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Explosões de pagers do Hezbollah levantam suspeitas sobre ação do Mossad

Na terça-feira (17/9), o Líbano vivenciou uma série de explosões simultâneas em pagers utilizados pelo Hezbollah, resultando na morte de pelo menos 12 pessoas e ferimentos em cerca de 2,8 mil. A ação, considerada sofisticada, gerou suspeitas de envolvimento do Mossad, serviço de inteligência israelense, que teria implantado explosivos em 5 mil pagers encomendados pelo grupo. O Hezbollah acusou Israel de ser responsável, enquanto autoridades israelenses não se pronunciaram. As explosões criaram caos em hospitais e levantaram questões sobre a segurança interna do Hezbollah em meio ao crescente conflito na região entre Israel e grupos armados.

Israel ataca e mata dois comandantes do Hezbollah no Líbano

As Forças de Defesa de Israel anunciaram, neste domingo, a morte de dois comandantes do Hezbollah em ataques na região de Khiam, no sul do Líbano. Um dos mortos é Youssef Ahmad Nun, membro da Força Radwan, grupo de elite responsável por ataques a Israel. O outro, Farouk Amin Alasi, também foi assassinado pela Força Aérea de Israel, e é conhecido por suas operações na área. As IDF continuam com ataques aéreos e operações terrestres, localizando armamentos do Hezbollah. A situação na região é tensa, com força total das operações israelenses contra ameaças terroristas persistentes.

Naim Qassem é o novo líder do Hezbollah após morte de Nasrallah

Naim Qassem foi nomeado como novo líder do Hezbollah, substituindo Hassan Nasrallah, que morreu em um ataque israelense recente em Beirute. Com uma carreira de mais de trinta anos no grupo extremista, Qassem era anteriormente o número dois da organização e foi escolhido pelo conselho da Shura para ocupar a posição máxima na terça-feira (29). A figura sênior, que tem uma história rica na política libanesa e no ativismo xiita, está comprometida em continuar lutando contra Israel. Ele também pediu um cessar-fogo, mas afirmou que o grupo não desistirá de suas armas.

Eua não encontram provas de bunker do Hezbollah em hospital de Beirute

O governo dos Estados Unidos questionou as alegações de Israel sobre a suposta utilização de um hospital em Beirute pelo Hezbollah como um bunker para esconder 500 milhões de dólares. O secretário de Defesa, Lloyd Austin, afirmou que não foram encontradas evidências concretas da exata localização do esconderijo. Por sua vez, Israel defende que o bunker é fruto de atividades terroristas e apresenta detalhes a respeito de construções vizinhas que serviriam como entradas. O hospital mencionado, Al-Sahel, categoricamente rejeitou as acusações, e pedidos de verificação por parte do Exército libanês foram realizados.

Israel descobre bunker secreto do Hezbollah com US$ 500 milhões em Beirute

As Forças de Defesa de Israel anunciaram a descoberta de um bunker do Hezbollah sob um hospital em Beirute, que servia como centro financeiro do grupo. No local, estavam mais de US$ 500 milhões, em dinheiro e ouro. O bunker, monitorado por Israel durante anos, era associado a Hassan Nasrallah, ex-líder do Hezbollah, que foi morto em setembro. A operação resultou na evacuação do hospital, e Israel garantiu que não atacaria o esconderijo. O diretor do hospital negou a acusação e pediu uma inspeção militar ao Exército libanês para averiguar a situação.

Hezbollah pode representar risco para o Líbano, afirma Najib Mikati

Najib Mikati, o primeiro-ministro do Líbano, alertou que a aliança do Hezbollah com os palestinos na Faixa de Gaza pode comprometer a segurança libanesa. Em uma entrevista, ele condenou os ataques israelenses às tropas da ONU e afirmou que sua contraparte israelense deseja uma guerra regional. Apesar das críticas ao Hezbollah por intensificar os ataques contra Israel, que resultaram em mais de 2.000 mortes no Líbano, Mikati também condena as ações de Israel. Ele enfatizou a importância de manter a segurança do Líbano enquanto lida com a complexa situação política interna e os interesses da ONU.

Tanque israelense colide com posto da ONU durante conflito no Líbano

Neste domingo, Israel reportou que um de seus tanques colidiu com um posto da ONU no sul do Líbano, enquanto tentava evacuar soldados feridos sob fogo. Em um comunicado, o exército israelense explicou que um tanque recuou várias distâncias e atingiu a posição da Unifil, que anteriormente havia denunciado a invasão de dois tãoques israelenses em suas instalações. A Unifil detalhou que os tanques destruíram o portão principal e geraram fumaça, resultando em irritações para quinze membros de sua equipe. A situação gerou protestos internacionais, reafirmando a gravidade do incidente.

Conflito no Líbano: ONU acusa Israel de invadir base da missão de paz

A ONU declarou que Israel invadiu uma base da Unifil no Líbano, após forças israelenses derrubarem os portões do posto da missão de paz. Um incidente ocorreu após Israel bombardeios repetidos na região, reivindicando que os tanques acionaram ao tentarem fugir de um ataque do Hezbollah. Segundo a Unifil, os tanques permaneceram na base por 45 minutos, levando a reações adversas em soldados da ONU. Israel, sob pressões internacionais, mantém a exigência da retirada da Unifil das áreas de conflito, o que intensifica a tensão entre os dois lados, já afetados por uma guerra prolongada.

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