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Lula expulsa embaixadora da Nicarágua em represália a Ortega

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva decidiu expulsar a embaixadora da Nicarágua no Brasil, Fulvia Patricia Castro Matu, como resposta à ação do presidente Daniel Ortega, que havia expulsado o embaixador brasileiro, Breno Souza da Costa. Essa decisão faz parte das tensões diplomáticas entre os dois países, exacerbadas após a não presença do embaixador brasileiro em um evento comemorativo da Revolução Sandinista. Lula tomou essa decisão após reunião com o chanceler Mauro Vieira, destacando a deterioração das relações que, até então, já estavam congeladas há mais de um ano entre Brasil e Nicarágua.

Bolsonaro e 36 aliados indiciados por tentativa de golpe de Estado

A Polícia Federal indiciou Jair Bolsonaro e 36 aliados por tentativa de golpe de Estado após as eleições de 2022, vencidas por Luiz Inácio Lula da Silva. Entre os indiciados estão o general Braga Netto, ex-vice na chapa de Bolsonaro, e Augusto Heleno, ex-chefe do Gabinete de Segurança Institucional. O inquérito, que já dura quase dois anos, revelou a divisão da atuação criminosa em diferentes núcleos e culminou na formalização de acusações de abolição violenta do Estado Democrático de Direito. Agora, a Procuradoria-Geral da República avaliará se apresentará denúncia contra os acusados.

Mauro Cid revela reunião secreta para tramar golpe e assassinato de líderes brasileiros

Mauro Cid confirmou em depoimento que houve uma reunião na casa de Walter Braga Netto para planejar um golpe de Estado. O encontro, realizado em 12 de novembro de 2022, foi o ponto de partida para um plano que previa o assassinato do presidente Lula, do vice Alckmin e do ministro Alexandre de Moraes. Durante a investigação, a Polícia Federal identificou a elaboração de um 'Gabinete Institucional de Gestão da Crise' e conversas sobre a execução do plano, cujo objetivo era a desestabilização política e a intervenção militar. Cid nega participação nos planos.

Indiciado, Bolsonaro critica Moraes e promete mais comentários após consulta

Após ser indiciado pela Polícia Federal por tentativa de golpe de Estado, abolição violenta do Estado Democrático de Direito e organização criminosa, Jair Bolsonaro fez declarações contundentes. Em uma entrevista ao portal 'Metrópoles', ele criticou o ministro Alexandre de Moraes, alegando que o relator do caso realiza ações fora da legalidade. Bolsonaro afirmou que aguardará orientações de seu advogado antes de comentar mais sobre o indiciamento, que permanece em sigilo. Ele também mencionou que a luta legal começará na Procuradoria-Geral da República, onde deve ser avaliada a admissibilidade das denúncias apresentadas pela PF.

Argentina defende Israel e rejeita mandado de prisão do TPI contra Netanyahu

Nesta quinta-feira, o governo argentino, liderado pelo presidente Javier Milei, decidiu rejeitar o mandado de prisão do Tribunal Penal Internacional (TPI) contra o primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu e o ex-ministro da Defesa Yoav Gallant, afirmando que tal ordem ignora o direito de defesa de Israel. Milei defendeu a posição de seu país, alegando que a criminalização da legítima defesa de uma nação que enfrenta ataques brutais distorce a justiça internacional. A Argentina, que apoia Israel, apelou à comunidade global para condenar as ações do Hamas e do Hezbollah, buscando uma paz justa e duradoura na região.

Estudante de medicina é morto durante abordagem policial em São Paulo

Na madrugada do dia 20 de novembro, Marco Aurélio Cardenas Acosta, um estudante de medicina de 22 anos, foi morto em uma abordagem policial em São Paulo. Filho de médicos peruanos, ele estava hospedado no Hotel Flor da Vila Mariana quando, segundo relatos, teria agredido um veículo da polícia antes de sair correndo para o interior do estabelecimento. Durante a perseguição, policiais alegaram que ele tentou pegar uma arma, resultando em um tiro que atingiu seu peito. Mesmo socorrido, Marco não resistiu aos ferimentos, ocasionando indagações sobre a atuação policial por parte de seus familiares.

Audiência crucial sobre delação de Cid no STF

Alexandre de Moraes, ministro do STF, presidirá a audiência de depoimento do tenente-coronel Mauro Cid nesta quinta-feira, 21 de novembro. O objetivo da oitiva é confirmar ou não a colaboração premiada de Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro. O depoimento acontece após a entrega de um relatório pela Polícia Federal, que aponta omissões de Cid acerca de um plano para assassinar diversas autoridades, incluindo o presidente Lula. Dependendo da avaliação de Moraes, Cid poderá perder os benefícios da delação, mesmo com as provas já reunidas por investigadores.

Gravação revela que Bolsonaro teria avalizado plano golpista

O general Mário Fernandes, preso na Operação Contragolpe da Polícia Federal, revelou em gravação que o ex-presidente Jair Bolsonaro teria dado a aprovação para um plano de golpe que deveria ser executado até o final de dezembro de 2022. A operação, realizada na terça-feira, visa capturar cinco militares suspeitos de planejar a morte do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva, do vice-presidente Geraldo Alckmin e do ministro Alexandre de Moraes. A conversa comprometedora foi incluída no relatório de inteligência da investigação em andamento sobre as ameaças à democracia brasileira.