No dia 23 de setembro, a engenheira libanesa Maya Gharib, de 23 anos, e sua família foram tragicamente mortos em um bombardeio israelense em sua casa, localizada no subúrbio de Tiro, no Líbano. Maya se preparava para o seu casamento, marcado para outubro, quando o ataque ocorreu. Apenas seu irmão, Reda Gharib, sobreviveu e revelou à Reuters que a família estava sentada tranquila quando a casa foi atingida. Este evento resultou em mais de 550 mortos, incluindo muitos civis e crianças, e é considerado um dos mais letais desde o término da Guerra Civil no Líbano.

O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, prometeu uma severa resposta ao bombardeio nas Colinas de Golã que resultou na morte de 12 crianças. Durante sua visita à localidade da tragédia, Netanyahu expressou seu choque com o massacre e afirmou que o Estado de Israel não pode permitir tais ações. Ele responsabilizou o Hezbollah pelos ataques originados do Líbano, embora o grupo negue qualquer envolvimento. O bombardeio intensifica os temores de que o conflito entre Israel e Hamas na Faixa de Gaza se espalhe para outras regiões como o Líbano, aumentando a tensão na área.

Um dos piores bombardeios desde o início da guerra na Ucrânia aconteceu quando a Rússia atacou Kiev com mísseis, resultando na morte de 31 pessoas, incluindo crianças, e atingindo um hospital pediátrico. O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, afirmou que várias pessoas estão presas sob os escombros. Este foi um dos ataques mais devastadores à cidade, com mais de 40 mísseis disparados pela Rússia. Outras cidades também foram alvejadas, resultando em mais mortes e danos. A Rússia negou ter atingido alvos civis, enquanto a Ucrânia pediu mais apoio internacional para lidar com a situação.

O Itamaraty condenou o bombardeio realizado por Israel em Saddikine, no Sul do Líbano, que deixou três brasileiros feridos, incluindo Fatima Boustani, de 30 anos, em estado gravíssimo. O Ministério das Relações Exteriores manifestou indignação diante do ataque, que ocorreu em meio aos conflitos entre Israel e Palestina. Os brasileiros feridos estão recebendo tratamento no Hospital Libanês Italiano, em Tiro, e a Embaixada do Brasil em Beirute presta apoio consular. O Itamaraty pede contenção das partes envolvidas e recomenda que brasileiros evitem viajar para o Líbano.