Após 155 dias de estiagem, Belo Horizonte finalmente recebeu chuvisco durante a noite de sábado, 21 de setembro. A precipitação, embora tímida, ocorreu em diversos bairros, incluindo Jardim América, Funcionários, Barro Preto, São Lucas, Belvedere e São Pedro. No Bairro Santo Antônio, a situação foi caracterizada como um leve chuvisco. Além disso, a região da Savassi também registrou chuvas. O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) alerta para a possibilidade de tempestade na capital e em outras 328 cidades, com previsão de até 30 milímetros de chuva e rajadas de vento até a manhã de domingo.

Nesta quarta-feira, 18 de setembro, Belo Horizonte enfrenta um dia de altas temperaturas e baixa umidade do ar, caracterizando uma estiagem prolongada de 152 dias sem precipitações. Apesar da previsão de possíveis chuvas isoladas, a chance real de chuva significativa é considerada muito baixa, conforme informações do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). A temperatura mínima deve ser de 16 °C e a máxima atingirá 29 °C, com umidade em torno de 35%. Enquanto isso, outras regiões de Minas Gerais podem experienciar chuvas fracas, mas insuficientes para aliviar a crise hídrica.

Na próxima semana, uma massa de ar seco predominará na maior parte do Brasil, resultando em pouca ou nenhuma chuva. No entanto, no Sul, especialmente no Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná, a expectativa é de chuvas significativas. As regiões Norte e Nordeste também terão dias secos, com acumulados baixos de chuva, exceto em áreas costeiras na Bahia e no Rio Grande do Norte. O Centro-Oeste enfrentará um clima extremamente seco, enquanto o Sudeste terá alguma precipitação isolada, principalmente em São Paulo e Rio de Janeiro, durante a primeira metade da semana.

Nesta sexta-feira, o Rio Grande do Sul enfrenta um dia invernal marcado por vento moderado e a entrada de uma massa de ar polar. Esse fenômeno gera uma baixa sensação térmica, especialmente nas regiões serranas e nordeste do estado. A expectativa é que ventos variem entre 30 km/h e 70 km/h, com rajadas mais intensas ao longo do dia. Enquanto isso, áreas como Porto Alegre e a Lagoa dos Patos devem registrar as rajadas mais fortes. Diferente dos estragos observados na Argentina, não se prevê consequências similares no território gaúcho, segundo a MetSul Meteorologia.