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O presidente Lula recebeu informações do ministro Mauro Vieira sobre a reunião com o secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio. A conversa, considerada amistosa, sinaliza uma distensão nas relações bilaterais, marcadas por tensões devido ao tarifaço de Donald Trump. Lula e Trump podem se encontrar na Malásia, onde ambos participarão da Cúpula da Asean. O governo brasileiro busca revogar tarifas e sanções ligadas ao ex-presidente Jair Bolsonaro. Uma nota conjunta foi emitida, o que demonstra alinhamento entre as nações. Uma próxima reunião ainda não está agendada, mas é considerada uma prioridade.

O ministro Cristiano Zanin, do STF, votou contra a prorrogação da desoneração da folha de pagamento, considerando a lei inconstitucional por falta de estimativas financeiras que garantissem o controle fiscal. Ele alertou que a Lei 14.784, aprovada em 2023, desconsiderou a obrigação de apresentar compensações para a renúncia de receitas, afetando a sustentabilidade fiscal. Zanin, alinhado com uma liminar de 2024 que já suspendia a prorrogação, não anulou efeitos passados da lei. O julgamento ainda conta com os votos dos demais ministros até 24 de outubro, enquanto a AGU discute os impactos fiscais.

Na tarde de 16 de outubro, o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, encontrou-se com o secretário de Estado norte-americano, Marco Rubio, na Casa Branca. O encontro de mais de uma hora centrou-se na tentativa do governo Lula de reverter tarifas comerciais impostas pelo ex-presidente Donald Trump. A reunião começou com uma conversa particular e passou a incluir equipes dos dois lados. Durante a agenda, discutiram as sanções impostas aos brasileiros e a possibilidade de um encontro entre Lula e Trump. A situação econômica continua tensionada entre os dois países.

As reuniões entre o secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, e o chanceler brasileiro, Mauro Vieira, ocorreram em Washington, encerrando-se com uma agenda repleta de tópicos relevantes. A primeira parte conversacional durou cerca de 15 minutos, seguida por uma segunda reunião expandida que se estendeu por aproximadamente 50 minutos. Embora o foco principal tenha sido a situação das tarifas impostas pelo presidente Donald Trump ao Brasil, também puderam ser discutidas importantes questões geopolíticas, como a tensão na Venezuela, a relação com a China, a guerra na Ucrânia e assuntos sobre os Brics, preparando o terreno para um futuro encontro entre Lula e Trump.

Uma operação da Polícia Federal, em parceria com a ANP e o Ministério da Agricultura, investiga uma suposta fábrica clandestina de bebidas em Cocal do Sul, SC. O foco da ação, que ocorre em mais quatro estados, é descobrir a origem do metanol que contaminou bebidas e causou oito mortes no Brasil, sendo seis em São Paulo e duas em Pernambuco. As equipes estão recolhendo amostras para análises no Instituto Nacional de Criminalística. Esta fiscalização busca garantir a segurança dos consumidores e prevenir novas intoxicações por metanol, que já afetaram várias regiões do país.

Após cortes de cargos do Centrão pelo governo, a disputa pelo Tribunal de Contas da União (TCU) promete esquentar. O Centrão, liderado por jornais e caciques políticos, planeja lançar candidatos para a próxima vaga na Corte, que se abrirá em fevereiro de 2026 com a saída de Aroldo Cedraz. Hugo Motta havia prometido a vaga ao PT em troca de apoio, mas agora, os partidos aliados não apoiarão a indicação petista, alegando falta de votos. Com nomes do Centrão em alta, a eleição tende a beneficiar candidatos com consenso entre as siglas, especialmente com apoio do PL de Bolsonaro.

O presidente argentino, Javier Milei, enfrenta um colapso econômico profundo e recebeu uma oferta de resgate de US$ 20 bilhões do presidente dos EUA, Donald Trump. No entanto, a ajuda está condicionada a uma vitória do partido de Milei nas eleições legislativas, o que foi interpretado como uma tentativa de Trump de interferir nos assuntos internos argentinos. O peso argentino despencou após esses comentários, enquanto opositores de Milei denunciaram extorsão. A situação evidenciou os riscos de depender do apoio americano e complicou a já desafiadora posição política e econômica de Milei na Argentina.