O ex-ministro do STF, Marco Aurélio Mello, criticou a pena considerada exorbitante de 14 anos para a cabeleireira Débora Rodrigues dos Santos, que pichou a estátua da Justiça em 8 de janeiro de 2023. Em entrevista à Folha, ele apoiou a revisão da dosimetria proposta pelo ministro Luiz Fux. Débora, presa desde 17 de março de 2023, enfrenta cinco acusações, incluindo associação criminosa armada. Marco Aurélio se opôs à classificação dos crimes e disse que a ferramenta usada por ela, o batom, não justifica a gravidade das acusações e penalidades pretendidas.