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Entidades suspeitas de fraude aumentam arrecadação em 253% em dois anos

As 31 entidades que mantinham acordos com o INSS para realizar descontos em folhas de aposentados, atualmente sob suspeita de fraudes, registraram um aumento de arrecadação de 253% entre os últimos anos dos governos Bolsonaro e Lula. A arrecadação subiu de R$ 702 milhões em 2022 para aproximadamente R$ 2,5 bilhões em 2024, conforme a CGU. O estudo destacou que 11 dessas entidades sozinhas arrecadaram R$ 1,1 bilhão em 2023. Após a Operação Sem Desconto, todos os acordos foram suspensos, enquanto recomendações da CGU foram ignoradas pela direção do INSS.

INSS inicia ressarcimento de aposentados e pensionistas por cobranças indevidas

O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) iniciará o pagamento de R$ 292.699.250,33 a aposentados e pensionistas a partir de 26 de maio devido à devolução de valores cobrados indevidamente por associações. Beneficiários afetados serão notificados pelo aplicativo Meu INSS a partir de 14 de maio, onde poderão verificar quais associações realizaram os descontos indevidos. O reembolso ocorrerá entre 26 de maio e 6 de junho, com um calendário específico para diferentes finais de benefícios. Investigadores da Polícia Federal lidam com as fraudes, que somam cerca de R$ 6,3 bilhões desviados desde 2019.

Oposição dá início a CPI do INSS para investigar fraudes em aposentadorias

A oposição no Congresso protocolou, no dia 12 de maio de 2025, um pedido para a criação de uma CPMI destinada a investigar possíveis fraudes envolvendo o INSS. O movimento, que conseguiu 259 assinaturas, foi liderado pela senadora Damares Alves e pela deputada Coronel Fernanda. A iniciativa surgiu após uma operação da Polícia Federal, chamada Sem Desconto, que revelou irregularidades em descontos indevidos sobre aposentadorias e pensões. O presidente do Congresso, Davi Alcolumbre, tem se mostrado cauteloso em avançar com a proposta devido a sua recente aproximação com o governo federal.

Lula não define prazo para devolução de valores do INSS e culpa governo Bolsonaro

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou durante uma coletiva em Moscou que não tem prazo para a devolução do dinheiro desviado do INSS, relacionado a fraudes na gestão anterior. Ele destacou a necessidade de investigar meticulosamente o caso, que envolve a inclusão indevida de nomes de aposentados em listas, e culpou Jair Bolsonaro pela situação. Com cerca de R$ 6,3 bilhões envolvidos, Lula garantiu que os prejudicados não arcarão com os ônus, mas sim as entidades responsáveis. A investigação continua com apoio da Polícia Federal e Controladoria-Geral da União.

Governo Lula reage a acusações de fraudes no INSS feitas por Nikolas Ferreira

O governo Lula respondeu a Nikolas Ferreira, que afirmou que a gestão não agiu contra fraudes no INSS. Através de parlamentares, a administração buscou desmentir as alegações do deputado, que geraram milhões de visualizações nas redes sociais. Durante uma reunião de emergência, foi decidido que os deputados produziriam vídeos se opondo aos ataques. O Planalto argumenta que ações investigativas estão em curso e que órgãos como a CGU e a PF estão comprometidos na luta contra fraudes. A resposta à crise é considerada crucial para preservar a narrativa governamental e evitar danos à imagem pública do Lula.

Fraudes no INSS: Procon-SP alertou governo sobre descontos irregulares em 2019

Em 2019, o Procon-SP alertou o governo Bolsonaro sobre 16.000 descontos irregulares no INSS, com queixas crescendo de 2.269 em 2017 para 7.564 em 2019. A Polícia Federal revelou fraudes de R$ 6,5 bilhões por cobranças indevidas, levando à demissão do presidente do INSS e do ministro da Previdência. As reclamações aumentaram drasticamente sob os governos de Bolsonaro e Lula, culminando em 220,3 mil registros em 2023. A operação “Sem Desconto”, deflagrada em 2025, investiga irregularidades e resultou em prisões, enquanto o governo suspendeu acordos que permitiam os descontos ilícitos.

Gleisi Hoffmann busca apoio para barrar CPMI sobre fraudes no INSS

A ministra Gleisi Hoffmann, das Relações Institucionais, convocou apoio de líderes da base governista para impedir a instalação da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que investiga supostas fraudes no INSS. O pedido ocorre em um momento em que a responsabilidade pelo crescimento das denúncias de irregularidades aumenta. Hoffmann enfatiza a necessidade de unidade e mobilização frente a essa ameaça, ressaltando a urgência de proteger as ações do governo. A CPMI, se instaurada, poderá trazer um fortalecimento da oposição e impactar a agenda política do governo, exigindo uma reação rápida do entorno governamental.

Aposentados enfrentam fraudes em empréstimos consignados no INSS

Aposentados e pensionistas do INSS levantaram sérias preocupações sobre refinanciamentos não autorizados em empréstimos consignados. Relatos de contratos de empréstimos ativos sem consentimento são alarmantes, com alguns beneficiários apresentando até 11 registros simultâneos. Essa prática gera lucros gigantescos para instituições financeiras, pois cada renegociação aumenta a dívida e os juros. O Tribunal de Contas da União já registrou 35 mil queixas sobre essas irregularidades em 2023, enquanto o INSS permite que os descontos continuem sem exigir comprovações adequadas, expondo os aposentados a dívidas ainda maiores sem seu conhecimento explícito.