As chuvas intensas no Rio Grande do Sul deixaram mais de 1 milhão de imóveis sem água, 418 mil sem luz e afetaram o funcionamento de 110 hospitais. O governador Eduardo Leite alertou para a pressão em 12 barragens, com duas em nível de emergência. A situação resultou em alagamentos, fechamento de hospitais e rodovias afetadas. O Aeroporto Salgado Filho foi fechado por tempo indeterminado. O presidente Lula fez um sobrevoo pela região e a Defesa Civil emitiu alerta de inundação para 16 municípios. Até o momento, as chuvas já causaram 75 mortes, 103 desaparecimentos e 155 feridos.

O governo do Estado do Rio Grande do Sul está monitorando a situação das barragens por meio da Secretaria do Meio Ambiente e Infraestrutura (Sema), Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e Operador Nacional do Sistema (ONS). Dados divulgados apontam que duas barragens estão em situação de emergência, com risco de rompimento. O governo realizou ações de resposta, como liberar água gradualmente para aliviar a tensão do talude. Outras barragens estão em níveis de alerta e atenção. A agência reguladora informou que as usinas da bacia do Rio Uruguai estão preparadas para aumentos nas afluências. Além disso, a Sema monitora outras barragens com diferentes níveis de alerta.

A Corsan emitiu novas declarações de emergência para as barragens Saturnino de Brito em São Martinho da Serra e Arroio Barracão em Bento Gonçalves. O alerta é para as localidades de Passo dos Macacos, Canabarro, Balneário São Bento, Estrada Barracão, Vilarejo de Integração Anjos Unidos e São Pedro. As barragens correm risco de rompimento devido às chuvas intensas na região, colocando em perigo as comunidades próximas.