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Na última semana do verão, o Brasil experimentará um padrão de chuvas variado em suas regiões. A Região Norte terá maior precipitação em Roraima, Amazonas, Acre e Rondônia, enquanto em partes do Amapá e Pará a chuva será irregular. No Nordeste, o Maranhão e Piauí se destacam, mas na Bahia a seca predominará. O Centro-Oeste terá volumes de chuva variados, principalmente devido a temporais isolados. No Sudeste, Minas Gerais verá aumento na precipitação, ao passo que o Sul terá chuvas irregulares, com Paraná recebendo mais água e cidades do Rio Grande do Sul e Santa Catarina enfrentando seca.

São Paulo e Rio de Janeiro estão em alerta para novos temporais nos próximos dias, após eventos severos que causaram estragos significativos e uma fatalidade em São Paulo. Na quarta-feira, um vento intenso derrubou mais de 340 árvores na capital paulista, resultando na morte trágica de um motorista atingido por uma árvore. No Rio de Janeiro, a forte chuva causou alagamentos e problemas no transporte público, incluindo atrasos em voos e interrupções no metrô. A previsão da MetSul indica continuidade das chuvas intensas, tempestades e condições climáticas adversas nas duas cidades na próxima semana.

Um forte temporal atingiu São Paulo na tarde de quarta-feira, resultando na morte de um taxista e causando danos significativos, incluindo quedas de árvores e desabamentos. A tempestade também deixou 170 mil imóveis sem energia, forçando a cidade a entrar em estado de atenção para possíveis alagamentos, com especial ênfase na Zona Oeste, que foi a mais afetada. O Centro Histórico notou o impacto do vento, que provocou várias ocorrências relacionadas a quedas de árvores. As autoridades meteorológicas alertam sobre a continuidade de condições climáticas adversas na região nos próximos dias.

Durante uma forte chuva em São Paulo, a terceira árvore mais antiga da cidade, um chichá da Mata Atlântica, desabou no Largo do Arouche. Com cerca de 200 anos e medindo 30 metros de altura, a árvore era um símbolo da história local e causou grande consternação entre os moradores através das redes sociais. Imagens mostram que se quebrou ao meio, revelando seu estado deteriorado e o descaso com a manutenção. Especialistas explicam que a queda de árvores na cidade é resultado de fatores como calçadas inadequadas, árvores doentes e podas mal feitas, refletindo uma crise histórica.

Santa Catarina vai enfrentar chuvas intensas, com previsão de acumulações entre 50 a 150 milímetros, nesta quarta-feira (12) até a madrugada de quinta-feira (13). As áreas mais impactadas incluem a Grande Florianópolis e o Litoral Norte, segundo a Epagri/Ciram. O Inmet alerta para riscos de transbordamentos e alagamentos, prevendo situações de perigo. Em Florianópolis, as expectativas apontam mais de 70 milímetros de precipitação, com a Defesa Civil emitindo um alerta laranja. A combinação de uma baixa pressão e a circulação marítima contribuem para essa instabilidade climática, que poderá gerar temporais isolados em diversas regiões.

Nesta semana, a Defesa Civil de São Paulo prevê calor e chuvas isoladas, após a frente fria perder força. Os modelos meteorológicos mudaram, reduzindo a expectativa de temporais, mas pancadas de chuva ainda são esperadas em todas as regiões. A temperatura deve permanecer amena, com mínimas de 19°C e máximas que passam dos 29°C. Na terça, o sistema que trouxe as chuvas se afastará, mas a possibilidade de chuvas isoladas persistirá. Já na quarta-feira, o clima se tornará mais quente, com a tendência de chuvas no período da tarde, indicadas também para quinta-feira.

São Paulo enfrenta uma onda de calor severa, registrando temperaturas acima de 30°C desde 15 de fevereiro, com um pico de 34,8°C no dia 2 de março, a maior temperatura da história para esse mês. A última chuva significativa aconteceu em 28 de fevereiro, resultando em um período prolongado de seca e altas temperaturas. De acordo com meteorologistas, a ausência de frentes frias contribuiu para a situação. Agora, uma frente fria se aproxima, prometendo redução das temperaturas e chuvas, que podem variar de intensas a raios e ventos fortes, trazendo alívio para os paulistanos.