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Opositor venezolano enfrenta prisão ao retornar ao país, alerta ministro da Interior

O ministro do Interior da Venezuela, Diosdado Cabello, declarou que o opositor Edmundo González Urrutia será detido se retornar ao país. Urrutia, que reivindica uma vitória eleitoral sobre o presidente Nicolás Maduro, planeja voltar em 10 de janeiro para assumir o cargo de comandante-em-chefe. Durante uma entrevista, Cabello ironizou a possível volta de Urrutia, afirmando que ele seria preso assim que chegasse. A situação no país é tensa, marcada por protestos após a eleição, com denúncias de repressão violenta, deixando vários mortos e feridos, enquanto Maduro diz que a Venezuela está em paz.

Maduro mobiliza forças armadas antes de posse presidencial

Nicolás Maduro, presidente da Venezuela, ordenou a mobilização de militares e policiais em todo o país a partir da noite de 7 de janeiro, em resposta a supostos planos para impedir sua posse no dia 10. Maduro, que busca seu terceiro mandato consecutivo, ativou o “Órgão de Defesa Integral da Venezuela”, uma aliança de forças armadas, milícias e polícia. Durante um ato, ele anunciou a captura de sete indivíduos, incluindo cidadãos americanos, acusados de vínculos com planos terroristas. Além disso, Maduro alertou sobre possíveis tentativas de desestabilização por líderes da oposição, incluindo Edmundo González Urrutia.

Edmundo González se prepara para assumir a presidência da Venezuela

Edmundo González, líder da oposição venezuelana, anunciou sua intenção de retornar à Venezuela para tomar posse como presidente no dia 10 de janeiro, após ser eleito com 7 milhões de votos nas eleições de julho. Em encontro com o presidente argentino Javier Milei, González expressou sua determinação em cumprir o mandato que recebeu dos venezuelanos e discutiu estratégias econômicas. No entanto, ele enfrenta desafios sobre como poderá entrar no país, já que deixou a Venezuela em setembro devido a um mandado de prisão. Apesar das dificuldades, é otimista sobre a sua missão política.

Multidão aclama opositor de Maduro em Buenos Aires durante encontro com Milei

Edmundo González, opositor do presidente Nicolás Maduro, visitou Buenos Aires para se encontrar com Javier Milei, que o chamou de 'presidente eleito' da Venezuela. O encontro ocorreu na Casa Rosada e foi acompanhado por uma multidão que clamava por liberdade para o país. Embora González tenha alegado ter vencido as eleições de julho passado, o governo venezuelano colocou uma recompensa de $100 mil por sua captura. O político exilado pretende pressionar os vizinhos a não reconhecerem a vitória de Maduro, e planeja visitar outros países da América Latina no início do ano.

Carta para Lula reconhecer Maduro gera polêmica e críticas

Uma carta recente que pede a Luiz Inácio Lula da Silva que reconheça a vitória de Nicolás Maduro na Venezuela é considerada vergonhosa por muitos. A missiva trata Lula como 'estimado companheiro' e argumenta a favor da importância de boas relações entre Brasil e Venezuela, desconsiderando a repressão e as crises humanitárias que marcaram o regime de Maduro. A carta, assinada por várias associações, foi criticada por transformar a fraude eleitoral na Venezuela em uma 'escolha legítima'. Jornalistas e organizações que apoiam essa carta têm sido chamados de esquerdistas, representando uma visão distorcida da realidade política venezuelana.

Lula deve enviar representante para a posse de Maduro em meio a tensões políticas

O governo Lula enviará um representante à posse de Nicolás Maduro, marcada para 10 de janeiro de 2025. A embaixadora Glivânia de Oliveira poderá comparecer se a cerimônia for aberta. Apesar da relação próxima, Lula até agora não reconheceu a vitória de Maduro nas polêmicas eleições de 28 de julho de 2024, que foram contestadas pela oposição e por vários países. Maduro afirmou que não há ditadura na Venezuela e as eleições são regulares. A situação política permanece tensa, especialmente após a recusa do Brasil em aprovar a entrada da Venezuela no Brics.

Lula se ausenta da posse de Maduro e envia representante

Luiz Inácio Lula da Silva, presidente do Brasil, não comparecerá à posse de Nicolás Maduro, marcada para 10 de janeiro. Em vez disso, a embaixadora Glivânia Maria de Oliveira representará o Brasil na cerimônia. O distanciamento entre os dois líderes começou quando Lula exigiu maior transparência nas eleições venezuelanas, onde Maduro é acusado de fraudes. Apesar de condenar as sanções econômicas à Venezuela, o Brasil não reconheceu a vitória de Maduro nas eleições, gerando tensões nas relações diplomáticas. O clima entre os países esquentou, com declarações críticas de ambos os lados nos últimos meses.

EUA impõem sanções a aliados de Maduro em defesa da democracia venezuelana

Os Estados Unidos impuseram sanções a 21 aliados do presidente venezuelano Nicolás Maduro, acusados de serem cúmplices de seu regime autoritário. O governo americano declarou que os sancionados, incluindo ministros e militares, terão seus bens nos EUA congelados. Além disso, aqueles que realizarem negócios com eles também poderão ser penalizados. Antony Blinken, secretário de Estado, reconheceu a vitória do opositor Edmundo González Urrutia nas polêmicas eleições de 28 de julho de 2024, que Maduro alega ter vencido. As sanções são parte de um esforço maior contra violação de direitos humanos na Venezuela.