O Flamengo deu um grande passo rumo à construção do seu novo estádio ao assinar, na manhã de quinta-feira, o termo de posse do terreno do Gasômetro, no Rio de Janeiro. O presidente Rodolfo Landim participou da cerimônia e recebeu a chave simbólica do local. O clube, após um acordo com a Caixa Econômica Federal, agora deverá cumprir trâmites burocráticos, incluindo a realização de sondagens no terreno e a elaboração dos projetos necessários. A expectativa é que a inauguração ocorra em 15 de novembro de 2029, com participação dos torcedores por meio de um 'tijolinho virtual'.

O Flamengo chegou a um acordo significativo com a Prefeitura do Rio de Janeiro, a Advocacia-Geral da União e a Caixa Econômica Federal para encerrar a disputa judicial pelo terreno do Gasômetro, onde está previsto a construção do novo estádio. O vice-presidente jurídico do clube, Rodrigo Dunshee, anunciou que a mediação resultou em um acordo que permitirá ao Flamengo tomar posse do terreno. O valor total para o terreno será de R$ 170 milhões, com a complementação de R$ 23,9 milhões a ser paga em parcelas ao longo de cinco anos, conforme relatado antes de um jogo no Maracanã.

Uma polêmica recente movimentou as redes sociais dos torcedores do Flamengo após uma matéria do jornal O Globo informar que a remoção de uma estrutura de gás poderia custar até R$ 100 milhões ao clube. O prefeito do Rio, Eduardo Paes, rapidamente refutou essa informação, esclarecendo que a transferência da estrutura será responsabilidade da prefeitura e não do Flamengo. Além disso, Paes assegurou que as obras para o novo estádio no Gasômetro estão programadas para prosseguir, com a qualidade e segurança necessárias para a região. O Flamengo pretende se pronunciar sobre o caso em breve.