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Depoimento de Mourão pode esclarecer suposta trama golpista no Brasil

Hamilton Mourão, senador e ex-vice-presidente, depõe ao STF como testemunha no caso do suposto plano de golpe de Estado em 2022. Embora não tenha sido mencionado na denúncia da Procuradoria-Geral da República contra Jair Bolsonaro e outros, Mourão já se posicionou sobre a investigação, descrevendo-a como 'plano sem pé nem cabeça'. Ele argumentou que não vê crime em 'escrever bobagem' e destacou a desconfiança de indivíduos condenados com relação à Justiça brasileira, pedindo asilo político na Argentina para eles. Sua oitiva acontece no dia 23 de maio de 2025.

Aldo Rebelo: de comunista a testemunha bolsonarista em trama golpista

Aldo Rebelo, ex-ministro e ex-presidente da Câmara, foi advertido por Alexandre de Moraes durante seu depoimento em um caso que investiga uma trama golpista para manter Jair Bolsonaro no cargo. Nascido em Alagoas, Rebelo foi deputado federal por seis mandatos e teve uma trajetória política marcada por sua filiação ao PCdoB, a qual durou 40 anos. Nos últimos anos, distanciou-se da esquerda tradicional, aproximando-se de líderes da direita, incluindo Bolsonaro. Hoje, ele presta depoimento como testemunha de defesa de Almir Garnier, ex-comandante da Marinha, em um contexto conturbado na política brasileira.

Tragédia na Baixada: ex-presidente da Câmara de Nilópolis é assassinado

Jorge Henrique da Costa Nunes, conhecido como Dedinho, ex-presidente da Câmara de Nilópolis, foi assassinado a tiros na tarde de 23 de maio de 2025, em frente à sua residência na Baixada Fluminense. Segundo a Prefeitura de Nilópolis, ele chegou ao Hospital Municipal Juscelino Kubitschek já sem vida. As investigações iniciais da polícia indicam que um carro se aproximou da casa do político e disparou. A Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense está à frente da apuração. Vale lembrar que Dedinho teve sua candidatura indeferida na última eleição e estava envolvido em polêmicas anteriores.

Aldo Rebelo é ameaçado de prisão por Moraes durante depoimento no STF

Durante um depoimento no Supremo Tribunal Federal, o ex-ministro da Defesa Aldo Rebelo teve uma acalorada discussão com o ministro Alexandre de Moraes, que o ameaçou de prisão por desacato. Rebelo, que era testemunha em um caso relacionado a um suposto plano de golpe, se negou a responder perguntas de Moraes de forma direta. O ex-ministro argumentou que sua interpretação da língua portuguesa não poderia ser censurada. A tensão aumentou quando Moraes insistiu para que Rebelo confirmasse sua presença em uma reunião chave, levando a ponderações sobre a natureza das declarações feitas durante o encontro.

Mourão nega participação em reuniões golpistas do governo Bolsonaro

O senador Hamilton Mourão, durante depoimento ao Supremo Tribunal Federal, afirmou que nunca participou de reuniões no governo de Jair Bolsonaro para discutir a decretação de medidas de exceção no Brasil. Mourão, que foi vice-presidente, garantiu que não presenciou nem teve conhecimento de tais reuniões com teor golpista e que as conversas com Bolsonaro após a derrota nas eleições de 2022 focaram na transição do governo. O senador relatou que tomou conhecimento dos eventos do dia 8 de janeiro por meio da televisão, enquanto estava em casa, sem participação alguma nas discussões relacionadas.

Tensões no governo brasileiro sobre ameaças de sanções dos EUA

O governo brasileiro enfrenta divergências sobre como responder às possíveis sanções dos EUA ao ministro Alexandre de Moraes. Enquanto o Planalto defende uma reação rápida, o Itamaraty sugere esperar uma ação concreta. A ameaça de sanções, discutida por Marco Rubio, leva a um silêncio oficial que reflete a crise diplomática. O governo americano usa a Lei Global Magnitsky para justificar as sanções, alimentando preocupações sobre a soberania do Brasil. Embora a resposta rápida seja desejada, o governo busca evitar um confronto midiático com a oposição, que tenta capitalizar a situação politicamente, complicando ainda mais o cenário.

Justiça dos EUA derruba veto de Trump a alunos internacionais em Harvard

A Justiça dos Estados Unidos decidiu vetar a proibição imposta pelo governo Trump que impedia estudantes estrangeiros de frequentar a Universidade Harvard. A decisão ocorreu após um processo movido pela instituição, alegando que a medida teria consequências devastadoras para cerca de 7.000 alunos internacionais. A juíza Allison Burroughs, nomeada por Barack Obama, determinou que a ordem do governo seja suspensa. Os estudantes internacionais, que representam um quarto do corpo discente da universidade, continuarão com a possibilidade de obter visto de estudante e permanecer nos EUA, enquanto o governo avalia possíveis recursos legais.

Ex-Bope é preso por cobrar para treinar traficantes do Comando Vermelho

Ronny Pessanha, ex-policial do Bope, é investigado por treinar traficantes do Comando Vermelho, cobrando R$ 1.500 por hora. A Polícia Civil revelou que Pessanha, expulso em 2022, já havia sido preso em 2020 por crimes, incluindo extorsão. Documentos mostram sua conexão com criminosos, com áudios em que se autodenomina especialista em táticas de combate. Além de treinos, ele alugava automóveis luxuosos para os traficantes, como um McLaren. Novamente preso em março de 2025, enfrenta acusações de associação ao tráfico e organização criminosa. As investigações seguem em andamento.