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A AFA puniu o Estudiantes após o protesto em que seus jogadores viraram as costas para a equipe do Rosario Central durante uma cerimônia de recepção. Os atletas envolvidos no protesto terão que cumprir uma suspensão de dois jogos. Além disso, o presidente do Estudiantes, Juan Sebastián Verón, foi punido e não poderá exercer suas funções esportivas por seis meses, enquanto o capitão Santi Núñez perderá o uso da faixa por três meses. As sanções terão validade a partir do próximo torneio organizado pela AFA, não afetando a atual fase do Campeonato Argentino.

Um réu acusado de participar dos ataques de 8 de Janeiro interrompeu um evento em Buenos Aires, onde estavam o ministro do STF, Gilmar Mendes, e outras autoridades. Ele se apresentou como 'refugiado' e alegou não ter cometido crimes durante os atos golpistas, que depredaram as sedes dos Três Poderes em Brasília. O homem, identificado como Symon Castro, elogiou Gilmar, mas criticou o relator Alexandre de Moraes. A transmissão do evento cortou sua intervenção. O STF deve julgar sua ação penal entre 14 e 25 de novembro, onde ele enfrenta várias acusações graves.

Três brasileiros foram detidos na província argentina de Misiones sob suspeita de serem membros do Comando Vermelho. A prisão ocorreu durante uma operação policial em uma área próxima ao Rio Uruguai, após a travessia ilegal da fronteira com o Brasil. Identificados como Edneir Carlos, Luis Eduardo e Jackson, todos naturais de Rio das Ostras, não apresentaram justificativas convincentes para a entrada no país vizinho. Sob forte esquema de segurança, eles permanecem sob custódia enquanto as autoridades argentinas investigam sua ligação com o tráfico. O caso está sendo acompanhado em conjunto com forças policiais brasileiras.

Após sua vitória nas eleições, o presidente argentino Javier Milei anunciou planos para reformas trabalhistas que incluem uma jornada de trabalho de até 12 horas diárias e mudanças no sistema de indenizações por demissão. Ele pretende flexibilizar acordos coletivos e propõe negociar salários por produtividade. A reforma tributária será o foco inicial, visando diminuir impostos e ampliar a base tributária. Embora Milei tenha um apoio parlamentar maior, ele não controla o Congresso, o que pode dificultar suas propostas. A oposição sindical já manifestou sua rejeição, criando um cenário tenso para sua agenda política.

O encontro entre os presidentes Lula e Trump na Malásia trouxe importantes avanços nas negociações entre Brasil e Estados Unidos. Na conversa, discutiu-se a redução de tarifas e o fim de sanções, alinhando interesses de ambos os países. Enquanto isso, na Argentina, Javier Milei obteve uma vitória significativa, ampliando seu apoio e consolidando sua agenda de reformas. Trump, que investiu fortemente na campanha de Milei, utiliza essa relação para conter a influência da China na América do Sul. A dinâmica entre Brasil e Argentina se intensifica, com desafios e pressões em ambos os lados.

Javier Milei, presidente ultraliberal argentino, obteve mais de 40% dos votos nas eleições legislativas, surpreendendo analistas e mercados. Seu apoio reflete um repúdio ao peronismo, que recebeu apenas 31,6% dos votos, e é atribuído à validação da queda da inflação enfrentada pelo país, além do temor de um colapso financeiro. A atuação de Milei, que provocou cortes em gastos, foi motivada por um desejo de mudança significativo, mesmo com dificuldades sociais visíveis como perda de empregos. Analistas destacam que a sociedade estava desiludida e cansada, sem alternativas políticas efetivas para suas preocupações.

A imprensa argentina ressaltou a surpreendente vitória do partido La Libertad Avanza, liderado pelo presidente Javier Milei, nas eleições legislativas. Resultados mostraram que Milei obteve 40,65% dos votos, superando as expectativas que indicavam uma diferença mínima entre os partidos. O La Nación descreveu o triunfo como 'impactante', enquanto o Clarín o considerou uma 'surpresa maiúscula'. Essa vitória duplica a base de apoio do presidente no Congresso, permitindo que ele avance em sua agenda econômica, incluindo privatizações e reformas trabalhistas, em um cenário de desafios econômicos persistentes enfrentados pelo governo.