Recentemente, uma espiral enigmática iluminou os céus europeus após o lançamento do foguete Falcon 9 da SpaceX, resultando em um espetáculo visual que chamou a atenção de milhões. O evento ocorreu quando o foguete, após lançar um satélite militar, liberou combustível enquanto se preparava para reentrada na atmosfera. Esse fenômeno foi descrito por especialistas como um 'efeito mangueira de jardim', distinto do conhecido fenômeno da 'água-viva'. As condições ideais para visualizar esses shows de luz são locais escuros e ângulos certos com o sol, normalmente ao amanhecer ou início da noite.

Abril traz uma série de fenômenos astronômicos imperdíveis. No dia 13, a Lua Rosa será visível, embora não apresente coloração rosada, o nome é referente à floração de uma planta nativa americana. Este ano, será uma microlua, com 5,5% a menos de tamanho e 11% menos brilho. Um alinhamento planetário ocorrerá nas primeiras horas do dia 17, envolvendo os planetas Vênus, Saturno, Mercúrio e Netuno. Por fim, a chuva de meteoros Líridas atingirá seu pico entre a noite de 22 e 23 de abril, oferecendo uma taxa de 18 meteoros por hora, incluindo algumas bolas de fogo.

Um estudo publicado na revista Science alerta sobre a ocorrência de superexplosões estelares, fenômenos que podem afetar a Terra, com frequência de uma vez a cada cem anos. Estes superflare são explosões energéticas que liberam até mil vezes mais energia do que uma explosão solar normal e são mais comuns do que se acreditava. A pesquisa analisou dados do telescópio Kepler, revelando 2.889 supererupções em 56.450 estrelas. Esses eventos intensos podem causar problemas em redes elétricas e sistemas de comunicação, além de impactos no meio ambiente, destacando a necessidade de um sistema de alerta precoce.