O avião da Voepass que caiu em Vinhedo, SP, na última sexta-feira, operava sem gravar oito informações cruciais na caixa-preta. A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) concedeu uma licença de 18 meses para essa operação, que permitia a omissão de dados essenciais, como a funcionalidade dos freios e forças de comando de voo. O piloto Jorge Leal Medeiros alertou que a falta desses registros poderia dificultar a investigação do acidente. O voo 2.283 da Voepass saiu de Cascavel e, ao cair, resultou na trágica morte de 62 pessoas, complicando ainda mais a apuração dos fatos.