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A vitória de Fernanda Torres no Globo de Ouro como melhor atriz gerou uma repercussão nas redes sociais que superou outros assuntos, como a polêmica em torno de um soldado israelense no Brasil. Com 2,5 milhões de menções, a conquista de Torres foi 50 vezes mais comentada que a fuga do soldado, que teve apenas 43,3 mil menções. Com apenas 7% de críticas em meio a uma maioria positiva, a situação demonstra como a arte pode influenciar o debate público e desviar a narrativa política, conforme reportado pela Quaest. O filme 'Ainda Estou Aqui' teve papel crucial nesse impacto.

Sidônio Palmeira, novo ministro da Secretaria de Comunicação Social do governo Lula, afirmou que a administração enfrenta desafios na comunicação, que não se restringem apenas à Secom. Ele ressaltou a necessidade de modernizar a gestão para incluir uma abordagem digital eficiente, crítica à operação atual que considera analógica. Sidônio defende que é essencial alinhar as políticas públicas com a percepção popular, garantindo que a população tenha clareza sobre as ações do governo, especialmente em áreas como saúde. Esta experiência representa um grande desafio para ele, que vem da iniciativa privada e nunca trabalhou no setor público anteriormente.

José Luiz Datena criticou o cantor Gusttavo Lima por decidir se filiar a um partido e candidatar-se à presidência da República nas próximas eleições. Durante a transição de programas no SBT, ele compartilhou sua própria experiência negativa ao tentar ser candidato à Prefeitura de São Paulo, aconselhando o sertanejo a não se aventurar na política. Datena ressaltou que a política é um campo complicado e que, embora Lima seja um artista talentoso, ele deveria permanecer em sua carreira musical. O apresentador expressou seu arrependimento por ter se envolvido no meio político, afirmando que ele pagou um preço alto por isso.

O governador de Minas Gerais, Romeu Zema, do partido Novo, não participará do ato de 8 de janeiro promovido pelo governo Lula, conforme informações obtidas pela Itatiaia. O evento, que reúne presidentes dos Três Poderes e governadores, despertou críticas entre membros de direita, levando Zema a recuar de sua presença, que havia sido confirmada no ano anterior. Fontes indicam que pressões internas no Novo influenciaram sua decisão, com a expectativa de que seu posicionamento seja uma tendência entre outros governadores de direita. Há analistas que consideram a intenção de Lula transformar o ato em um palanque político.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva anunciou a demissão de Paulo Pimenta do cargo de secretário de Comunicação Social (Secom) da Presidência da República. Pimenta deixará a função na próxima quarta-feira e entrará em férias, com Sidônio Palmeira assumindo a Secom na semana seguinte. A mudança foi confirmada em reunião no Palácio do Planalto. Sidônio, marqueteiro com experiência em campanhas vitoriosas, já estava em transição para a nova função. O futuro de Pimenta no governo será discutido após suas férias, havendo possibilidade de novos cargos como líder do governo na Câmara.

No dia 1º de abril de 1964, Rubens Paiva proferiu um discurso histórico ao vivo na Rádio Nacional, convocando a sociedade a resistir ao golpe militar que se instaurava no Brasil. Ele, deputado federal por São Paulo e defensor do presidente João Goulart, pediu aos trabalhadores e estudantes que se unissem em greve geral para apoiar a legalidade. Apesar de seu papel vital na resistência, Paiva foi preso, torturado e assassinado em 1971. Sua morte e a luta contra a ditadura se tornaram símbolos da resistência à repressão militar no Brasil e de busca pela verdade até hoje.

João Brant, secretário de Políticas Digitais do governo Lula, criticou as recentes mudanças de Mark Zuckerberg, CEO da Meta, sobre o tratamento de conteúdos nas plataformas da empresa. Em sua postagem no Instagram, Brant alertou que a Meta prioriza a liberdade de expressão, sacrificando a proteção dos direitos individuais e coletivos, o que, segundo ele, alimenta o ativismo extremista. Ele ainda apontou uma conexão entre a Meta e o governo de Donald Trump. A declaração de Zuckerberg sobre 'tribunais secretos' na América Latina foi interpretada como uma indireta ao STF, refletindo tensões políticas crescentes.