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Tarifas dos EUA: Brasil deve se preparar para impactos econômicos

As tarifas de 50% impostas pelos Estados Unidos a produtos brasileiros começaram a vigorar em 6 de agosto. Apesar do impacto ainda não se fazer sentir diretamente, especialistas alertam que a resiliência do mercado brasileiro terá um prazo de validade. Atualmente, as exportações e o valor do dólar em queda indicam saúde econômica, mas se não houver medidas efetivas, dentro de três a seis meses, o Brasil enfrentará custos elevados e perda de competitividade. O governo deve agir rapidamente para evitar danos substanciais ao comércio exterior e ao emprego vinculado às exportações.

Lula defende respeito ao Brasil e critica inverdades de Trump

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que não tolerará inverdades ditas por Donald Trump sobre o Brasil. Em cerimônia de inauguração da primeira fábrica da GWM em Iracemópolis, Lula destacou que, embora o Brasil não tenha um PIB comparável ao dos EUA, seu povo merece respeito. Ele mencionou que a nação é conhecida por sua capacidade de negociação e não deve ser caluniada. Lula ainda lembrou que não há razões para EUA manterem uma guerra comercial contra o Brasil, referindo-se ao último contencioso associado à Copa do Mundo de 2014.

Lula rebate Trump e defende Brasil como parceiro comercial

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva respondeu às críticas de Donald Trump sobre o Brasil ser um mau parceiro comercial. Durante um evento em Pernambuco, Lula contestou a declaração de Trump, que disse que o Brasil impõe tarifas elevadas. Lula argumentou que o Brasil não se submeterá aos interesses dos Estados Unidos e enfatizou que a democracia no país está julgando as ações do ex-presidente Jair Bolsonaro. Ele ainda mencionou a invasão do Capitólio nos EUA como um evento que implicaria em responsabilizações semelhantes no Brasil, revelando a diferença nas realidades políticas entre os países.

Lula busca novos mercados após decisões dos EUA sobre tarifas

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva declarou que o Brasil não vai lamentar se os Estados Unidos deixarem de comprar seus produtos. Durante a inauguração de uma fábrica de hemoderivados em Pernambuco, Lula afirmou que o Brasil buscará novos mercados na China, Índia e Rússia. Ele mencionou que a nação está implementando um plano de contingência para ajudar empresas afetadas pela tarifa de 50% imposta pelos EUA, criando uma linha de crédito de R$ 30 bilhões para apoiar até 10 mil empresas. Lula enfatizou que o Brasil seguirá em frente sem depender dos EUA.

Lula lança pacote para enfrentar tarifaço de Trump e diversificar mercados

O presidente Lula anunciou um pacote emergencial de medidas para contornar o tarifaço de 50% imposto pelos EUA sobre produtos brasileiros. O plano, apresentado em 13 de agosto, inclui uma Medida Provisória que cria uma linha de crédito de R$ 30 bilhões para empresas afetadas e prioriza compras públicas de produtos perecíveis. Além disso, prevê adiamento de tributos e incentivos para novos mercados. Lula busca diálogo com Washington, mas não descarta medidas de reciprocidade. O governo enfatiza a necessidade de diversificação das exportações e garantiu que os interesses nacionais serão defendidos com firmeza.

Xi Jinping e Lula: Brasil e China como faróis de autossuficiência

O presidente da China, Xi Jinping, destacou a importância da colaboração entre Brasil e China para se tornarem exemplos de autossuficiência no Sul Global. Em conversa com o presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, Xi expressou apoio à defesa da soberania nacional do Brasil, especialmente em relação às tarifas dos EUA. Ele enfatizou a necessidade de união contra o unilateralismo e protecionismo, propondo uma maior cooperação entre os dois países. Além disso, mencionou acordos recentes entre Brasil e China para alinhar estratégias de desenvolvimento, visando um mundo mais justo e sustentável.

Lula planeja medidas de reciprocidade após tarifaço dos EUA

Em resposta ao tarifaço de 50% imposto pelos EUA sobre produtos brasileiros, o Governo Federal anunciará um plano econômico emergencial nesta terça-feira (12). A proposta inclui um debate sobre a aplicação da Lei de Reciprocidade, com o presidente Lula solicitando aos ministérios relevantes a análise de medidas específicas que poderiam ser adotadas. Empresários brasileiros expressam preocupação de que tais ações possam encarecer produtos importados dos EUA ou reverter negociações. Entre as propostas discutidas está a suspensão de direitos de propriedade intelectual, embora a quebra de patentes de medicamentos tenha sido negada pelo ministro da Saúde.

Trump provoca tensão ao pedir China para quadruple soja americana

Na segunda-feira, 11 de agosto de 2025, Celso Amorim, assessor especial da Presidência, comentou o pedido do presidente dos EUA, Donald Trump, para que a China aumente a compra de soja americana. Amorim alertou que essa ação representa 'quase um estado de guerra contra o Brasil', destacando a importância do diálogo entre as nações. A China é o principal parceiro comercial do Brasil, e uma alteração nas compras de soja pode afetar a economia brasileira. O presidente Lula também se comunicou com Xi Jinping, abordando a guerra tarifária imposta pelos EUA.

Gabriel Escobar será convocado pela Câmara para discutir tarifaço dos EUA

O encarregado de Negócios da Embaixada dos EUA no Brasil, Gabriel Escobar, foi convidado pela Comissão de Finanças da Câmara dos Deputados para discutir o tarifaço de 50% sobre produtos brasileiros, que entrou em vigor recentemente. O deputado Guilherme Boulos destacou a importância de Escobar explicar os fundamentos desse tarifaço, que ele acredita possui motivações políticas. Embora Escobar não seja obrigado a comparecer, o presidente da comissão, Rogério Correia, planeja agendar a audiência para a próxima semana. Produtos como carnes e café estão entre os itens impactados pelo novo sistema de tarifas.

Haddad pede apoio empresarial contra tarifaço dos EUA

Fernando Haddad, ministro da Fazenda, afirmou que empresários brasileiros devem agir junto à oposição para combater as ações de apoio ao tarifaço econômico dos Estados Unidos contra o Brasil. Em uma declaração, Haddad pediu que os empresários não só se aproximem de Brasília, mas também contatem opositores, citando especificamente Eduardo Bolsonaro como um exemplo de ação que está prejudicando o país. As tarifas implementadas pelo governo Trump aumentaram as taxas sobre importações brasileiras, afetando diretamente as exportações e gerando preocupações sobre o impacto econômico no Brasil.

China abre portas para exportação de café brasileiro em meio a tarifas dos EUA

A China autorizou a exportação de café para o país por 183 empresas brasileiras, conforme anunciado pela embaixada chinesa no Brasil. A medida, que começou a valer em 30 de julho, é uma resposta ao tarifaço de 50% proposto pelos EUA sobre produtos brasileiros, que entra em vigor em 6 de agosto. Essa iniciativa beneficia os exportadores que buscam diversificar seus mercados, principalmente porque os EUA impõem um desafio significativo, considerando que o Brasil exporta uma grande quantidade de café para o país norte-americano anualmente. A validade das licenças é de cinco anos.

Desafios para empresas brasileiras com tarifas dos EUA: o efeito cascata impacta a economia

Empresas brasileiras enfrentam dificuldades devido ao aumento das tarifas impostas pelo governo dos EUA, com efeitos diretos no setor industrial. A partir de 6 de agosto, produtos exportados podem ter seu preço elevado em 50%, impactando contratos históricos, como um acordo de duas décadas com uma fabricante de lâminas de aço. As consequências não afetam apenas as exportadoras, mas toda a cadeia produtiva, resultando em um possível prejuízo de US$ 14,5 bilhões. Empresas já cancelam encomendas e reavaliam planos de expansão, enquanto transportadoras alteram rotas devido ao impacto econômico.

Tarifa de Trump é barbaridade, diz Armínio Fraga sobre proteção ao Brasil

Armínio Fraga, ex-presidente do Banco Central, criticou a tarifa de 50% imposta pelo governo Trump aos produtos brasileiros, chamando-a de 'barbaridade' e 'retrocesso'. Ele explicou que o Brasil entrou nesse contexto por motivos políticos, e não econômicos, e destacou os efeitos negativos dessa medida. Fraga apontou que a tarifa, embora tenha excluído 694 produtos, gera preocupação no setor. Ao mesmo tempo, ele defendeu que o Brasil deve buscar uma abertura comercial unilateral para melhorar sua economia, enfatizando a importância de negociar pacificamente em um cenário global conturbado por crises recentes.

Trump impõe tarifas elevadas ao Brasil e aumenta taxas para o Canadá

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou uma ordem executiva ampliando tarifas recíprocas que afetam mais de 90 países, com alíquotas variando de 10% a 41%. O Canadá teve sua tarifa aumentada de 25% para 35% devido à falta de cooperação em questões de imigração. O Brasil é alvo de tarifas altas, acumulando até 50% em várias exportações. A tarifa recíproca do Brasil foi estabelecida em 10%, além de outra de 40%. Trump afirmou que a taxação é uma resposta à perseguição judicial ao ex-presidente Jair Bolsonaro, processado por tentativa de golpe.

Lula resiste e Trump alivia tarifas: impacto nas exportações brasileiras

A agência Bloomberg informou que a resposta do presidente Lula às tarifas de 50% de Donald Trump sobre produtos brasileiros trouxe alívio ao mercado, com a isenção de 694 produtos. O decreto de Trump, a ser implementado em 6 de agosto, não afetará sugestões anteriores de aumento de taxas, beneficiando setores como aviação e mineração. Contudo, produtos como carne e café não foram isentos, o que gera preocupações. Lula, em sua posição de resistência política, pode enfrentar desafios ao transformar este adiamento em uma relação mais duradoura com os Estados Unidos, especialmente em meio a sanções recentes.

Senadores buscam soluções para tarifaço dos EUA em meio a cláusula Bolsonaro

Uma comitiva de senadores brasileiros se reuniu em Washington para discutir o tarifaço de 50% imposto por Donald Trump a produtos brasileiros. Eles argumentam que o fim do processo judicial contra Jair Bolsonaro, considerado uma 'cláusula Bolsonaro', é essencial para avançar nas negociações. A tarifa afeta produtos estratégicos como carnes e sucos, e Trump justifica a medida como resposta a 'déficits comerciais insustentáveis'. Apesar da urgência de mitigar os impactos econômicos, os senadores enfrentaram conversas difíceis, revelando uma conflituosa troca política em meio a interesses comerciais.

Sinais de diálogo: EUA e Brasil podem negociar tarifa de importação

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo dos EUA manifesta interesse em negociar a tarifa de 50% sobre importações brasileiras prevista para iniciar em 1º de maio. Haddad destacou que o Brasil sempre esteve disposto a dialogar e que há uma crescente sensibilidade nas autoridades americanas. O ministro está elaborando um plano de contingência para proteger empregos no Brasil em caso da implementação da taxa. Simultaneamente, o governo brasileiro tentará excluir produtos como alimentos e a Embraer da tarifa, enquanto busca apoio para evitar retaliações que poderiam agravar a situação.

Casa Branca pode aliviar tarifas e beneficiar agronegócio brasileiro

A Casa Branca está considerando a criação de uma lista de 'exceções' às tarifas impostas a diversos países, o que poderia beneficiar o agronegócio brasileiro. Essa lista incluiria produtos naturais que os EUA não produzem, como café e cacau, conforme mencionado pelo secretário de Comércio, Howard Lutnick. A iniciativa surge em resposta às preocupações sobre o aumento de custos e preços ao consumidor devido às tarifas. Se aprovada, isso pode abrir novas oportunidades para o Brasil, já que é o principal fornecedor de café e um dos grandes exportadores de cacau e frutas para os Estados Unidos.

Senador de SC clama a Lula por contato com Trump para evitar tarifaço

O senador catarinense Esperidião Amin pediu ao presidente Lula que estabeleça contato com Donald Trump para discutir o tarifaço de 50% sobre produtos brasileiros, que deve entrar em vigor na sexta-feira (1º). Em um vídeo, Amin enfatizou que essa ação é um dever, pois ajudaria a proteger a confiança adquirida por empresas brasileiras no mercado norte-americano. Apesar de informações de que Lula poderia evitar essa ligação para não parecer fraco, o governo deixou a possibilidade de negociações abertas através do ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, que já está nos EUA aguardando diálogo.

Brasil aguarda resposta dos EUA antes de medidas contra tarifaço

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, revelou que o Brasil aguarda uma resposta dos Estados Unidos sobre propostas enviadas para evitar um aumento de 50% nas tarifas sobre produtos brasileiros. O foco do governo permanece nas negociações e espera-se que medidas unilaterais não sejam implementadas a partir de 1º de agosto. Haddad apresentou ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva um plano de contingência elaborado por quatro ministérios, com possíveis respostas caso a tarifa seja confirmada. Apesar disso, o ministro enfatizou que o Brasil continuará aberto ao diálogo.

Governo Lula insiste em soberania enquanto negocia tarifas com os EUA

O Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços confirmou que o governo Lula está aberto a negociar o tarifaço de 50% imposto pelos Estados Unidos, mas reafirma que a soberania brasileira deve ser mantida. Em nota, o ministério destaca que as conversações estão pautadas por um diálogo verdadeiro, sem influências políticas. A relação entre Brasil e EUA é histórica e robusta, e o governo Lula pretende fortalecer essa parceria, mesmo diante das tensões recentes. A escalada da retórica beligerante do presidente e do ministro Moraes complicou as discussões, gerando isolamento do Brasil.

Tarifas de Trump impactam diretamente o Brasil a partir de agosto

O presidente dos EUA, Donald Trump, anunciou que tarifas de 50% sobre o Brasil entrarão em vigor em 1º de agosto, conforme destacado em uma coletiva com Ursula von der Leyen na Escócia. A taxação já estava prevista e representa um tarifão comercial, enquanto a tarifa de 25% sobre aço e alumínio permanece inalterada. A decisão foi justificada como resposta ao déficit comercial dos EUA com o Brasil e à situação jurídica do ex-presidente Jair Bolsonaro. O governo brasileiro, liderado por Lula, discute medidas de contingência e critica a postura americana como chantagem inaceitável.

Senadores brasileiros iniciam negociações contra tarifas nos EUA

No último sábado, cinco senadores da comitiva que viajou aos Estados Unidos para negociar tarifas impostas ao Brasil se reuniram em Washington. Os parlamentares Teresa Cristina, Nelsinho Trad, Esperidião Amin, Marcos Pontes e Fernando Farias discutiram os principais pontos para diálogos futuros com congressistas e empresários americanos. A missão foi aprovada pela Casa e visa postergar a aplicação de tarifas de 50% sobre exportações brasileiras, anunciadas por Donald Trump. O grupo começará sua agenda de encontros na Embaixada do Brasil na segunda-feira, buscando uma atuação coesa em prol do Brasil.

Marcas chinesas dominam o mercado de celulares no Brasil

A presença de marcas chinesas de celulares no Brasil tem crescido significativamente, com empresas como Xiaomi, realme e Honor desafiando o domínio de gigantes como Samsung e Motorola. Essa mudança é impulsionada por fatores como preço acessível, tecnologia avançada e produção local na Zona Franca de Manaus, permitindo que essas marcas ofereçam celulares intermediários com ótima relação custo-benefício. A demanda pelos modelos chineses aumentou com a popularização das compras online, levando marcas a estabelecerem presença oficial no país, além de garantir suporte técnico e manutenção, vital para a confiança do consumidor brasileiro.

EUA podem declarar emergência para taxar produtos brasileiros em 50%

O governo dos Estados Unidos está avaliando a possibilidade de declarar uma nova emergência nacional para justificar a imposição de uma tarifa de 50% sobre produtos brasileiros. Essa medida, segundo a agência Bloomberg, visa contornar obstáculos legais, já que os EUA possuem superávit comercial com o Brasil, ao contrário de outros países. A discussão ocorreu em reuniões entre membros do Gabinete do Representante Comercial dos EUA e parlamentares, enquanto a Casa Branca ainda não se pronunciou oficialmente sobre a questão. Caso aprovada, a tarifa poderia entrar em vigor na próxima sexta-feira, dia 1º.

Senadores brasileiros partem para EUA em busca de reverter tarifa de 50%

Uma comitiva de senadores brasileiros, liderada por Nelsinho Trad, embarca nesta sexta-feira (25 de julho de 2025) para as negociações nos Estados Unidos sobre a tarifa de 50% a produtos brasileiros que entrará em vigor em 1º de agosto. O grupo, composto por oito senadores, busca reverter os impactos negativos dessa alíquota, que prejudica setores como a indústria, o agro, e as exportações de suco de laranja e carne. Trad destacou a importância do diálogo e da criação de um grupo interparlamentar Brasil-EUA para fortalecer a diplomacia econômica em meio à situação delicada.

Senadores brasileiros em missão nos EUA: agenda intensa contra tarifas

Uma comitiva de senadores brasileiros viajará para os Estados Unidos entre 28 e 30 de julho para uma série de reuniões estratégicas com congressistas, empresários e representantes na Embaixada do Brasil. O foco principal da missão é discutir o impacto de uma tarifa de 50% sobre produtos brasileiros, que deve entrar em vigor em 1º de agosto. Durante a visita, os senadores buscarão debater segurança jurídica, cadeias produtivas e inovação. A agenda foi elaborada em conjunto com o Itamaraty e conta com a participação de oito senadores de diferentes partidos, visando proteger interesses nacionais.

Brasil pode retaliar EUA e ganhar respeito, diz Nobel de Economia Paul Krugman

O Brasil enfrenta um dilema nas relações comerciais com os Estados Unidos, com tarifas de 50% prestes a serem implementadas por Donald Trump. Paul Krugman, Nobel de Economia, argumenta que o Brasil tem pouco a perder se retaliar, sugerindo que uma resposta corajosa pode ser mais eficaz do que concessões. Ele acredita que retaliações poderiam fazer Trump perceber a futilidade de intimidar o Brasil. No entanto, o governo brasileiro ainda está negociando para evitar o tarifaço. Krugman também aponta que as decisões de Trump contrariam acordos internacionais e refletem um comportamento transgressor.

Brasil critica tarifas de Trump na OMC e busca diálogo comercial

O Brasil manifestou forte resistência na OMC, denunciando a tarifa de 50% imposta por Trump a produtos brasileiros como uma jogada arbitrária e ilegal. Em conjunto com aproximadamente 40 nações, o Brasil alertou que essa abordagem, que utiliza tarifas para pressionar governos, representa um risco significativo à estabilidade econômica global. O Itamaraty destacou que as sobretaxas podem induzir uma espiral de preços altos e estagnação, comprometendo as cadeias de valor globais. O governo brasileiro pretende formalizar um protesto na OMC, buscando restaurar o diálogo e a negociação no comércio internacional, evitando imposições unilaterais.

Tarifaço de Trump é crítica à lógica comercial e não ajuda Bolsonaro

Um artigo do Financial Times, assinado pelo jornalista Edward Luce, destaca que o tarifaço de 50% anunciado por Donald Trump contra o Brasil não possui sentido comercial e não beneficia Jair Bolsonaro. Luce critica a hipocrisia de Marco Rubio ao ameaçar sancionar ministros do STF em um momento em que os EUA ostentam superávit comercial com o Brasil. Ele argumenta que as tarifas prejudicariam pecuaristas e exportadores de café, setores próximos a Bolsonaro, mas fortaleceriam a posição de Lula. A análise sugere que Trump utiliza tarifas de forma arbitrária, prejudicando sua própria agenda.

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