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Um novo temporal atinge São Paulo, afetando o fornecimento de energia para 660 mil imóveis após chuvas intensas. Desde a sexta-feira, mais de 163 mil residências permanecem sem eletricidade, com a Enel tentando restabelecer o serviço. A Agência Nacional de Energia Elétrica puniu a empresa anteriormente, mas ela afirma estar preparada. As zonas Oeste e Leste foram as mais impactadas, e a prefeitura declarou alerta devido a inundações e quedas de árvores. Registros de alagamentos na Avenida Rebouças e nas áreas dos Jardins complicaram ainda mais a situação, enquanto a rodovia Ayrton Senna foi interditada.

Na tarde de segunda-feira (16), o Rio de Janeiro enfrentou fortes chuvas em várias regiões, incluindo a Barra da Tijuca, onde houve registro de granizo. Entre 15h30 e 15h45, a estação Grota Funda registrou 12,2 mm de chuva. Apesar dos alagamentos em bairros como Botafogo e Tijuca, o Aeroporto Internacional Galeão mantinha suas operações normalmente, embora o Santos Dumont enfrentasse ventos fortes. A cidade estava sob Estágio 2 devido à chuva moderada, e a previsão indicava continuidade das chuvas, podendo haver mais granizo e rajadas de vento ao longo do dia.

O ciclone subtropical Biguá atinge o Sul e a metade Leste do Rio Grande do Sul, trazendo chuvas localmente fortes e rajadas de vento que alcançam entre 80 km/h e 100 km/h. Este fenômeno, o primeiro ciclone atípico no estado desde maio de 2022, é monitorado pela NASA e pela NOAA. Em sua trajetória, o ciclone causou falta de energia em diversos municípios e agora intensifica os ventos na região de Porto Alegre. Biguá é batizado pela Marinha do Brasil, encerrando seu ciclo como um híbrido atípico, diferente dos comuns ciclones extratropicais que ocorrem na região.

Uma área de baixa pressão no Sul do Rio Grande do Sul formou um ciclone subtropical, resultando em sol, nuvens escuras e pancadas de chuva isoladas no sábado. Com a combinação de ar quente e úmido, houve instabilidade que possibilitou chuvas intensas em diversas partes do estado, principalmente na Grande Porto Alegre e na Serra Gaúcha. A previsão para domingo indica repetição desse cenário, com possibilidade de chuvas fortes, especialmente nas Metades Sul e Leste do estado. O ciclone pode ainda causar alguns temporais isolados, criando um ambiente de clima severo e abafamento.

Um centro de baixa pressão, vindo do Nordeste da Argentina, formará o ciclone subtropical Biguá na costa do Rio Grande do Sul, resultando em chuvas intensas. Desde a madrugada, várias cidades gaúchas já registraram altos volumes de precipitação, com 100 mm em Quaraí e 75 mm em Porto Alegre. A chuva foi particularmente forte na capital, especialmente entre a noite de sexta e as primeiras horas de sábado. Com o tempo instável, a previsão é de pancadas de chuva ainda hoje e amanhã, podendo causar alagamentos em áreas afetadas pelas chuvas fortes.

O Rio Grande do Sul está sob alerta do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) para chuvas intensas neste sábado, 14 de dezembro de 2024. O aviso, que entra em vigor às 3h, indica a possibilidade de rajadas de vento entre 40 e 60 km/h e prevê chuvas que podem acumular até 50 milímetros. As áreas mais afetadas incluem Porto Alegre, Serra, Vales, Região Sul e a costa gaúcha. O cenário de instabilidade deve persistir até o meio-dia, com risco baixo de alagamentos e descargas elétricas. Cuidados incluem evitar abrigar-se sob árvores.

A MetSul Meteorologia emitiu um alerta sobre a continuidade da chuva intensa em Santa Catarina e Paraná, que já superou 200 mm em diversas localidades, gerando alagamentos e deslizamentos. Munícipes como Joinville, Bom Retiro e outros enfrentam sérios danos, com a prefeitura de Joinville abrindo abrigos emergenciais para os afetados. A previsão é de que os volumes de chuva aumentem, especialmente em Curitiba e áreas costeiras, o que eleva a preocupação com novas inundações e deslizamentos de terra, exigindo atenção redobrada das autoridades locais e da população em áreas de risco.