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Jovem relata experiência aterradora durante repatriação do Líbano

Karim, um jovem de 21 anos, compartilhou sua aterradora experiência ao ser repatriado do Líbano, onde presenciou bombardeios e sentiu o medo constante pela própria vida. Ele estava no primeiro voo de cidadãos brasileiros resgatados e, ao aterrissar na Base Aérea de Guarulhos, sentiu um misto de alívio e gratidão. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva estava presente para recepcioná-los. As tensões no Líbano resultaram em operações de repatriação, sendo que a situação se agravou desde o dia 20 de setembro, quando dois brasileiros já haviam perdido a vida nos conflitos armados decorrentes dos bombardeios israelenses.

Repatriação de brasileiros do Líbano pode custar três vezes menos

O governo brasileiro alocou R$ 80,4 milhões para a repatriação de 3.000 brasileiros do Líbano, onde a região vive tensões devido ao conflito entre Israel e Hezbollah. A operação está sendo realizada pela FAB (Força Aérea Brasileira) e até agora já repatriou 674 pessoas. Contudo, pesquisa revela que o custo da repatriação poderia ser reduzido em quase três vezes, com valores mais acessíveis em voos comerciais. O governo foi questionado sobre essa possibilidade, mas ainda não manifestou sua posição. Os critérios de seleção para os voos incluem prioridades para grupos vulneráveis.

Como o Brasil abriga uma comunidade libanesa maior que o próprio Líbano?

Um terceiro voo de repatriação trouxe 218 brasileiros do Líbano a São Paulo, totalizando 674 repatriados em três voos. O Líbano abriga a maior comunidade de brasileiros no Oriente Médio, com cerca de 21 mil pessoas. Essa repatriação é resultado das tensões entre Israel e Hezbollah. O Brasil, com uma rica diáspora libanesa, é lar de aproximadamente 8 milhões de descendentes de libaneses, cifra que supera a população do próprio Líbano, que é de 5,5 milhões. A migração libanesa para o Brasil começou no final do século 19, impulsionada por dificuldades econômicas e perseguições religiosas.

Brasil realiza repatriação de brasileiros em meio ao conflito no Líbano

Hoje, um avião da Força Aérea Brasileira decolou de Beirute, no Líbano, trazendo 227 pessoas em um novo voo de repatriação devido ao conflito entre Israel e Hezbollah. Com uma previsão de chegada a Guarulhos na manhã de terça-feira, essa operação, denominada ‘Operação Raízes do Cedro’, busca resgatar brasileiros e familiares. No último fim de semana, 229 repatriados chegaram ao Brasil, totalizando 456 até agora. O Itamaraty estima que aproximadamente 3 mil brasileiros devem deixar o país em situação crítica, priorizando mulheres, crianças e idosos nas operações de resgate.

Brasil considera novas rotas para repatriar brasileiros no Líbano em meio à crise

Com a intensificação da violência no Líbano, decorrente dos conflitos entre Israel e Hezbollah, o governo do Brasil está considerando novas rotas para repatriar brasileiros que se encontram na região. O ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, anunciou que a Operação Raízes do Cedro planeja um pouso em Beirute, mas está estudando alternativas devido à instabilidade. Apesar da previsão de um voo para repatriar 220 cidadãos no próximo sábado, o governo ainda não esclareceu como será a retirada diante da situação tensa, com mais de 3.000 brasileiros buscando ajuda para deixar o país.

Brasileiro no Líbano relata situação crítica e tem medo de guerra total

Bassam Haddad, um empresário brasileiro naturalizado, reside no norte de Beirute e descreve a situação no Líbano como tensa e terrível. Apesar da oferta da Força Aérea Brasileira para evacuá-lo, ele ainda não decidiu voltar ao Brasil devido aos laços familiares e compromissos profissionais. Com bombardeios próximos de sua casa, ele relata que muitas famílias estão vivendo nas ruas após deixarem suas casas sem pertences. Bassam critica a narrativa israelense de defesa e considera que apenas o Hezbollah possui força para resistir à Israel, que busca expandir seu domínio na região.

Lula e lideranças indígenas trocam farpas na repatriação do manto tupinambá

Durante a cerimônia de repatriação do manto tupinambá, realizada no Museu Nacional no Rio de Janeiro, o presidente Lula enfrentou críticas de lideranças indígenas, incluindo Yakuy Tupinambá. A anciã expressou insatisfação com a postura do governo, destacando que o Estado não respeitou os direitos dos povos indígenas, além de criticar o Congresso e o Judiciário. Lula, por sua vez, enfatizou suas limitações no poder, defendendo sua agenda indigenista e pedindo ao governador da Bahia que construa um espaço para o manto. O evento evidenciou o descontentamento entre as lideranças indígenas com as ações governamentais.

Lula marca o retorno simbólico do manto Tupinambá ao Brasil em cerimônia polêmica

O presidente Lula participou de uma cerimônia no Rio de Janeiro para celebrar o retorno do manto sagrado Tupinambá ao Brasil, após sua permanência na Dinamarca desde o século 17. Embora a devolução do artefato tenha sido organizada por meio de articulações entre embaixadas e lideranças indígenas, a falta de envolvimento direto dos Tupinambá durante o processo gerou críticas. A anciã Yakuy Tupinambá expressou insatisfação com a falta de transparência, e Lula reforçou a necessidade de alocar o manto na Bahia, enfatizando a importância de reconhecer a história indígena e seus direitos.

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