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Mercado financeiro desaprova governo Lula e vê Haddad em situação complicada

Uma pesquisa divulgada pela Quaest revela que 90% dos agentes do mercado financeiro avaliam negativamente o governo de Luiz Inácio Lula da Silva, porcentagem que permanece igual ao índice de março de 2023. Contudo, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, possui uma aprovação de 41%. A pesquisa foi realizada com 105 profissionais do setor entre 29 de novembro e 3 de dezembro. A maioria dos entrevistados (96%) acredita que a política econômica caminha para direções erradas, e 88% esperam uma piora na economia nos próximos 12 meses. O pacote fiscal anunciado é considerado insuficiente.

Senador do PT pede criação de CPI para investigar fraudes no INSS

O senador Fabiano Contarato, do PT-ES, anunciou na quinta-feira, 15 de maio de 2025, sua assinatura em um pedido para criar uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) destinada a investigar fraudes no INSS, no qual já conta com o apoio de 39 senadores e 230 deputados. Contarato ressaltou a importância de aprofundar a investigação sobre as irregularidades ocorridas durante o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro. A tentativa de barrar a CPI por parte dos governistas é considerada uma iminente derrota. A estratégia agora é articular aliados e indicar a deputada Tabata Amaral para o cargo de relatora.

Transição no Banco Central: Haddad revela complexidade e desafios herdados

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que a transição na presidência do Banco Central (BC) foi complexa e marcada por constrangimentos, semelhante à troca de gestão em sua própria equipe econômica. Ele destacou que Gabriel Galípolo, atual presidente do BC, herdou desafios deixados por Roberto Campos Neto, nomeado durante a gestão anterior. Em uma entrevista, Haddad mencionou que o Brasil deveria crescer a uma média de 3% ao ano, apesar das previsões de crescimento do PIB reduzidas. A taxa Selic foi elevada para controlar a inflação, atingindo 14,75%, o maior nível desde 2006.

Governo brasileiro retira urgência e avança na isenção do IR

O governo brasileiro solicitou a retirada do pedido de urgência para o projeto que amplia a isenção do Imposto de Renda para aqueles que ganham até R$ 5 mil. Essa mudança, articulada com o presidente da Câmara, Hugo Motta, permitirá a criação de uma comissão especial para discutir o texto. Enviado ao Congresso em março, o projeto visa beneficiar a classe média, prometendo uma renúncia fiscal de R$ 25,84 bilhões. O governo propõe compensar essa perda ajustando a taxa para rendas mais altas. A instalação da comissão está prevista para essa terça-feira, 6 de maio.

Congresso aprova orçamentos bilionários com atraso de três meses

O Congresso Nacional aprovou, após três meses de atraso, o projeto de Orçamento para 2025, totalizando R$ 5,9 trilhões. O texto agora segue para sanção do presidente Lula. O Orçamento prevê um superávit primário de R$ 15 bilhões, mas pode sofrer alterações ao longo do ano, especialmente no que diz respeito a programas como o Pé-de-Meia. O relator, senador Angelo Coronel, apresentou o relatório na madrugada de quinta-feira. Apesar das críticas quanto à tramitação apressada, o plenário votou simbolicamente, e o projeto ainda tem desafios em relação ao déficit das contas públicas.

Câmara dos Deputados define comissões e governo Lula busca fortalecer fiscalização

A Câmara dos Deputados chegou a um consenso sobre a distribuição das comissões após intensos debates. A CCJ ficará sob o comando do União Brasil, com Fábio Schiochet ou Paulo Azi na presidência. A CMO será liderada por Isnaldo Bulhões do MDB. O PL de Jair Bolsonaro, com a maior bancada, ficou com comissões importantes, como Relações Exteriores e Saúde, enquanto o PT priorizou a Comissão de Fiscalização e Controle. A instalação das comissões ocorre na quarta-feira, dia 19, com as bancadas definindo os presidentes antes do início das atividades.

Guilherme Boulos dá resposta humilhante a Carla Zambelli em meio a especulações ministeriais

Guilherme Boulos, deputado federal pelo PSOL-SP, tem rebatido ataques de bolsonaristas de forma contundente. Recentemente, ele se voltou contra Carla Zambelli, que o atacou nas redes sociais, especulando sobre sua possível nomeação para um ministério do governo Lula. Boulos lembrou que Zambelli teve seu mandato cassado, respondendo com ironia: 'Ninguém liga para a opinião de uma deputada cassada'. O clima político se intensifica com a promessa de Boulos de ser cogitado para o cargo da Secretaria-Geral da Presidência, o que representaria um novo enfrentamento político no governo atual de Lula.

Humberto Costa é escolhido para presidir o PT interinamente

O senador Humberto Costa assumirá a presidência interina do PT, conforme decisão da corrente Construindo um Novo Brasil. A deputada Gleisi Hoffmann deixará o cargo para ser ministra das Relações Institucionais, conforme os estatutos do partido que proíbem a acumulação de cargos. O mandato de Costa será temporário, até julho, quando o PT realizará eleições para a nova presidência. Gleisi, em sua despedida, expressou sua gratidão pelo tempo que esteve à frente do partido e ressaltou a importância das alianças políticas, reconhecendo o papel de Lula na valorização feminina na política.