Em carta aberta aos franceses, o presidente Emmanuel Macron reconhece a 'fratura democrática' e promete mudanças para evitar a ascensão da extrema direita nas eleições legislativas. Macron rebate críticas por ter dissolvido a Assembleia Nacional e destaca a importância do bloco de centro como terceira via para garantir a estabilidade do país. Diplomatas alertam para a perda de influência da França e da União Europeia no mundo caso a extrema direita vença. A carta é interpretada como um 'ato de contrição' e um pedido de desculpa pelo presidente, visando evitar um cenário negativo para o país.

O Parlamento Europeu passa por eleições que indicam que o bloco de centro, composto por centro-direita, centro-esquerda e liberais, manterá a maior quantidade de assentos. Apesar do crescimento da ultradireita, a hegemonia do centro permanece. Projeções apontam o Partido Popular Europeu como o maior grupo do Legislativo. Social-democratas e liberais também mantêm forças consideráveis. A coalizão do bloco de centro soma 398 cadeiras. A ultradireita, liderada por Meloni e Le Pen, pode atrair o apoio de políticos como Orbán. Os Verdes sofrem derrota expressiva, indicando enfraquecimento da onda verde. A nova legislatura será formada a partir dos resultados finais das eleições.