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Julgamento de Bolsonaro deve ocorrer na primeira instância, afirma jurista

O jurista Aury Lopes Jr., da PUCRS, defende que a denúncia contra Jair Bolsonaro, por tentativa de golpe de Estado, deve ser analisada pela primeira instância da Justiça e não pelo STF, uma vez que o ex-presidente não possui mais foro. Lopes argumenta que a participação de Alexandre de Moraes, relator da investigação, comprometeria a imparcialidade do julgamento, pois ele já tomou decisões no caso e foi alvo de ameaças. Apesar disso, acredita que o STF seguirá com o processo, que pode ser aberto até abril, e a conclusão poderá levar até dois anos.

Bolsonaro se pronuncia sobre denúncias e reafirma liderança ao lado de apoiadores

Em sua primeira aparição após ser denunciado por tentativa de golpe de Estado, Jair Bolsonaro declarou estar com a 'consciência tranquila'. Durante um discurso no encontro nacional de comunicação do PL, ele minimizou as acusações da Procuradoria-Geral da República, descrevendo o documento como uma mera narrativa. O ex-presidente, que se dirigiu a apoiadores, desconsiderou a possibilidade de prisão, afirmando que não se preocupa com isso. Bolsonaro também reforçou sua posição de líder da direita e convocou manifestações em apoio à anistia dos presos do 8 de Janeiro, reiterando suas críticas ao governo atual.

Bolsonaro desdenha da possibilidade de prisão em discurso marcante

Em seu primeiro discurso após a denúncia da PGR sobre tentativa de golpe de Estado em 2022, Jair Bolsonaro declarou que não teme a prisão, afirmando 'Caguei para prisão'. O evento do PL, realizado em Brasília, focou na união com grandes empresas de tecnologia para campanhas eleitorais. Durante sua fala, Bolsonaro comentou a pena potencial de 12 a 43 anos que pode enfrentar e reafirmou sua determinação de promover a anistia. Especialistas destacam que a organização criminosa na qual ele estava envolvido tinha como objetivo impedir a posse de Lula.

Flávio Bolsonaro revela busca por candidatos alternativos à sua candidatura

Flávio Bolsonaro, senador do PL-RJ, revelou que partidos políticos estão buscando uma candidatura alternativa ao ex-presidente Jair Bolsonaro, mesmo com o pai afirmando sua intenção de concorrer em 2026. Apesar de sua inelegibilidade, Bolsonaro pretende registrar sua candidatura. Flávio comentou que a direita está considerando outros nomes viáveis ao Palácio do Planalto, à medida que líderes do Centrão já se preparam para um cenário sem Bolsonaro. Ele também indicou que a ex-primeira-dama, Michelle Bolsonaro, está sendo consultada por outros políticos sobre possíveis candidaturas, visando fortalecer a representação da direita nas eleições.

Bolsonaro se une a influenciadores em jantar do PL em Brasília

O ex-presidente Jair Bolsonaro participou de um jantar do Partido Liberal em Brasília, na quarta-feira, 19 de fevereiro, que inaugurou o 1º Seminário Nacional de Comunicação do PL. O evento, agendado havia semanas, visou fortalecer a comunicação interna do partido e ampliar sua presença nas redes sociais. Além de lideranças do PL, diversos influenciadores de direita estiveram presentes, como Rogério Marinho e Nikolas Ferreira. O jantar ofereceu um buffet variado, incluindo pratos frios, quentes e churrasco, refletindo uma estratégia de união entre figuras políticas e influenciadores para engajar a base conservadora.

Nikolas Ferreira aponta Tarcísio de Freitas como candidato à presidência se Bolsonaro continuar inelegível

O deputado Nikolas Ferreira (PL-MG) afirmou que Tarcísio de Freitas (Republicanos), governador de São Paulo, poderia ser o principal nome da direita para as eleições presidenciais de 2026, caso Jair Bolsonaro permaneça inelegível. Em entrevista à Folha de S.Paulo, ele comentou sobre a possibilidade de Bolsonaro recuperar seus direitos políticos e defendeu a anistia de presos pelos atos de 8 de janeiro. Ferreira ainda sugeriu que a inelegibilidade de Bolsonaro pode ser revertida no TSE quando Kassio Nunes Marques assumir a presidência, além de admitir planos de candidatura ao Senado.

Bate-boca entre deputados força intervenção do presidente da Câmara

Durante a sessão da Câmara dos Deputados, um intenso bate-boca ocorreu entre parlamentares da oposição e do governo, provocando interrupções frequentes. O líder do PT, Lindbergh Farias, tentou discursar, mas foi constantemente interrompido por gritos acalorados, gerando confusão generalizada. A deputada Katarina também tentou controlar a situação, mas sem sucesso. O presidente da Câmara, Hugo Motta, chegou e deu uma bronca nos deputados, afirmando que seus comportamentos refletem mal sobre a imagem da casa. Ele prometeu tomar medidas em relação a condutas inadequadas e destacou que não aceitaria desrespeito nas sessões.

Hugo Motta repreende deputados e promete punições após tumulto na Câmara

O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta, manifestou sua indignação em relação ao tumulto ocorrido durante a sessão desta quarta-feira, onde deputados gritaram palavras de ordem como 'sem anistia' e 'Lula ladrão'. Motta enfatizou que a Câmara não é um 'jardim de infância', reprovando o comportamento dos parlamentares, que impediram a análise de projetos. Ele prometeu rigor na aplicação do regimento e anunciou que tomará medidas contra qualquer desrespeito entre colegas. O clima tenso surge após a Procuradoria-Geral da República denunciar Jair Bolsonaro, enquanto deputados da oposição e do governo trocavam ofensas.