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Presidente municipal do PL em São Paulo critica indicação de Bolsonaro do coronel Ricardo Mello Araújo como vice de Ricardo Nunes, alegando que ele não agrega votos. Aliados compartilham da mesma avaliação, mas consideram difícil rejeitar um nome indicado pelo ex-presidente. Mello Araújo deve ser anunciado como vice de Nunes pelo governador Tarcísio de Freitas. A escolha de Mello Araújo é vista como uma forma de passar um recado aos eleitores bolsonaristas e enfraquecer as articulações do coach Pablo Marçal. Ex-chefe da Rota e presidente da Ceagesp na gestão Bolsonaro, Mello Araújo representa a terceira geração de sua família na PM de SP, com avaliações divergentes sobre sua gestão.

Valdemar Costa Neto, presidente nacional do PL, afirmou em propaganda na TV que, se a candidatura de Jair Bolsonaro for impedida, ele escolherá o candidato à Presidência da República pelo partido em 2026. Costa Neto destacou que Bolsonaro possui os votos necessários e que a sigla deve isso a ele, tornando o PL o maior partido do Brasil. Apesar da proibição de se falarem pelo STF, a peça publicitária foi ao ar no sábado, mencionando a inelegibilidade de Bolsonaro até 2030 pela justiça eleitoral.

A primeira-dama Janja da Silva criticou o projeto de lei na Câmara que prevê pena de homicídio simples para abortos em fetos com mais de 22 semanas, alegando que tal medida ataca a dignidade das mulheres e meninas. Ela enfatizou a importância do Congresso aprovar ações que garantam o acesso ao aborto seguro e legal pelo SUS, nos casos já previstos em lei. Janja ressaltou que o projeto pode resultar em condenações maiores para mulheres que abortarem após um estupro do que para os próprios estupradores, defendendo a proteção e acolhimento das vítimas.

O PT e o PL recorreram ao TSE contra a decisão da Justiça Eleitoral do Paraná que absolveu o senador Sergio Moro da acusação de abuso de poder econômico nas eleições de 2022. Os advogados das legendas de Lula e Bolsonaro alegam irregularidades financeiras na pré-candidatura de Moro à presidência. O TRE considerou a denúncia improcedente, absolvendo o senador por 5 votos a 2. O MP Eleitoral aponta gastos de R$ 2 milhões, enquanto PL e PT alegam gastos irregulares de R$ 7 e R$ 21 milhões, respectivamente. As siglas pedem cassação da chapa e inelegibilidade de Moro por oito anos.