A influenciadora evangélica Débora Peixoto decidiu não participar do desfile da Acadêmicos do Salgueiro no Carnaval 2025 devido ao samba-enredo que exalta matrizes africanas. Ela expressou que a escolha foi baseada em seus valores cristãos e na preocupação de decepcionar sua família. Em suas redes sociais, Débora explicou que, embora respeite todas as crenças, não poderia se alinhar com um tema que contradiz sua fé. A decisão foi emocionalmente desafiadora, pois ela sabia que poderia ser julgada, mas priorizou seus princípios e a relação com sua família na hora de decidir não desfilar.

Desde janeiro de 2024, a aprovação do governo Luiz Inácio Lula da Silva entre os católicos caiu drasticamente, passando de 59% para 44%. Esses dados foram confirmados pela pesquisa PoderData, realizada entre 14 e 16 de dezembro. A pesquisa revela que 35% dos entrevistados consideram que a gestão atual é pior que a de Jair Bolsonaro, refletindo uma oscilação negativa de 2 pontos desde janeiro. Entre os evangélicos, a percepção também é desfavorável, com 50% afirmando que o governo atual é pior. A diferença entre as preferências católicas caiu de 25 para apenas 9 pontos percentuais.

Uma decisão judicial expôs uma crise na Igreja Bola de Neve, no Brasil, após denúncias de violência e abuso feitas contra um de seus fundadores. A igreja foi marcada por um movimento crescente de denúncias, favorecido por perfis de 'fofocas evangélicas' nas redes sociais. O site O Fuxico Gospel se destacou nesta repercussão, levando a Bola de Neve a afastar seu fundador e implementar medidas para melhorar sua estrutura e denunciar abusos. No contexto evangélico, esse fluxo de informações está reconfigurando dinâmicas de poder e instigando discussões sobre a gravidade dos abusos no meio religioso.

O presidente Lula sancionou uma lei que estabelece o Dia da Música Gospel no Brasil, comemorado em 9 de junho, reconhecendo a importância cultural e religiosa deste gênero musical. Durante a cerimônia no Palácio do Planalto, o deputado Otoni de Paula, representante da bancada evangélica, elogiou a sanção e destacou a capacidade de Lula de unir pessoas com diferentes ideias políticas. Embora a maioria dos evangélicos não tenham apoiado Lula em 2022, Otoni ressaltou as significativas políticas sociais do governo, como o Bolsa Família, que beneficiam comunidades religiosas e enfatizou a necessidade de se orar pelo presidente.

Uma pesquisa Datafolha divulgada nesta terça-feira revelou que a aprovação do presidente Lula entre evangélicos está estagnada, com 44% considerando o governo ruim ou péssimo. Já entre os católicos, a aprovação é de 45%. No geral, a aprovação de Lula oscilou de 35% para 36%, com a reprovação passando de 33% para 31%. A pesquisa foi realizada com 2.008 pessoas em 113 municípios, entre 4 e 13 de junho. Esses resultados refletem um cenário político instável, com incertezas sobre o futuro do país diante da persistência do bolsonarismo e pressões do mercado e Congresso.