Cinco dos doze suspeitos indiciados pela morte do ex-delegado Ruy Ferraz Fontes foram soltos pela Justiça de São Paulo. Os acusados, que responderão em liberdade com uso de tornozeleira eletrônica, estavam entre os indiciados por homicídio qualificado e porte de armas. Ruy Ferraz foi morto em uma emboscada em Praia Grande no dia 15 de setembro, com mais de 20 tiros de fuzil disparados por criminosos. A investigação aponta um planejamento meticuloso por parte dos executores. Dentre os doze, cinco permanecem detidos e dois estão foragidos.

Na tarde de um dia fatídico, o empresário Antônio Vinicius Lopes Gritzbach, que havia se tornado delator do PCC e estava sob ameaça de morte, foi brutalmente assassinado a tiros no Aeroporto Internacional de São Paulo. As câmeras de segurança registraram a operação rápida dos dois atiradores encapuzados, que o abordaram e dispararam, enquanto outros três inocentes ficaram feridos no tiroteio. A polícia investiga o caso como uma execução e os suspeitos permanecem foragidos. Apesar de seus esforços, Gritzbach enfrentou um destino trágico por suas delações comprometedoras.

Dois presos acusados de integrar um plano criminoso para sequestrar e executar o senador Sergio Moro e outras autoridades de segurança foram assassinados a facadas dentro da Penitenciária Maurício Henrique Guimarães Pereira, em Presidente Venceslau (SP). Janeferson Aparecido Mariano Gomes, o Nefo, e Reginaldo Oliveira de Sousa, o Rê, ambos de 48 anos, foram mortos durante o banho de sol. As execuções ocorreram após serem presos durante a Operação Sequaz, que investigava o plano elaborado pela facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC) contra agentes públicos. Ainda não está clara a motivação para os assassinatos.