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Mercado financeiro desaprova governo Lula e vê Haddad em situação complicada

Uma pesquisa divulgada pela Quaest revela que 90% dos agentes do mercado financeiro avaliam negativamente o governo de Luiz Inácio Lula da Silva, porcentagem que permanece igual ao índice de março de 2023. Contudo, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, possui uma aprovação de 41%. A pesquisa foi realizada com 105 profissionais do setor entre 29 de novembro e 3 de dezembro. A maioria dos entrevistados (96%) acredita que a política econômica caminha para direções erradas, e 88% esperam uma piora na economia nos próximos 12 meses. O pacote fiscal anunciado é considerado insuficiente.

Congresso aprova orçamentos bilionários com atraso de três meses

O Congresso Nacional aprovou, após três meses de atraso, o projeto de Orçamento para 2025, totalizando R$ 5,9 trilhões. O texto agora segue para sanção do presidente Lula. O Orçamento prevê um superávit primário de R$ 15 bilhões, mas pode sofrer alterações ao longo do ano, especialmente no que diz respeito a programas como o Pé-de-Meia. O relator, senador Angelo Coronel, apresentou o relatório na madrugada de quinta-feira. Apesar das críticas quanto à tramitação apressada, o plenário votou simbolicamente, e o projeto ainda tem desafios em relação ao déficit das contas públicas.

Câmara dos Deputados define comissões e governo Lula busca fortalecer fiscalização

A Câmara dos Deputados chegou a um consenso sobre a distribuição das comissões após intensos debates. A CCJ ficará sob o comando do União Brasil, com Fábio Schiochet ou Paulo Azi na presidência. A CMO será liderada por Isnaldo Bulhões do MDB. O PL de Jair Bolsonaro, com a maior bancada, ficou com comissões importantes, como Relações Exteriores e Saúde, enquanto o PT priorizou a Comissão de Fiscalização e Controle. A instalação das comissões ocorre na quarta-feira, dia 19, com as bancadas definindo os presidentes antes do início das atividades.

Guilherme Boulos dá resposta humilhante a Carla Zambelli em meio a especulações ministeriais

Guilherme Boulos, deputado federal pelo PSOL-SP, tem rebatido ataques de bolsonaristas de forma contundente. Recentemente, ele se voltou contra Carla Zambelli, que o atacou nas redes sociais, especulando sobre sua possível nomeação para um ministério do governo Lula. Boulos lembrou que Zambelli teve seu mandato cassado, respondendo com ironia: 'Ninguém liga para a opinião de uma deputada cassada'. O clima político se intensifica com a promessa de Boulos de ser cogitado para o cargo da Secretaria-Geral da Presidência, o que representaria um novo enfrentamento político no governo atual de Lula.

Humberto Costa é escolhido para presidir o PT interinamente

O senador Humberto Costa assumirá a presidência interina do PT, conforme decisão da corrente Construindo um Novo Brasil. A deputada Gleisi Hoffmann deixará o cargo para ser ministra das Relações Institucionais, conforme os estatutos do partido que proíbem a acumulação de cargos. O mandato de Costa será temporário, até julho, quando o PT realizará eleições para a nova presidência. Gleisi, em sua despedida, expressou sua gratidão pelo tempo que esteve à frente do partido e ressaltou a importância das alianças políticas, reconhecendo o papel de Lula na valorização feminina na política.

Alcolumbre pede união no Congresso para fortalecer agenda econômica

Davi Alcolumbre, presidente do Senado, pediu a colaboração do Congresso para impulsionar a agenda econômica, sugerindo que as divergências políticas sejam colocadas em segundo plano. As declarações foram feitas após um encontro com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e outros líderes do Senado, onde foi apresentada uma lista de projetos prioritários. Alcolumbre destacou a importância de alinhar o Parlamento às agendas do governo Lula, enquanto Haddad enfatizou a necessidade de medidas estruturais para o crescimento sustentável do Brasil e a disposição do Executivo para ouvir propostas dos senadores.

Hugo Motta critica Lula por falar apenas para a bolha

O deputado Hugo Motta, novo presidente da Câmara, alerta que o presidente Lula não deve repetir os erros de Bolsonaro ao direcionar suas mensagens apenas para uma 'bolha'. Motta enfatiza a necessidade de um governo que dialogue com a complexidade do Brasil e busque resultados, em vez de se prender a ideologias. Destacando aspectos positivos da gestão Lula, como o programa Minha Casa, Minha Vida, o deputado também critica a falta de responsabilidade fiscal e a instabilidade econômica. Ele propõe um debate aberto e responsável sobre temas polêmicos, sem provocar mais tensão política no país.

Arthur Lira critica reforma ministerial e pede cautela ao governo Lula

Arthur Lira, prestes a deixar a presidência da Câmara dos Deputados, declarou que o governo de Luiz Inácio Lula da Silva deve agir com cautela numa possível reforma ministerial. Em entrevista, ressaltou que trocar apenas nomes sem analisar as causas estruturais dos problemas pode não trazer soluções efetivas. Lira criticou a abordagem do governo, que tem reputação de excessiva arrecadação e instabilidade, enfatizando a necessidade de uma base de apoio sólida. Ele prevê um futuro incerto para a administração se questões econômicas e relacionais não forem resolvidas adequadamente antes de qualquer mudança ministerial.