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PCO chama denúncia contra Bolsonaro de farsa em forte crítica ao STF

O Partido da Causa Operária (PCO) criticou severamente a denúncia da Procuradoria Geral da República contra o ex-presidente Jair Bolsonaro, qualificando o processo como uma “farsa” e uma “peça de ficção”. O presidente do PCO, Rui Costa Pimenta, comparou o indiciamento a uma nova fase da Operação Lava Jato, afirmando que a manipulação judicial só gera problemas para o povo e que a força do bolsonarismo aumenta com tais ações. Ele também criticou o STF, considerando-o uma “máquina de manipulação” e afirmando que o Judiciário brasileiro se transformou em uma ditadura.

Delação de Mauro Cid expõe esquema golpista de Bolsonaro

Na delação premiada de Mauro Cid, ex-ajudante de Jair Bolsonaro, surgem revelações impactantes sobre um envolvimento na tentativa de golpe. Cid detalha a venda de joias recebidas por Bolsonaro, com repasses de mais de US$ 78 mil, que deveriam pertencer ao Estado. O ex-ajudante menciona ações golpistas discutidas entre militares e como membros da família Bolsonaro se dividiam em relação à aceitação da derrota em 2022. Além disso, Cid revela receber dinheiro vivo em uma caixa de vinho e pressões de aliados para que não revelasse o conteúdo da delação, que compromete Bolsonaro.

Barroso garante julgamento imparcial em denúncia contra Bolsonaro

O presidente do STF, Roberto Barroso, afirmou que qualquer denúncia contra o ex-presidente Jair Bolsonaro será julgada com seriedade e imparcialidade. Em declarações recentes, Barroso destacou que sua visão sobre o Direito não é politizada e que o Supremo analisará as provas apresentadas pelo procurador-geral da República, Paulo Gonet. Ele ressaltou que a justiça deve ser fundamentada em fatos, orientando o tribunal a decidir com base em evidências. Barroso lembrou que em 12 anos como ministro do STF tem priorizado o que é certo, justo e legítimo, independendo de influências políticas.

Bolsonaro convoca atos contra Lula para março em várias cidades

O ex-presidente Jair Bolsonaro convocou seus apoiadores para manifestações contra o presidente Lula, planejadas para 16 de março em várias cidades do Brasil, incluindo um ato em Copacabana, Rio de Janeiro, onde estará acompanhado do pastor Silas Malafaia. Em uma gravação disseminada via WhatsApp, Bolsonaro abordou temas como liberdade de expressão, segurança, custo de vida e anistia para os envolvidos no ataque de 8 de janeiro. Ele também incentivou a participação em protestos regionais, enquanto outros políticos de oposição, como o deputado Nikolas Ferreira e a deputada Carla Zambelli, apoiaram a mobilização nas redes sociais.

Bolsonaro pode ser denunciado por tentativa de golpe de Estado

A Procuradoria-Geral da República (PGR) deve denunciar Jair Bolsonaro por tentativa de golpe de Estado, de acordo com investigações da Polícia Federal (PF). O ex-presidente é considerado líder de uma suposta trama golpista que visava reverter a vitória de Lula em 2022. A PF indicou que Bolsonaro tentou formar uma organização criminosa para ameaçar a democracia, com pena que pode chegar até 28 anos. No Congresso, parlamentares tentam avançar um projeto de anistia para os envolvidos nas ações golpistas de 8 de Janeiro, uma estratégia que visa também eventualmente reverter a inelegibilidade de Bolsonaro.

Direita se reorganiza em meio a divisão e incertezas para 2026

A direita brasileira enfrenta desafios desde a derrota de Bolsonaro em 2022, especialmente com seu papel na sucessão ao Planalto em 2026. Politicamente, os aliados de Bolsonaro reconhecem que ele limita o debate sobre um possível sucessor, gerando divisão no campo da direita. A pressão por união é alta, mas a incerteza é exacerbada pela posição de Bolsonaro, que parece relutante em apoiar outro candidato. Enquanto figuras como Tarcísio de Freitas podem emergir como nomes viáveis, a necessidade de um endosse presidencial é crucial. O futuro da direita depende de como esses desafios serão manejados.

Múcio revela dificuldades de comunicação com Forças Armadas durante transição

José Múcio Monteiro, novo ministro da Defesa de Lula, relatou que teve que contatar Jair Bolsonaro para ser recebido pelos comandantes das Forças Armadas durante a transição de governo em 2022. Múcio explicou que enfrentou dificuldades em se comunicar com líderes da Aeronáutica e do Exército, mas após o telefonema de Bolsonaro, conseguiu se encontrar com esses dois. No entanto, o comandante da Marinha não o recebeu. Múcio reafirmou a boa relação das Forças Armadas com o governo atual e comentou sobre a necessidade de penas proporcionais para os envolvidos nos ataques de 8 de janeiro de 2023.

Lula alerta sobre riscos de retrocesso em políticas públicas

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva alertou em um evento em Brasília que a vitória de um 'aloprado' nas eleições pode destruir décadas de políticas públicas. Embora sem citar Jair Bolsonaro diretamente, Lula enfatizou a fragilidade das conquistas sociais atuais, afirmando que é muito mais fácil destruir do que construir. Ele mencionou especificamente que, com um decreto, um novo líder poderia desfazer em quatro anos o que levou 20 ou 30 anos para ser implementado. A declaração ressalta a importância de proteger as iniciativas voltadas para a educação e o desenvolvimento social.