Um violento temporal atingiu São Paulo na tarde do dia 12 de março, resultando em consequências devastadoras. Uma microexplosão atmosférica pode ter causado um vendaval que derrubou centenas de árvores, incluindo uma que matou um taxista. A tempestade também causou falta de energia para mais de 170 mil residências. O alerta de alagamentos foi emitido para várias áreas da cidade. Com 340 árvores caídas, as zonas Centro e Oeste foram as mais atingidas. Rajadas de vento superiores a 100 km/h foram registradas, levando a avaliação de danos significativos e interrupções no trânsito em diversas vias.

O Senado aprovou um projeto de lei que cria regras para adaptar as políticas públicas às mudanças climáticas, em meio a desastres causados por intensas chuvas no Rio Grande do Sul. O texto prevê que o poder público implemente iniciativas para reduzir a vulnerabilidade dos sistemas ambientais, sociais e econômicos diante dos efeitos da mudança do clima. Será estabelecido um plano nacional de adaptação à mudança do clima, com prazos para formulação de planos estaduais e municipais, priorizando cidades vulneráveis. Empresas poderão colaborar na elaboração dos planos, que serão financiados pelo Fundo Nacional sobre Mudança do Clima.

O vice-governador do Rio Grande do Sul, Gabriel Souza (MDB), alertou para a possibilidade de novos desastres no estado, devido às inundações severas e ao aumento do nível do lago Guaíba. O Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres emitiu um alerta de alto risco, destacando a necessidade de reconstrução da infraestrutura afetada. Souza ressaltou a importância do repasse de recursos do governo federal e da flexibilização no pagamento da dívida do estado com a União. A antecipação de pagamentos de benefícios foi anunciada, visando destinar recursos para a reconstrução do estado.

O Rio Taquari, na Região dos Vales, subiu rapidamente 6 metros em apenas 24 horas, alertando a Defesa Civil de Estrela, no Rio Grande do Sul. Com a cota de inundação ultrapassada em Estrela, moradores foram orientados a deixar suas casas e buscar abrigo seguro, já que a água do rio pode chegar a 24 metros. Com mais de 2,1 milhões de pessoas afetadas, o estado enfrenta uma situação de calamidade, com 143 mortos e 125 desaparecidos. Fortes chuvas continuam a atingir a região, gerando alertas para deslizamentos e alagamentos.

O Rio Grande do Sul está enfrentando novamente as consequências das chuvas intensas, com diversas cidades impactadas e isoladas há uma semana. O Instituto Vakinha, o Pretinho Básico e o Badin Colono uniram esforços para lançar a maior campanha solidária do estado, com o objetivo de arrecadar fundos para auxiliar as famílias, escolas, abrigos e entidades afetadas pelas fortes chuvas. Faça a diferença e contribua com essa causa, ajudando a escrever um novo capítulo na história dessas comunidades!