Os ferroviários de São Paulo decidiram suspender a greve que estava prevista para começar à 0h de quarta-feira, 26 de março. A decisão ocorreu após um acordo mediado pelo Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região, que foi aceito em assembleia pelos trabalhadores. Com a suspensão, as linhas 11-Coral, 12-Safira e 13-Jade operarão normalmente. O tribunal esclareceu que a cláusula de paz perdura até sexta-feira, 28, prevendo a presença dos trabalhadores em seus postos, enquanto o sindicato convocou um protesto simbólico em respeito à privatização das linhas de trens pela iniciativa privada.

O Sindicato dos Trabalhadores em Empresas Ferroviárias da Zona Central do Brasil decidiu, na noite de 25 de março, não realizar a greve programada para o dia 26. As paralisações nas linhas 11-Coral, 12-Safira e 13-Jade da CPTM foram substituídas por uma cláusula de paz que promove um protesto pacífico. Os funcionários manterão camisetas pretas enquanto aguardam conversações sobre suas preocupações em relação à privatização das linhas. O governo paulista planeja leiloar essas linhas, com um investimento estimado de R$ 14,3 bilhões, desencadeando debates sobre a qualidade do serviço e demissões em massa.

Os professores da rede estadual de São Paulo, representados pelo sindicato Apeoesp, decidiram em assembleia realizar uma greve a partir do dia 25 de abril para pressionar o governo de Tarcísio de Freitas. A mobilização, que ocorrerá diante da falta de respostas a uma pauta de reivindicações protocolada anteriormente, contará com atos públicos, carreatas e aulas abertas. A categoria demanda aumentos salariais, a climatização das salas de aula e a reabertura de classes. A situação dos profissionais de educação é preocupante, com baixos salários e péssimas condições de trabalho, segundo a Professora Bebel.

A Prefeitura de São Luís iniciou o cadastro para pagamentos de corridas por aplicativo durante a greve dos rodoviários. O prefeito Eduardo Braide anunciou que cada usuário poderá ter dois vouchers diários de R$ 30, com subsídio da prefeitura substituindo o repasse habitual às empresas de transporte. As corridas, liberadas a partir do dia 20, visam minimizar os impactos da greve, que afeta cerca de 700 mil passageiros. A alta demanda causou instabilidades no site da prefeitura para cadastro, que requer informações específicas. A greve não tem previsão de término, com nova reunião agendada.

Durante a greve dos motoristas de ônibus em São Luís, a Câmara de Vereadores aprovou um projeto que autoriza a prefeitura a pagar corridas de aplicativos como Uber e 99. O objetivo é garantir o transporte da população, que conta com mais de 700 mil usuários do serviço público. A aprovação do projeto, que tramitou em urgência, permite a contratação dos serviços dos aplicativos enquanto a greve persiste, mas ainda não foram fornecidos detalhes sobre a execução. Os rodoviários reivindicam melhores condições de trabalho, enquanto o prefeito busca mitigar os impactos da paralisação.

Em um recente Pesquisão 2024, 60,5% dos jogadores da Série A afirmaram que uma greve não resolveria os problemas do calendário brasileiro. Para 21,1%, a greve não é necessária, pois o calendário cheio faz parte da atividade esportiva. Apenas 18,4% acreditam que a greve é o caminho certo para solucionar a questão. O movimento Bom Senso Futebol Clube, ativo desde 2013, já havia tentado debater essa problemática com a CBF, resultando em algumas pequenas mudanças, mas a situação ainda permanece conturbada. O debate continua, refletindo a complexidade do calendário no futebol brasileiro.

O empresário Silvio Bispo Romão, de São Paulo, faleceu em um naufrágio em Maragogi, Alagoas, e seu corpo encontra-se retido devido à greve do Instituto Médico Legal (IML). Seu filho, Eduardo, relata dificuldades para liberar o corpo, que está na fila para necropsia. O naufrágio ocorreu no último dia 13, quando o catamarã que transportava 50 pessoas virou, resultando em várias vítimas. A greve, que afetou 60% dos serviços, foi organizada pelos sindicatos dos peritos e técnicos forenses, cobrando melhores condições de trabalho. O caso já está sob investigação das autoridades competentes.

A central sindical Histadrut de Israel convocou uma greve geral para segunda-feira, 2 de setembro, em apoio à libertação de reféns mantidos em cativeiro em Gaza. A greve, anunciada pelo presidente Arnon bar David, incluirá a paralisação total da economia israelense, com todos os pousos e decolagens no aeroporto Ben Gurion suspensos a partir das 8h. David enfatizou a urgência da situação, pedindo um acordo diante das dificuldades políticas que impedem a negociação. O exército israelense recuperou os corpos de seis reféns, provocando indignação e críticas à liderança do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu.

Pablo Marçal se destaca nas eleições em São Paulo, alcançando 21% nas pesquisas e empatando com Guilherme Boulos. Sua campanha polêmica é marcada pela ausência de propostas concretas, apenas ataques aos adversários e ao sistema. Apesar de um histórico criminal, incluindo condenações por fraudes, ele se apresenta como um outsider. Marçal não só tem como objetivo ser prefeito, mas também mira a presidência em 2026. Observadores da política e da mídia se debatem sobre como lidar com sua ascensão, lembrando do fenômeno de Jair Bolsonaro, que começou de forma similar em 2018. O intenso interesse dos eleitores em sua trajetória cresce.

A greve dos motoristas de ônibus no Grande Recife foi finalizada após uma audiência de mais de quatro horas no Tribunal Regional do Trabalho da 6ª Região, ocorrida na terça-feira, dia 13. A negociação entre os rodoviários e os empregadores resultou em um reajuste salarial de 4,2%, elevando os salários de R$ 3.061 para R$ 3.189,80, e aumento no vale-alimentação de R$ 366 para R$ 400. Apesar da paralisação, que afetou 1,2 milhão de passageiros, as atividades retornam à normalidade a partir da zero hora desta quarta-feira, dia 14.

Os rodoviários de Pernambuco encerraram a greve no Grande Recife após um acordo com os empresários, alcançado em uma audiência de conciliação no Tribunal Regional do Trabalho. O reajuste salarial de 4,2% e um abono de R$ 180 por acumular funções foram algumas das conquistas. A paralisação durou dois dias, causando grandes filas e transtornos ao transporte público, afetando 1,2 milhão de pessoas diariamente. Os ônibus voltarão a circular a partir da meia-noite. Negociações sobre plano de saúde ainda precisam ser definidas entre os sindicatos envolvidos.

Após anúncio de greve, motoristas e cobradores de ônibus de São Paulo suspendem paralisação após acordo costurado entre sindicalistas e o presidente da Câmara Municipal. A proposta inclui redução da jornada de trabalho, aumento no vale-refeição e negociação de outras pautas. A greve, que estava prevista para iniciar à meia-noite, não acontecerá, permitindo que os representantes dos trabalhadores busquem medidas nas garagens. A suspensão da paralisação atende às principais demandas da categoria, como a redução da jornada de trabalho de 7 para 6h30 e aumento no tíquete alimentação.

O Sindicato dos Motoristas confirmou a greve de ônibus em São Paulo a partir da meia-noite desta quarta-feira, com determinação da Justiça de garantir 100% da frota nos horários de pico. A paralisação foi motivada por impasses nas negociações com o setor patronal, que se mantém irredutível. A Prefeitura suspendeu o rodízio de veículos, e as linhas de metrô e trem irão operar normalmente. Após meses de negociações, a categoria decide retomar a greve em busca de melhorias salariais e de condições de trabalho.

O deputado Zé Trovão teve sua prisão decretada por dívida de pensão alimentícia, sendo apenas o último episódio polêmico em sua trajetória. Conhecido após participação nas greves dos caminhoneiros em 2018, em 2021 foi preso por organização de atos antidemocráticos, chegando a fugir para o México. Mesmo assim, foi eleito em 2022 e tomou posse como deputado federal utilizando uma tornozeleira eletrônica. O episódio mais recente envolvendo sua prisão por pensão alimentícia evidencia a conturbada trajetória do parlamentar.

Os professores da UFPE decidiram encerrar a greve em assembleia realizada nesta quinta-feira (27), com retorno às aulas marcado para o dia 8 de julho. O calendário acadêmico pós-greve será definido em acordo com a reitoria da instituição. A decisão foi tomada após o comando nacional da greve encerrar o movimento aceitando a última proposta do governo federal, que inclui reajustes salariais, recomposição do orçamento das universidades e benefícios para estudantes quilombolas e indígenas, além da criação do PAC das Universidades.

Após intensas negociações, professores das universidades e institutos federais decidiram encerrar a greve, que durava desde abril. As assembleias ocorridas no final de semana resultaram em placar favorável ao fim da paralisação. Apesar de não terem todas as reivindicações atendidas, os profissionais aceitaram a proposta do governo, que inclui melhorias nas condições de trabalho. A assinatura dos Termos de Acordo abre caminho para o retorno às atividades, porém o comando de greve permanecerá ativo até a efetivação dos acordos. O encerramento da greve representa uma vitória parcial e destaca a importância do diálogo e negociação na busca por melhores condições para os servidores públicos da educação.

Os professores das universidades federais decidiram encerrar a greve em vigor desde abril. O Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior informou que a paralisação deve terminar por completo até 3 de julho. A decisão foi tomada após 33 votos a favor do fim da greve contra 22 contrários. O governo de Lula ofertou um reajuste em duas parcelas, mas sem atender à reivindicação de aumento neste ano. Medidas não remuneratórias também foram apresentadas, incluindo a revogação da ampliação da carga horária dos docentes. Outras categorias aceitaram as propostas do governo, encerrando um período conturbado e incerto.

Durante evento no Maranhão, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva criticou as greves nas universidades e institutos federais, afirmando que já convocou duas reuniões com os reitores em apenas 1 ano e 7 meses de mandato. Ressaltou que não tem medo deles, em contraponto a Bolsonaro, e cobrou coragem dos sindicatos para encerrarem a paralisação. Além disso, destacou a falta de aumento salarial no país nos últimos 7 anos, abrangendo os governos de Bolsonaro e Michel Temer.

Docentes da UFRPE, campus Recife, decidiram encerrar greve a partir de 1º de julho. Em assembleia, 69 votos a favor do fim da paralisação, oito contrários e uma abstenção. Na capital pernambucana, professores aprovaram proposta do governo federal. IFPE mantém greve e UFPE ainda decide. Acordo com governo federal inclui recomposição orçamentária, revogações de portarias, destinção de bolsas e reajuste de benefícios, entre outros pontos. Sindicatos devem avaliar propostas e decidir sobre manutenção ou encerramento da greve até sexta-feira.

O Ministério da Educação (MEC) apresentou novas propostas não remuneratórias para servidores da educação em reunião da Mesa Setorial Permanente de Negociação. As propostas incluem a revogação de uma portaria, a criação de um grupo de trabalho, recomposição do conselho que estabelece diretrizes para reconhecimento de saberes e competências, e a criação do TAE substituto. O diálogo foi destacado como essencial pelo Secretário-Executivo substituto do MEC, enfatizando a importância do acordo com todas as entidades para encaminhar a greve de forma inédita e destacando os ganhos reais importantes previstos na proposta apresentada pelo governo.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva fez um apelo a reitores de universidades e institutos federais pelo fim das greves, argumentando que não há motivo para a paralisação se prolongar tanto. Durante reunião realizada no Palácio do Planalto, Lula pediu flexibilidade na negociação com o governo e enfatizou que a continuidade da greve prejudica o Brasil e os estudantes. Desde abril, diversas categorias ligadas ao ensino federal estão em greve, com defasagem salarial dos professores apontada em 22,71% pelo Sindicato Nacional dos Docentes. O presidente destacou os esforços da ministra da Gestão, Esther Dweck, nas negociações e anunciou investimentos de R$ 5,5 bilhões nas instituições federais de ensino.

Com as universidades em greve, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva se reuniu com reitores no Palácio do Planalto e anunciou um investimento de R$ 5,5 bilhões. Professores e servidores cobram reajuste salarial e o governo anunciou investimentos na estrutura das universidades e hospitais universitários, contemplando obras em sala de aula, laboratórios, auditórios, bibliotecas, refeitórios, moradias e centros de convivência. Além disso, foram anunciados investimentos para a expansão de novos campi e hospitais universitários, buscando encerrar a greve e pacificar a situação entre governo e sindicatos.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva convocou uma reunião com os reitores das universidades federais para 5ª feira (6.jun.2024) no Palácio do Planalto. A reunião tem o objetivo de tratar do impasse na greve dos docentes, em que professores federais tentam retomar a negociação salarial com o governo. Representantes do movimento grevista já se reuniram com o governo para tentar retomar as negociações, mas o acordo só prevê discussões não remuneratórias. A divisão entre as entidades sindicais dos docentes gera incertezas quanto aos resultados das negociações em andamento.

Ao menos 54 universidades e 51 institutos federais estão em greve desde abril, com servidores reivindicando reestruturação de carreira, recomposição salarial e revogação de normas dos governos Temer e Bolsonaro. Professores e técnicos-administrativos aderiram à greve, que atinge mais de 400 campi pelo país. Apesar de um acordo assinado com uma federação de sindicatos, os sindicatos Andes e Sinasefe não aceitaram a proposta. Com a negativa, a greve persiste em diversas instituições do Brasil, mostrando uma mobilização significativa na área da educação.

Após quase 50 dias de greve dos professores das universidades e institutos técnicos federais, a Proifes assinou um acordo com o Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos para encerrar as paralisações, enquanto o Andes-SN rejeitou a proposta e pretende manter a greve. A divisão entre as entidades não é inédita, com o Proifes aceitando proposta governamental em paralisações passadas. A proposta oferece aumentos de 13,3% a 31% até 2026, com reajustes a partir de 2025, sendo aprovada pela Proifes. A Andes-SN critica a atitude do governo e pede recomposição do orçamento das universidades federais.

Durante uma visita ao Estado de São Paulo, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi recebido com protestos de professores e estudantes em greve em Guarulhos. Essa foi a segunda vez que o petista enfrentou manifestações durante sua passagem pelo estado. Lula elogiou a manifestação dos grevistas, destacando a importância do direito democrático de protestar e reivindicar melhorias nas condições de trabalho. Além disso, criticou o governo anterior, mencionando que agora há espaço para expressão e negociação. Os profissionais em greve buscam aumento salarial e recusaram duas propostas do governo federal, mantendo a paralisação.

Durante um evento na Universidade Federal de São Paulo em Guarulhos, o presidente Lula foi alvo de protestos de grevistas. Enquanto discursava, Lula fez um afago aos grevistas reconhecendo o direito à greve e ressaltando a importância das manifestações em seu governo em comparação ao governo Bolsonaro. Os estudantes e funcionários da Unifesp pediram mais verbas para a educação, destacando a falta de recursos desde 2012. O evento também foi marcado por críticas e gritos contra os manifestantes, além da ausência do governador de SP Tarcísio de Freitas. O governo federal anunciou a inauguração de obras viárias em Guarulhos, com investimentos estimados em 1,4 bilhões de reais.

Os metroviários de São Paulo decidiram suspender a greve marcada para esta quarta-feira, 22, durante uma assembleia realizada na noite de terça-feira, 21. Os funcionários do metrô continuarão trabalhando sem uniforme, usando camisetas da campanha salarial. As demandas incluem reajuste salarial, contratação de agentes de segurança e reintegração de funcionários demitidos. O governo propôs um reajuste de 2,77%, recusado pela categoria. Outras reivindicações envolvem a abertura de novo concurso público e uma maior participação nos resultados da empresa.

A 5ª reunião da Mesa Específica e Temporária que debate a reestruturação da carreira dos docentes apresentou nuances diferentes da proposta anterior. Realizada em Brasília-DF, a reunião trouxe uma proposta do Governo Federal que inclui reajustes e mudanças na tabela salarial, dispensa de controle eletrônico de frequência para docentes do EBTT, e outras questões discutidas. Com a greve nacional em curso desde abril, sindicatos aguardam posicionamento das bases em relação à proposta para definir os próximos passos. O debate segue intenso sobre as demandas dos docentes e técnico-administrativos nas instituições de ensino.