A MetSul Meteorologia prevê uma série de dias chuvosos no Rio Grande do Sul, com altos volumes de precipitação em diversas regiões. A instabilidade climática se intensificará devido à aproximação de uma frente fria, trazendo chuvas irregulares principalmente na Metade Sul do estado. Embora se esperem acumulados significativos, não há comparação com eventos extremos anteriores. Os maiores volumes devem ocorrer no Oeste e Sul, podendo superar 100 mm em poucos dias. A previsão indica também possibilidade de alagamentos e dificuldades em estradas rurais, mas sem gravidade semelhante a enchentes passadas.

No último dia da Marmota, o Rio Grande do Sul enfrentou mais um episódio de chuva volumosa, com acumulados acima de 100 mm. Desde abril, o estado vem passando por períodos de chuva intensa, causando alagamentos e prejuízos. Neste terceiro evento da semana, regiões como Alegrete, Porto Alegre e Caçapava do Sul foram afetadas, com mais de 135 mil raios registrados. A previsão é de instabilidade persistente, com pancadas de chuva e possibilidade de granizo. A MetSul Meteorologia alerta para a continuidade do mau tempo e a ocorrência de novos temporais nos próximos dias.

Empresários do 4° Distrito, na zona norte de Porto Alegre, estão preocupados com a volta dos alagamentos, que desde a madrugada desta quarta-feira (19) voltaram a cobrir algumas ruas da região. Na enchente de maio, a região ficou semanas tomada pela água, deixando muitos estabelecimentos fechados. Agora, com a água avançando novamente, os comerciantes estão em alerta e temem ter seus espaços invadidos mais uma vez, tendo em vista que há pouco tempo iniciaram a limpeza e reconstrução dos locais.

Chuvas fortes atingem o Sul do Brasil, ameaçando o Rio Grande do Sul com volumes superiores a 200 mm em 48 horas. Enchentes e deslizamentos de terra são esperados devido ao solo já saturado de umidade. Microexplosões causam destruição em diferentes cidades, afetando milhares de casas e estabelecimentos comerciais. A previsão é de continuidade das chuvas intensas, com rajadas de vento de até 70 km/h. O estado deve permanecer em alerta, com chance de novos alagamentos e deslizamentos, mesmo após o período crítico de chuvas. A queda das temperaturas aumenta a preocupação com as condições climáticas para o início de julho.

Uma empresa do Rio Grande do Sul, a MetSul Meteorologia, alerta para a intensificação da chuva neste domingo com altos volumes de precipitação, podendo causar alagamentos e inundações. Uma frente fria semi-estacionária sobre o estado, somada a um canal de umidade a Leste dos Andes, contribuem para o aumento da chuva, principalmente do Centro para o Norte gaúcho. Os acumulados de chuva podem superar a média histórica para junho, atingindo até 150 mm em algumas regiões. Isoladamente, o modelo prevê volumes acima de 200 mm, aumentando os riscos de transtornos e impactos negativos.

A chegada de uma frente fria no Rio Grande do Sul vai trazer chuvas intensas com risco de alagamentos e subida de rios nos próximos dias. Os acumulados de chuva já atingiram diversas cidades do estado e a previsão é de volumes altos em diferentes regiões. Apesar da preocupação com possíveis desastres como em maio, a situação não deve se repetir. No entanto, a população deve estar atenta a alagamentos, transbordamentos e outros problemas decorrentes das chuvas. Os rios devem ter seus níveis elevados, mas não devem chegar aos extremos de meses anteriores.

As águas do Guaíba voltaram a subir e alagar pontos do bairro Praia de Belas, com alagamentos iniciados na noite anterior e se agravando ao longo do dia. A região mais afetada é próxima ao Tribunal de Justiça, IPE e Churrascaria Garcia, com a água refluir por bocas de lobo e bueiros. O sistema de dique da Avenida Beira-Rio está intacto, protegendo a área. Em 2015, com o Guaíba em 2,70 metros, essa região já havia alagado, e no momento o Guaíba está acima de 3,20 metros.

A instalação de uma quarta bomba flutuante no bairro Humaitá, em Porto Alegre, foi adiada novamente pelo Departamento Municipal de Água e Esgotos (Dmae). A previsão inicial era de que o equipamento começasse a funcionar neste domingo para auxiliar no escoamento das águas, porém o serviço foi remarcado para segunda-feira. A bomba, emprestada pela Sabesp, faz parte das ações para minimizar os impactos das chuvas na região, contribuindo para evitar alagamentos e enchentes.

O nível do lago Guaíba voltou a ficar acima dos 4 metros após as chuvas que atingiram o Rio Grande do Sul. A elevação causou alagamentos no centro de Porto Alegre, paralisando operações de limpeza e colocando bairros em alerta. A previsão é de mais chuvas e queda de temperatura nos próximos dias, com possibilidade de geada. O padrão de chuvas deve se repetir, com melhora apenas na terça-feira, seguida por uma estabilização do tempo. Equipes ainda resgatam moradores em áreas alagadas na região.

Onze das 23 casas de bombas de Porto Alegre estão funcionando, sendo a Estação de Bombeamento de Água Pluvial (Ebap) 13 uma delas, localizada no Parque Marinha do Brasil e atuando em parte do bairro Menino Deus. Dois motores foram religados nesta quinta-feira, garantindo o funcionamento da unidade. A ação acontece em meio a um cenário em que 12 casas de bombas permanecem inativas na cidade, o que destaca a importância da manutenção e funcionamento dessas estruturas para o sistema de drenagem e prevenção de alagamentos em Porto Alegre.

O pesquisador Fernando Fan, professor do Instituto de Pesquisas Hidráulicas (IPH) da UFRGS, alertou que a chuva pode causar novos alagamentos em Porto Alegre devido à falta de limpeza da cidade. Ele destacou que a elevação do Guaíba pode resultar no avanço da água pela comporta 3, no Cais Mauá, mesmo com o sistema de escoamento aberto para esvaziar a Capital. A preocupação é que o vento possa provocar uma nova invasão. Enquanto a limpeza não for realizada adequadamente, as ruas estarão sujeitas a novas cheias.

Com a chuva retornando com força em Porto Alegre nesta quinta-feira, diferentes regiões da Capital começaram a alagar novamente, dificultando o trânsito nas vias dos bairros. A água impede a passagem de veículos em diversos pontos, chegando na altura do joelho em algumas regiões. Moradores estão saindo de casa com pertences e temendo novos episódios de invasão da água. Equipes estão atuando para colocar os motores em operação e o diretor-geral do Dmae afirma que a água deve estabilizar e iniciar um recuo ao longo do dia, restabelecendo a normalidade da cidade.

A cidade de Rio do Sul, localizada no Alto Vale do Itajaí, enfrentou neste fim de semana um grande volume de chuvas, registrando o dia mais chuvoso em oito anos no sábado (18). Foram 152,2 mm de chuva, superando o recorde anterior de 99,8 mm em 2022. A prefeitura informou que o nível do rio atingiu 8,94 metros, com cota de inundação em 9,5 metros e a de atenção em 10,5 metros. Cerca de mil pessoas estão desalojadas e seis abrigos foram abertos, com 201 pessoas alojadas. A situação na cidade é de emergência devido aos pontos de alagamento e à quantidade de água nas ruas.

O secretário de Proteção e Defesa Civil de Santa Catarina, Fabiano de Souza, alertou para a necessidade de os moradores do Vale do Itajaí e da Grande Florianópolis se manterem vigilantes devido à previsão de chuvas volumosas na região. A preocupação principal é com possíveis alagamentos e deslizamentos, tendo em vista que Rio do Sul já enfrenta enchentes, com o rio Itajaí-Açu ultrapassando sete metros. A Defesa Civil está em alerta e monitorando a situação em várias cidades, como Presidente Getúlio e Brusque, onde foram registrados pontos de alagamento e enchentes.

Nesta sexta-feira, o governo do Rio Grande do Sul anunciou um plano de recuperação, construção de cidades provisórias na região metropolitana de Porto Alegre e pagamento de R$ 2,5 mil a famílias na extrema pobreza. Enquanto isso, centenas de gaúchos montaram abrigos improvisados à beira de rodovias. Cidades do extremo sul alagadas estão desabastecidas, e a prefeitura de Porto Alegre abriu comportas para escoar a água. Além disso, o Vaticano anunciou novas regras para classificar fenômenos sobrenaturais e a Fifa escolheu o Brasil como sede da próxima Copa do Mundo Feminina de Futebol.

O nível da Lagoa dos Patos, no Rio Grande do Sul, começou a subir causando enchentes em cidades como Rio Grande e São José do Norte. Mais de 600 pessoas foram resgatadas, com a água ultrapassando a cota de inundação em 66 centímetros. As chuvas intensas afetaram diversas regiões do estado, levando a alagamentos e desabrigando milhares de pessoas. A situação é de emergência, com serviços essenciais comprometidos e vias bloqueadas. A previsão é de que o nível do lago diminua lentamente nos próximos dias, mas os danos e vítimas já são expressivos.

O nível do Rio Guaíba em Porto Alegre está estável em 5,19 metros, com expectativa de redução nos próximos dias. A redução gradual depende do volume das futuras chuvas, com previsão de estabilização em 5 metros. No entanto, as ruas continuam alagadas e especialistas alertam que levará cerca de um mês para as águas baixarem. Vários bairros foram destruídos pelas chuvas em Arroio do Meio, levando a evacuação de moradores em Guaíba. Previsão de geada e mais chuvas no Rio Grande do Sul aumenta a preocupação com riscos e áreas de risco.

A enchente no Laranjal em Pelotas está seguindo o previsto, com águas atingindo níveis históricos. A evacuação foi solicitada pela Prefeitura devido à previsão de aumento nos alagamentos. As regiões do Valverde e Santo Antônio podem ter água atingindo 1,70 e 1,30 metros, respectivamente. A situação é monitorada quadra a quadra conforme o nível no Canal São Gonçalo aumenta. A falta de estrutura adequada dificultou a preparação para a enchente, incluindo monitoramento da Lagoa dos Patos. Preocupações com informações falsas também foram levantadas. As cheias afetarão diversas regiões, exigindo ações preventivas.

As chuvas intensas no Rio Grande do Sul deixaram mais de 1 milhão de imóveis sem água, 418 mil sem luz e afetaram o funcionamento de 110 hospitais. O governador Eduardo Leite alertou para a pressão em 12 barragens, com duas em nível de emergência. A situação resultou em alagamentos, fechamento de hospitais e rodovias afetadas. O Aeroporto Salgado Filho foi fechado por tempo indeterminado. O presidente Lula fez um sobrevoo pela região e a Defesa Civil emitiu alerta de inundação para 16 municípios. Até o momento, as chuvas já causaram 75 mortes, 103 desaparecimentos e 155 feridos.

Uma ponte em Santa Tereza foi arrastada pela força das águas, servindo de ligação para as localidades de José Júlio e São Valentim. As imagens flagradas pela prefeitura mostram o momento em que a estrutura foi destruída, enquanto a prefeita Gisele Caumo relatava os estragos na cidade. O temporal também causou alagamentos em diversas regiões, como no bairro Humaitá em Porto Alegre e em cidades como Santa Maria, São Sebastião do Caí e Caxias do Sul. Um idoso morreu devido aos efeitos do temporal em Paverama, ilustrando a gravidade da situação.

A Defesa Civil do Rio Grande do Sul registrou que até as 8h da manhã desta terça-feira, 65 municípios foram afetados pela chuva intensa, resultando em alagamentos, destelhamentos, remoção de pessoas de residências e interrupção de estradas. Outros transtornos incluem vendavais, descargas elétricas, movimentos de massa, queda de granizo e transbordamento de córregos, arroios e rios. Cerca de cento e quinze mil clientes estão sem energia elétrica devido aos danos causados. A situação demanda atenção e ações de assistência para as famílias afetadas.

A Defesa Civil alerta para a possibilidade de chuva intensa, vento forte, descargas elétricas, risco de granizo e alagamentos em algumas regiões do Rio Grande do Sul. A previsão é de que uma frente fria avance pelo estado, trazendo nuvens carregadas e áreas de instabilidade. O alerta é válido até as 16h deste sábado (27) para as regiões Sul, Campanha e Oeste. A orientação é buscar abrigo e evitar atravessar áreas alagadas. A frente fria deve ingressar no estado no começo da noite de sábado, intensificando a ocorrência de chuvas e possíveis tempestades.