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Governadores criticam decreto de controle de armas e governo acelera regulamentação

O ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, está apressando a regulamentação do decreto do presidente Lula, que limita o uso de armas por policiais em abordagens. As portarias com diretrizes devem ser enviadas em janeiro, embora a resistência de governadores como Claudio Castro, Ronaldo Caiado e Ibaneis Rocha represente um obstáculo. Alguns consideram o decreto uma intromissão federal na autonomia estadual e um incentivo ao crime organizado, já que condiciona repasses financeiros às conformidades do mesmo. O caso recente de uma jovem baleada pela PRF estimulou ainda mais a urgência na implementação da medida.

Governo Lula insiste em manter decreto polêmico sobre uso de força policial

O governo Lula planeja manter o novo decreto que regulamenta o uso de força pelas polícias, apesar da resistência expressa por governadores de oposição e do secretário de Segurança do DF. O decreto estabelece limites rigorosos para o uso de armas de fogo, proibindo sua utilização contra pessoas desarmadas que não representem risco imediato. O ministro da Justiça destacou que as diretrizes visam padronizar a política de segurança no Brasil, embora críticos aleguem que o governo esteja condicionando repasses de recursos à adesão ao decreto. A situação gera intenso debate sobre segurança pública no país.

Bancada da bala se mobiliza para revogar decreto que regulamenta uso da força policial

Deputados da bancada da bala estão se mobilizando para derrubar o decreto do presidente Lula que regulamenta o uso da força policial no Brasil. Publicado na véspera de Natal, o decreto estabelece a força como último recurso e determina a atuação das forças de segurança. Governadores e políticos de direita se opõem à medida, considerando-a uma invasão de competências do legislativo. O deputado Alberto Fraga lidera a articulação para reverter as regras. O decreto prevê um Comitê Nacional de Monitoramento para garantir que a força seja usada com responsabilidade e transparência, além de métodos para proteger os direitos humanos.

Ibaneis critica decreto de Lula como entrega da população aos bandidos

O governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, criticou vigorosamente o decreto de Luiz Inácio Lula da Silva que restringe o uso da força por policiais. Segundo Ibaneis, a norma intimida as forças de segurança e entrega a população aos criminosos, ao limitar o uso da arma de fogo apenas em situações de risco. Ele destacou que este decreto, que estabelece regras rigorosas sobre abordagens e uso de força, com resultado de ferimentos ou mortes, também determina que o uso da força deve ser a última opção. A ordem foi mencionada com desdém por outros governadores.

Novo decreto sobre uso da força policial gera polêmica e críticas

O decreto assinado pelo presidente Lula atualiza normas sobre o uso da força policial, proibindo o uso de armas de fogo em situações onde não há risco imediato. Especialistas sugerem que essas diretrizes, embora relevantes, não trarão mudanças significativas nas práticas policiais estaduais. As regras estabelecem que a força deve ser proporcional à ameaça e prevê a criação de um Comitê Nacional de Monitoramento do Uso da Força, visando padronizar a segurança pública. No entanto, a implementação dessas diretrizes enfrenta resistência entre governadores e a questão da eficácia nas operações continua a ser debatida.

Caiado critica decreto de Lula como presente ao crime organizado

O governador de Goiás, Ronaldo Caiado, criticou duramente o decreto presidencial de Luiz Inácio Lula da Silva, que regulamenta o uso da força policial e institui restrições ao uso de armas de fogo. Caiado qualificou o decreto como um 'presente de Natal' ao crime organizado, alegando que a medida concentra-se em crimes de menor gravidade, ignorando as ameaças do crime organizado. Ele classifica a decisão como uma 'chantagem explícita' contra os Estados, pois liga fundos de segurança ao cumprimento das novas normas. Um Comitê Nacional monitorará a implementação das diretrizes estabelecidas por Lula.

Governo anuncia novo decreto que permite clubes de tiro próximos a escolas

O governo federal, através do senador Jaques Wagner, anunciou a edição de um novo decreto permitindo a continuidade de clubes de tiro já estabelecidos próximos a escolas até julho de 2023. Essa medida visa evitar a votação de um projeto no Congresso que poderia revogar restrições ao acesso a armas, implementadas pelo presidente Lula. O novo decreto, previsto para ser publicado até a próxima segunda-feira, revisará normas como a proibição do uso de armas em atividades não declaradas na compra e a exclusividade do Iphan na validação de armas históricas, buscando apaziguar preocupações de senadores.

Câmara aprova projeto para suspender decreto de armas em acordo com o governo

A Câmara dos Deputados aprovou um projeto que suspende alguns trechos do decreto de armas assinado pelo presidente Lula em 2023. O projeto, de autoria do deputado Ismael Alexandrino, visa modular os impactos do decreto para não prejudicar o esporte nem piorar a segurança pública. Ele derruba oito trechos do decreto, incluindo a habitualidade por calibre e a distância mínima dos clubes de tiro em relação às escolas. A proposta também elimina a exigência de relatório do IPHAN para armas de coleção e dispensa a concessão de Certificado de Registro.