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Haddad pede penas exemplares para fraude no INSS e defende direitos dos aposentados

Fernando Haddad, ministro da Fazenda, expressou descontentamento com os descontos indevidos em benefícios do INSS, afirmando que o escândalo enojou o país. Ele defendeu penas exemplares para os envolvidos, ressaltando a importância da aposentadoria digna. O governo está avaliando o impacto financeiro da fraude e bloqueou valores significativos das entidades investigadas. A Polícia Federal lançou a operação 'Sem Desconto' para investigar o esquema, resultando em mandados de busca e apreensão e prisões. Haddad detalhou a necessidade de uma apuração rigorosa para recuperar os fundos desviados e responsabilizar os culpados.

INSS inicia ressarcimento de aposentados e pensionistas por cobranças indevidas

O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) iniciará o pagamento de R$ 292.699.250,33 a aposentados e pensionistas a partir de 26 de maio devido à devolução de valores cobrados indevidamente por associações. Beneficiários afetados serão notificados pelo aplicativo Meu INSS a partir de 14 de maio, onde poderão verificar quais associações realizaram os descontos indevidos. O reembolso ocorrerá entre 26 de maio e 6 de junho, com um calendário específico para diferentes finais de benefícios. Investigadores da Polícia Federal lidam com as fraudes, que somam cerca de R$ 6,3 bilhões desviados desde 2019.

Oposição dá início a CPI do INSS para investigar fraudes em aposentadorias

A oposição no Congresso protocolou, no dia 12 de maio de 2025, um pedido para a criação de uma CPMI destinada a investigar possíveis fraudes envolvendo o INSS. O movimento, que conseguiu 259 assinaturas, foi liderado pela senadora Damares Alves e pela deputada Coronel Fernanda. A iniciativa surgiu após uma operação da Polícia Federal, chamada Sem Desconto, que revelou irregularidades em descontos indevidos sobre aposentadorias e pensões. O presidente do Congresso, Davi Alcolumbre, tem se mostrado cauteloso em avançar com a proposta devido a sua recente aproximação com o governo federal.

Escândalo no INSS: Fraude de R$ 110 milhões expõe corrupção

A Operação Sem Desconto da Polícia Federal revelou um escândalo envolvendo mais de R$ 110 milhões em fraudes no INSS. Associações forçavam aposentados a se filiarem a 'clubes de benefícios', descontando mensalidades diretamente de suas folhas. O sistema permitiu repasses significativos a empresas de crédito consignado, levando à demissão do presidente do INSS, Alessandro Stefanutto, e do ministro da Previdência, Carlos Lupi. Com 480 mil filiações suspeitas e 9 milhões de aposentados afetados, o novo presidente bloqueou novos empréstimos e notificou os segurados sobre possíveis ressarcimentos das quantias indevidamente descontadas.

Lula culpa Bolsonaro e não define prazo para devolução de dinheiro do INSS

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva não estabeleceu um prazo para a devolução de cerca de R$ 6,5 bilhões que foram desviados de aposentadorias do INSS por entidades sindicais. Durante uma conversa com jornalistas em Moscou, Lula afirmou que seu governo foi responsável por identificar irregularidades iniciadas durante a gestão de Jair Bolsonaro. Ele destacou a atuação da Polícia Federal e da Controladoria Geral da União no caso. Embora tenha mencionado que poderia ter feito uma grande apresentação sobre as investigações, priorizou o ressarcimento aos prejudicados, sem fornecer detalhes sobre os cronogramas de devolução.

Lula não define prazo para devolução de valores do INSS e culpa governo Bolsonaro

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou durante uma coletiva em Moscou que não tem prazo para a devolução do dinheiro desviado do INSS, relacionado a fraudes na gestão anterior. Ele destacou a necessidade de investigar meticulosamente o caso, que envolve a inclusão indevida de nomes de aposentados em listas, e culpou Jair Bolsonaro pela situação. Com cerca de R$ 6,3 bilhões envolvidos, Lula garantiu que os prejudicados não arcarão com os ônus, mas sim as entidades responsáveis. A investigação continua com apoio da Polícia Federal e Controladoria-Geral da União.

Governo Lula em apuros: como ressarcir aposentados lesados?

O governo Lula enfrenta desafios para ressarcir aposentados que foram prejudicados por um roubo bilionário, com críticas em relação à falta de plano efetivo para compensar as vítimas. O advogado-geral da União afirmou que a restituição é prioridade, porém a situação é preocupante, pois a identificação dos lesados é complexa devido à fraude no INSS. Apesar de promessas, gestores não apresentam soluções concretas e os valores descontados aumentaram significativamente. Simone Tebet alertou que as compensações demandarão recursos adicionais, levantando dúvidas sobre a responsabilidade do governo e a eficácia de suas ações neste contexto.

Entidades suspeitas de fraude aumentam arrecadação em 253% em dois anos

As 31 entidades que mantinham acordos com o INSS para realizar descontos em folhas de aposentados, atualmente sob suspeita de fraudes, registraram um aumento de arrecadação de 253% entre os últimos anos dos governos Bolsonaro e Lula. A arrecadação subiu de R$ 702 milhões em 2022 para aproximadamente R$ 2,5 bilhões em 2024, conforme a CGU. O estudo destacou que 11 dessas entidades sozinhas arrecadaram R$ 1,1 bilhão em 2023. Após a Operação Sem Desconto, todos os acordos foram suspensos, enquanto recomendações da CGU foram ignoradas pela direção do INSS.