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A liminar que interrompeu a reunião do Conselho Deliberativo do Corinthians, onde seria votado o impeachment do presidente Augusto Melo, foi revogada. Romeu Tuma Jr., presidente do CD, solicitou o agravo para retomar a votação, que havia sido suspensa no dia 2 de dezembro. O processo de destituição, apoiado por cerca de 90 conselheiros, avança desde agosto e está nas etapas finais. A votação está prevista para ocorrer ainda em dezembro, de maneira virtual, visando segurança para todos envolvidos, conforme divulgado por Tuma em nota ao UOL, que aguarda resposta do presidente Melo.

Uma pesquisa da Quaest revelou que o presidente Lula lidera todos os cenários para a disputa à reeleição em 2026, derrotando todos os adversários. No entanto, a maior parte dos entrevistados se opõe à sua tentativa de reeleição, com a discordância passando de 58% para 52%. Caso desista, Lula poderia indicar Fernando Haddad, seu ministro da Fazenda, como sucessor. Apesar do aumento no arrependimento por seu apoio em 2022, a aprovação de sua candidatura também subiu, destacando um cenário polarizado entre Lula, Jair Bolsonaro e outros candidatos para as próximas eleições.

A Guerra do Paraguai, um dos conflitos mais sangrentos da América Latina, é frequentemente mal interpretada nas escolas brasileiras. A narrativa predominante, forjada por ideólogos opositores à ditadura militar, associava o imperialismo inglês ao conflito, desenhando um Paraguai idealizado em ascensão. Contudo, historiadores como Francisco Doratioto questionam essa versão, mostrando que falta evidência concreta do envolvimento britânico e destacando a desproporção das forças: enquanto o Paraguai tinha 400 mil habitantes, a Tríplice Aliança somava 11 milhões. Essa reinterpretação dos eventos lança luz sobre a complexidade do conflito e as suas verdadeiras motivações econômicas.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva passou por uma embolização da artéria meníngea, um procedimento complementar realizado após sua cirurgia para tratar uma hemorragia intracraniana. O médico de Lula, Roberto Kalil, confirmou que a intervenção foi bem-sucedida e que o presidente está estável, acordado e já em recuperação. O objetivo da embolização é evitar novas hemorragias, estancando sangramentos e prevenindo a formação de hematomas. Apesar do procedimento, Lula deve ter alta na próxima semana, e sua agenda seguirá sem maiores interrupções, assegurando que não houve lesões cerebrais durante o processo.

A Polícia Federal iniciou um inquérito para investigar o juiz Sandro Vieira Nunes, do Tribunal Superior Eleitoral, acusado de fornecer informações a bolsonaristas sobre urnas eletrônicas. Sua participação preocupou a cúpula do PL, que teme novas penalidades, já que o TSE multou a legenda em R$ 22,9 milhões por ações baseadas em dados falsos. Nesta quinta-feira, tanto Nunes quanto o presidente do PL, Valdemar Costa Neto, serão ouvidos pela PF. Outros envolvidos também terão que depor, incluindo um militar que mandou mensagens ligadas ao juiz em estratégias contra as urnas eletrônicas.

Uma pesquisa revelou que o presidente Lula é favorito para vencer as eleições de 2026 e tem o potencial de fazer de Fernando Haddad seu sucessor. Realizada pelo Instituto Quaest entre 4 e 9 de dezembro com 8.598 entrevistados, a pesquisa aponta que Lula superaria todos os principais candidatos da oposição, como Bolsonaro e Tarcísio. Embora Lula esteja à frente, a maioria dos entrevistados rejeita sua reeleição. Caso não dispute, Haddad também tem chances de vencer, embora com margens mais estreitas. O estudo sugere que Lula e Haddad possuam grande reconhecimento e aceitação no cenário eleitoral.

Donald Trump foi eleito a pessoa do ano de 2024 pela revista Time, marcando seu segundo reconhecimento. A revista destacou sua impressionante retomada política após enfrentar condenações criminais e retornar à presidência ao vencer Kamala Harris nas eleições de novembro. Trump mobilizou uma base de jovens eleitores masculinos e conquistou o voto popular pela primeira vez, além de se destacar em estados essenciais. O editor da Time, Sam Jacobs, mencionou que Trump teve a maior influência nas notícias em 2024, refletindo seu papel central na política americana e na mídia ao longo do ano.